segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

VEREADOR DAS OBRAS DEIXA CÂMARA

A informação já circula há algum tempo, sem caráter oficial, mas nunca ninguém a desmentiu. Na Câmara Municipal de Monção, o vereador Duarte Amoedo (PSD), que tem a seu cargo o importante pelouro das Obras, deixa as suas funções.
Na sequência disso, o presidente António Barbosa acumulará os pelouros até agora detidos pelo vereador, uma vez que o elementos seguinte da lista, o médico-dentista Fernando Costa, ficará como vereador sem pelouro; isto é, apenas marcará presença, essencialmente, nas reuniões da autarquia, uma vez que continuará a exercer as suas funções profissionais.
Já Duarte Amoedo - cuja pai faleceu recentemente - regressará ás suas funções na liderança da empresa da família. Uma boa razão, entre outras possíveis, até porque, consta, o facto de, pela inerências duas suas funções, não acompanhar, como pretenderia, a vida da empresa, nunca o entusiasmou.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

MUNICÍPIO DE MONÇÃO APROVOU ORÇAMENTO PARA 2020

MONÇÃO APROVOU ORÇAMENTO AMIGO DAS FAMILIAS E FOCADO NO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO

Ontem à noite, em reunião do Executivo Municipal realizada no Centro Cultural do Vale do Mouro, em Tangil, o plano e orçamento para 2020, no valor global de 26.582.132,00 €, foi aprovado por maioria, com os votos contra dos três vereadores do PS. No próximo dia 26, quinta-feira, será analisado e votado na Assembleia Municipal, cuja sessão decorre na Escola Profissional.

O montante destinado ao investimento, dividido em desenvolvimento económico, qualidade ambiental, urbanismo e rede viária nas freguesias, situa-se em 12.040.619,00 € (mais 1.661.294,00€ em relação a 2019). A visibilidade deste aumento far-se-á sentir, de forma equitativa, em todo o território concelhio.

A maioria das intervenções (75,13%) vão decorrer nas freguesias com intervenções no saneamento básico, abastecimento de água, rede viária, criação de percursos/passadiços pedestres, Emparcelamento Agrícola do Vale do Gadanha e Polo Industrial de Messegães.

Na zona urbana, vão continuar os investimentos de requalificação urbanística em curso no centro histórico, estando ainda inscritas verbas especificas para a recuperação interior do antigo edifício das termas, o futuro Museu Municipal e novos passadiços na orla ribeirinha.

Apoio à educação, formação e famílias

No apoio às famílias, referência para a gratuitidade nos transportes escolares para todos os alunos, fichas de atividades (até ao 8º ano de escolaridade), auxílios económicos diretos, bolsa de estudo ao ensino superior, visitas de estudo, transporte para desporto escolar e refeições. No global, representam uma despesa de 967.564,00 €.

Neste capitulo, destaque para a manutenção da tabela de taxas, tarifas e preços e Imposto Municipal de Imóveis na taxa mínima legal (0,30%) com dedução de 20,00 € (1 filho), 40,00 € (2 filhos) e 70,00 € (3 ou mais filhos), bem como para a a devolução aos munícipes de 60% da participação variável no IRS, transferindo a receita de 268.609,00 € para o bolso dos monçanenses.

No próximo ano, o Programa “Monção Social” volta a dispor de uma verba de 100.000,00€ para apoiar os munícipes mais desprotegidos economicamente, através de seis medidas: aquisição de medicamentos; transporte de doentes não urgentes; vacinação infantil; aquisição de bens de apoio; integração de crianças em creche; e obras de recuperação em habitações degradadas. Refira-se que, este ano, o programa apoiou 204 pessoas.

Transferências para as freguesias atingem 1.875,000,00 €.

As transferências financeiras para as juntas de freguesia conhecem um aumento de 125.000,00 €, passando de 1.750.000,00 €, em 2019, para 1.875.000,00 €, em 2020. Os montantes, distribuídos segundo os critérios de igualdade (50%), área (15%), população (25%), e conservação e limpeza (10%), serão transferidos mensalmente pelo município.

Mediante a celebração de protocolo de financiamento, onde estão descriminados os investimentos a efetuar de acordo com ambas as partes, as verbas são geridas pelas juntas. Desta forma, os eleitos locais passam a ter maior autonomia nos respetivos investimentos da sua freguesia.

O endividamento bancário mantém a curva descendente. Sem empréstimos de curto prazo, assistiu-se a uma diminuição de 7,20% nos empréstimos de médio e longo prazo, passando de 4.294.408,77 €, em 2018, para 3.985.094,77 €, no presente exercício.

C.M.



domingo, 1 de dezembro de 2019

NATAL E A ANIMAÇÃO

O programa de Natal do Município de Monção iniciou-se no último dia 29, com a abertura da iluminação natalícia, prolongando-se até 31 de dezembro, com vários momentos culturais, musicais e recreativos alusivos à quadra festiva e religiosa.

