terça-feira, 31 de maio de 2016

FINAL DA ÉPOCA 2015/2016

Vou começar pelos escalões de formação no que diz respeito ao futebol de sete e de onze. 
No escalão de  benjamins (nascidos em 2006), o D.Monção está em 4º lugar com 9 pontos num universo de seis equipas sendo 1º classificado o Chafé, com 21 pontos em 8 jogos realizados. Nos benjamins, nascidos em 2005, a equipa do Moreira foi 1º classificado com 21 pontos enquanto que o Monção ficou em 5º com 4 pontos, na série E do mesmo escalão a equipa dos Raianos ficou em último lugar com zero pontos. 
Em Infantis, na série B, o Monção ficou em 5º lugar com 10 pontos. O Moreira, na série D, também ficou em 5º lugar com 6 pontos e os Raianos na série F ficou em 2º lugar com 12 pontos. 
No futebol de onze, em iniciados, na série A o Desportivo ficou em 2º lugar com 18 pontos enquanto que na série B o Moreira ficou em terceiro lugar com 17 pontos e o Raianos em último com 0 pontos.Em juvenis o Desportivo de Monção na 2ª divisão ficou em terceiro lugar com 15 pontos,não alcançou pontos suficientes para subir á primeira divisão, no entanto fez uma excelente época,já o Moreira que militou na 1ª divisão deste escalão acabou por descer ao 2º escalão por ter ficado classificado em penúltimo lugar com 10 pontos. 
Finalmente os juniores no torneio extraordinário está em 4º lugar com 10 pontos e apesar de ainda faltar um jogo não lhe é possível subir qualquer lugar pois a equipa que se encontra imediatamente a seguir tem mais 5 pontos. 

Falemos agora dos seniores,começando pela 2º divisão distrital onde militaram e continuarão a militar as equipas do Raianos, Moreira e Longos Vales. Esta ultima equipa do L.Vales terminou a época em penúltimo lugar com 13 pontos, o Moreira mais acima um lugar, ou seja, em 16º com 17 pontos. O Raianos foi a equipa melhor classificada, ocupando o 13º lugar com 41 pontos,esperamos melhores resulta dos para a próxima época.
Na 1ª divisão, o D. Monção ficou classificado em 8º lugar com 41 pontos (meio da tabela), tendo sido o P. da Barca o campeão, subindo, assim, aos campeonatos nacionais. O Desportivo ainda tem 1 ou 2 jogos,dependendo do resultado da final da taça da Associação de Futebol de Viana do Castelo que se realiza no dia 5 de Junho em Valença, frente ao Atlético dos Arcos, e, se vencer, no dia 12 disputará a Supertaça frente ao P. da Barca. 
Está praticamente tudo dito por esta época mas, mesmo para concluir ainda vos darei umas dicas numa próxima crónica sobre as modalidades amadoras e irei aproveitar para vos informar sobre os resultados das taças.


FRANCISCO FERREIRA

sexta-feira, 27 de maio de 2016

CAVALEIRO DO REINO MAIS FORTE QUE O DRAGÃO VERDE




Custou mas foi. A Coca deu luta mas S. Jorge desferiu golpes fatais e ganhou o combate. Milhares de pessoas aplaudiram o desfecho final. Afinal de contas, vai haver muito e bom Alvarinho para todos. Antes teve lugar a Eucarístia e a Procissão Solene do Corpo de Deus com a presença de todas as cruzes e pendões das paróquias que formam o Arciprestado de Monção. Um momento revelador de recolhimento e devoção da população local. Quem acompanhou o percurso e quem presenciou nos passeios e varandas do centro histórico.   

Meter a lança nas goelas do dragão foi fácil. Cortar a orelha com a espada nem por isso. S. Jorge, montado num cavalo de raça lusitana chamado Oeste, precisou de 13 minutos para derrotar a Coca. Sem dúvida, um dos combates mais disputados dos últimos anos com grande moldura humana a encher o anfiteatro do Souto.
Como diz a tradição, vamos ter um ano com muito e bom vinho Alvarinho nas adegas e mesas. Com a ajuda do cavaleiro, aproximam-se colheitas favoráveis. Agora basta tratar do vinhedo convenientemente com o sulfato em dose equilibrada e a vindima no tempo certo. Caso para dizer, toca a trabalhar porque vamos ter um vinho de estalo.
Os monçanenses saíram do combate bastante satisfeitos. Via-se no olhar, no sorriso, no caminhar despreocupado, no contacto com vencedor e vencida e nos comportamentos de contida alegria. Até o governador da praça, Augusto de Oliveira Domingues, muito felicitado pelos colegas e público, deixava escapar sorrisinhos de satisfação.
Aos escribas, realçou a importância do combate regressar ao feriado de Corpo de Deus e lembrou a revitalização económica do burgo associada às festividades: “Monção encheu-se de gente e a tradição foi mantida num combate difícil para S. Jorge porque a Coca deu bastante luta. Ganhou o bem. Estamos contentes. Foi um bom torneio com um resultado justo”.
Também Paulo Barros, S. Jorge pela segunda vez, denotava alegria com a segunda vitória consecutiva sobre o dragão. Disse: “estava receoso e até passei duas noites em que praticamente não dormi mas acabei por fazer um bom combate e vencer a Coca. Custou mais que o ano passado, contudo, penso que controlei bem o Oeste, algo nervoso, e estivemos ambos bem”.
Antes de medirem forças no anfiteatro do Souto, tanto o cavaleiro do reino como o dragão verde, empurrado por quatro valentes e mais um nas entranhas para lhe movimentar a cabeça, tiveram a oportunidade de assistir a um espetáculo teatralizado em plena arena do combate. Por esta altura, já o anfiteatro fervilhava de gente.
Bem conseguido e muito aplaudido, o espetáculo “São Jorge e o Dragão” contou com a participação de diversas associações do concelho e alguns adultos e crianças que se quiseram associar à iniciativa. Com encenação de José Ramalho, do Teatro Figura, marcaram presença o Grupo de Bombos de Pias, bandas musicais de Monção e Tangil, Grupo de Dança “All Styles”, Associação de Jovens de Trute e Filarmónica Milagrense.   
Uma novidade com nota positiva a merecer repetição, com estes ou outros protagonistas, em próximas edições. Além do aspeto teatral, que implicou diversos ensaios, houve a necessidade de construção de múltiplos adereços, o que releva o trabalho efetuado pelas pessoas envolvidas no projeto.
Como é habitual, antes do combate entre as forças do bem e do mal teve lugar a Eucarístia e a Procissão Solene do Corpo de Deus com a presença de todas as cruzes e pendões das paróquias que formam o Arciprestado de Monção. Um momento revelador de recolhimento e devoção da população local.
Quem acompanhou o percurso e quem presenciou nos passeios e varandas do centro histórico. A chegada da procissão com as bandas e o sino da Matriz em uníssono e a presença de todas as cruzes no altar voltaram a ser momentos marcantes desta festividade que começou na quarta-feira à noite e termina no domingo com o Cortejo Etnográfico das Freguesias.

C. M.