SISMO HOJE DE MANHÃ

Um sismo de magnitude 3.2 na escala de Richter, cujo epicentro se localizou na Galiza, Espanha, foi hoje de manhã sentido na região de Monção, Viana do Castelo, anunciou o Instituto de Meteorologia.

Em comunicado, o IM afirma que este sismo “foi sentido com intensidade máxima II/III (escala de mercalli modificada) na região de Monção”.

O IM refere que este sismo foi registado pelas “08:12 nas estações da rede sísmica do Continente”, tendo uma magnitude de 3.2 na escala de Richter e cujo epicentro se localizou a cerca de 24 quilómetros a sudeste de Pontevedra, em Espanha.

“De acordo com informação disponível até ao momento, este sismo não causou danos pessoais ou materiais”, acrescenta o IM.

O IM tinha informado anteriormente ter sido registado pelas 00:00 um outro sismo de magnitude 3.2 na escala de Ritcher, cujo epicentro se localizou a cerca de 20 km a este de Vigo, Galiza, Espanha.

L.

PACTO DE AUTARCAS PARA REDUÇÃO ENERGÉTICA

Documento, que engloba um conjunto de compromissos de redução energética, será assinado esta terça-feira, 29 de novembro, em Bruxelas, envolvendo localidades de mais de 40 países, representando cerca de 60 milhões de habitantes.

O presidente da Câmara Municipal de Monção, José Emílio Moreira, participa na cerimónia oficial de assinatura do Pacto de Autarcas que terá lugar esta terça-feira. No ato, onde estarão vários municípios portugueses, deverá comparecer o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

O Pacto de Autarcas é um compromisso assumido pelos municípios signatários para ultrapassarem as metas traçadas pela União Europeia em matéria de redução energética de emissões de CO2 através de um aumento da eficiência energética e de uma produção e utilização mais limpa da energia.

Sendo um projecto à escala europeia, encontram-se envolvidos municípios de mais de 40 países, representando mais de 60 milhões de habitantes. O município de Monção, já "reconhecido pelas suas boas práticas ambientais" com a distinção atribuída à “Ecopista do Rio Minho”, reforça o seu "compromisso e ambição na racionalização dos recursos energéticos."

C.M.

MONÇÃO PERDE HABITANTES

No espaço de 10 anos, Monção ficou com menos 746 habitantes. De acordo com os Censos 2011, este concelho tem uma população de 19 210 pessoas.

Trata-se de uma situação dificilmente reversível, a desertificação humana de um concelho interior, onde só a sede de concelho mostra tendência de crescimento. Refira-se, aliás, que, em todo o Alto Minho, só Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira mostraram tendência contrária, embora de forma ténue.

Uma das consequências disto é a redução de freguesias, se os critérios defendido pelo Documento Verde da Administração Local forem literalmente cumpridos. Em Monção, teriam, então, de “desaparecer” (associar-se entre si), até ao próximo Verão, 23 das 33 freguesias: Abedim, Anhões, Badim, Barroças e Taias, Bela, Cambeses, Ceivães, Lapela, Lara, Lordelo, Luzio, Sá, Valadares, Messegães, Moreira, Parada, Pinheiros, Podame, Portela, Sago, Segude, Troporiz e Trute.

MONÇÃO E O PODER DE COMPRA

Monção, com 62, 8%, tem um poder de compra abaixo da média do distrito, que é de 73, 6%. Isto de acordo com os dados (referentes a 2009) recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Viana do Castelo, com 89, 74 por cento, é o único concelho do Alto Minho com um poder de compra superior à média do Norte, que é de 87, 64 por cento. Além disso, com Valença (80, 94%), Caminha (80, 34%) e Cerveira (75, 11%), está acima da média do distrito.

Abaixo da média do distrito de Viana do Castelo (Alto Minho), apresenta-se Ponte de Lima (62, 79%), Monção, Paredes de Coura (56, 10%), Melgaço (55, 83%), Arcos de Valdevez (55, 76%) e Ponte da Barca (53, 35%).

O Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio visa caracterizar os municípios "relativamente ao poder de compra numa interpretação ampla de bem-estar material", refere o INE.

INFANTÁRIO ASSALTADO

O infantário de Monção da Misericódia foi assaltado na madrugada de quinta-feira. Os larápios levaram apenas "algumas moedas" e vandalizaram parte das instalações, impossibilitando o seu funcionamento, segundo fonte da instituição

"Partiram os vidros, estroncaram as portas interiores, cortaram fios dos alarmes e levaram apenas umas poucas moedas, mais nada. Não sei o que queriam levar de um infantário, talvez brinquedos de criança", ironizou Armindo da Ponte, vice-provedor da instituição.

O infantário da Santa Casa da Misericórdia de Monção recebe cerca de 130 crianças, também na valência de creche, mas durante o dia de ontem esteve impossibilitado de funcionar.

"Tivemos perícias no local, por parte das autoridades, e entendemos que não havia condições para funcionar, pelo que pedimos aos pais para virem buscar as crianças", disse ainda.

A Misericórdia de Monção admite que durante esta sexta-feira a atividade naquele infantário poderá regressar à normalidade.

L.