Preparada pela autarquia monçanense com colaboração do movimento associativo e dos comerciantes, a programação tem, segundo uma nota da Câmara Municipal, como objetivo fundamental celebrar o nascimento de Cristo e promover o comércio tradicional.

As principais artérias da vila de Monção vão embelezar-se com materiais alusivos à época, transmitindo uma colorida sensação de alegria e luminosidade, sendo visíveis, a cada passo, motivos natalícios onde se apelou à criatividade e imaginação. As obras que ainda decorrem podem, porém, causar alguns constrangimentos.

“Decorações de Natal”

Da programação, a autarquia faz uma referência para a Exposição ao Ar Livre de “Decorações de Natal”. Participam 40 instituições/associações/clubes do concelho que prometem apresentar decorações de fantasia e envolvidas na magia da quadra. A localização dos trabalhos abrange o centro histórico e urbanizações envolventes. podendo ser visualizadas durante todo o mês de dezembro.

Destaca-se ainda o Mercado de Natal, na Praça Deu-la-Deu, entre os dias 5 e 8, e a chegada do Pai Natal em bicicleta, em mota e de barco, nos dias 22 e 24. No dia da consoada, pelas 17h00, realiza-se também o habitual “Brinde de Natal”, da Comissão de Festas em Honra à Virgem das Dores, na Praça-Deu-la-Deu.

Entre 20 e 30 de dezembro, estão previstos miniconcertos musicais nas Varandas do Museu do Alvarinho, Casa do Loreto e Dr. Pinho, bem como nas Escadas do Postigo, junto ao Arquivo Municipal. Nesse mesmo período, a Praça Deu-la-Deu, decorada pela Plataforma de Arte e Cultura (PAC), serviço cultural do município, recebe insufláveis para crianças e a iniciativa “Sabores de Natal”.

Concertos de Natal em Monção e Tangil

Como é tradição, a Banda Musical de Monção e a Banda Musical da Casa do Povo de Tangil presenteiam os munícipes e visitantes com os habituais concertos de Natal. A primeira sobe ao palco do Cine Teatro João Verde nos dias 21 (21h30) e 22 (15h30). A segunda atua no Cento Cultural do Vale do Mouro no dia 21 (21h00).

A Prova Solidária S. Silvestre decorre no dia 28, com inicio às 19h00, unindo a Praça Deu-la-Deu, em Monção, à Praza do Concello, em Salvaterra do Minho. Quem quiser participar, apenas terá de entregar um alimento não perecível que, numa fase posterior, será distribuído pelas famílias mais carenciadas de ambos os lados da fronteira.

Nesta programação de Natal, destacam-se ainda duas exposições: entre 3 e 7, apresentação de trabalhos da APPACDM de Monção e, entre 3 e 20, mostra de pintura e presépios de Maria Albertina Santos. Ambas as exposições decorrem na Casa Museu de Monção/UM, no seguinte horário: terça a sexta, das 9h30 às 17h30, e sábados, das 14h00 às 19h00.

C.M.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

IMPRENSA E MODELOS DE NEGÓCIO

A comunicação social é um dos setores cuja atividade mais se diferencia das restantes. Os meios para conseguir manter a sua finalidade são instrumentos fundamentais para a sustentabilidade de um regime democrático, o debate e o confronto informado de ideias e para o próprio questionamento do poder, nos seus pesos e contrapesos.
Nunca como hoje circulou tanta informação. Todavia, isso não significa que estamos perante uma sociedade melhor informada. O volume de informação manipulada, as fake news e a falta de escrúpulos de quem não se preocupa ou ignora o rigor e critérios jornalísticos também aumentou proporcionalmente. O mundo digital permite que cada um e com diferentes objetivos apresenta mentiras, meias verdades e outras deturpações.
Existem, para juntar a isso, exércitos de trolls nas redes sociais a servir nebulosos interesses políticos e económicos onde quem ousa expressar pensamento de forma diferente se sujeita a ser devorado pelos servidores, conscientes ou inconscientes, dos autores dos posts.
Neste domínio das redes sociais, também não é pacífico o modo como, para uns, os órgãos se comunicação social se deixaram capturar pelas mesmas, usando estas para veicular conteúdos; para outros, não passa, no entanto, do velho axioma de "quando não podes com o inimigo, junta-te a ele". No meio disto tudo, quase nos esquecemos que, até ao presente e apesar de todos os constrangimentos, ainda não existe nada mais eficaz para combater a mentira e a manipulação, que o jornalismo.

