sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

ALVARINHO E ARTE: UMA LIÇÃO DE VIDA

Um final de tarde apaixonante. Entre o Alvarinho de Anselmo Mendes e a Arte de Manuel Malheiro. Dois monçanenses de excelência. Provaram-se cinco vinhos de caraterísticas distintas. Olharam-se igual número de obras inspiradas naquele néctar precioso. Colhido num território de eleição. Monção e Melgaço.

A apresentação esteve a cargo de Ricardo de Campos. Falou de arte, vinho, amizade e criatividade. Um brinde a tudo isso. António Barbosa sublinhou a ligação perfeita entre o Alvarinho e a Arte. E agradeceu a demonstração de amor à terra de Anselmo Mendes e Manuel Malheiro. Grandes talentos que primam pela diferença, disse.

A história do Alvarinho foi contada por Anselmo Mendes. Romanos, monges, enólogos, empresários. Um trajeto que fez do vinho muito mais que uma simples bebida. Trata-se, acentuou, de um produto cultural gerado com esforço, paixão e cumplicidade.

Manuel Malheiro não falou. Deixou que fosse Helena Mendes Pereira, curadora com ligações à Bienal de Arte de Cerveira, a traduzir com palavras assertivas, as pinturas expostas na sala do território do Museu do Alvarinho.

Enalteceu o relacionamento apertado, quase umbilical, entre o Alvarinho e a Arte. A profundidade, o aroma, a acidez de um lado “aconchegada” no espaço, colorido e textura do outro. Olhamos melhor. Abanamos a cabeça. Na vertical.

Vieram os copos de pé alto. Com Alvarinho dentro. Para mais uns minutos de conversa e aprendizagem. Sobre Alvarinho e Arte, claro. Aqui está mais uma das Expressões do Alvarinho. Saímos a saber mais do que entramos. Afinal de contas, tanto um como outra são uma lição de vida.

C. M.