A questão essencial que queremos aqui aflorar  é, todavia, sobre a crise que a comunicação social e que verificamos, nos damos conta no dia a dia, lemos ou ouvimos.
Desde logo, com o digital surgiu a ideia de que não se tinha de pagar pelo trabalho jornalístico. Passaria, pois, a ser o único trabalho pelo qual não se teria de pagar para dele beneficiar.
As próprias empresas de comunicação social criaram essa ideia, que o decorrer dos anos revelou já estar totalmente errada, na convicção de que a publicidade compensaria a disponibilização gratuita do trabalho. Hoje isso é apresentado, pelos estudiosos deste fenómeno, como o PECADO ORIGINAL.
Identificado este, lentamente, mas cada vez mais, as empresas de comunicação social começam a limitar o acesso gratuito aos seus conteúdos. Todavia (e salvo raríssimos exceções que confirmam a regra), com as finanças depauperadas, os meios de comunicação social, apesar dos melhores meios a nível de ferramentas tecnológicas, têm maior dificuldade em meios humanos e materiais para investigar os assuntos e questionar os tais poderes, político e económico, de quem passaran a depender para, apenas, sobreviver. O papel de contrapoder dos media, de confrontar e dirigir-se ao poder, está diminuído e vemos muita gente que, em vez de ter vergonha pelo papel que fazem, se orgulham de por os pés (ou patas) no quarto do poder.


No meio disto tudo, ainda não se vê a luz ao fundo do túnel quanto ao modelo de negócio viável para este setor. Há quem advogue o sistema francês do Estado subsidiar a comunicação social (à semelhança dos apoios às artes, como o teatro ou o cinema), quem defenda um cheque-cultura para os estudantes puderem, por exemplo, assinar um meio de comunicação social à sua escolha, quem advogue benefícios fiscais para os consumidores de informação, quem seja contra qualquer tipo de apoios e dependências estatais, antes uma aposta na formação e na literacia jornalística (grande parte da população “come” como informação jornalística o que afinal não o é).
Outra fonte de rendimento para os media - e aqui já parece existir mais consenso - poderá passar pela obrigatoriedade dos "gigantes do ciberespaço" -  e que também distribuem conteúdos desta - disponibilizarem alguma parte dos lucros que acabam por auferir por via destes e não, quando sucede, umas míseras migalhas que "nem dá para mandar cantar um cego".
Não há, pois, unanimidade e o debate é grande sem se chegar, ainda, a uma conclusão. O panorama nos media não é animador, não apenas na imprensa escrita; até as Tv’s não conseguem conquistar público junto das novas gerações!
No meio deste emaranhado está a ganhar adeptos o jornalismo narrativo (ou literário, como também lhe chamam, defendido por Mark Kramer, jornalista e académico em Harvard)) como forma de responder à crise. Um jornalismo criativo não ficcional, uma espécie de narrativa factual em que o jornalista abandona o habitual tom impessoal, em voz passiva, com que noticia os acontecimentos.

Há um assunto que também se fala, mas que já é recorrente; a falta de alguma ética e cultura geral em algumas pessoas que estão no meio. Algo que, diga-se em abono da verdade, não existe só na comunicação social. Serr jornalista é, mais do que tudo, uma vocação para a qual tem de existir, além de uma resiliência (a nível psicológico) para ser exercida com rigor e independência face às pressões a que se está sujeito, um naipe de saberes que lhe permitam "acumular" (perdoem-me a expressão)  conhecimento. Não é por acaso que as empresas, quando efetuam as entrevistas de recrutamento a jornalistas, têm como principal prioridade (mais do que o curriculum escolar) aperceber-se do grau de cultura geral do mesmo. De modo a que o profissional da área se sinta habilitado a mediar devidamente a informação entre o emissor e o recetor, não se limitando a ser um mero "cabo de microfone", mas capaz de estabelecer hierarquias e questionamentos na mesma.
Por exemplo, os conhecimentos em História (recente ou longínqua) são apontados como fundamentais. Só conhecendo o passado estamos em melhores condições de saber interpretar o presente e antever o futuro.
Seja como for, não se trata de um problema só de agora e o tempo tem-se encarregado, aliás, de fazer a seleção natural, com muitos a terem de enveredar por outras áreas profissionais.
A terminar, ainda mais uma referência para os conteúdos em suporte de papel. Neste âmbito, a exceção parecem ser os livros que, segundo vários indicadores, têm conseguido resistir a esta erosão. Os e-books ainda não conseguiram tornarem-se tão populares como os jornais e as revistas digitais.

Manuel Sotomaior

PS - Uma conferência sobre a sustentabilidade financeira da comunicação social vai decorrer a 2 e 3 de dezembro na "Cidadela", em Cascais. A iniciativa é organizada pelo Sindicato dos Jornalistas e tem o patrocínio do Presidente da República. O desiderato «não é fazer um diagnóstico, mas sim apontar caminhos e soluções».


quarta-feira, 20 de novembro de 2019

MONÇÃO VALORIZA-SE COM ALVARINHO E POTENCIAL TURÍSTICO DO RIO MINHO


Foi ontem apresentado, em Monção, o projeto “Rio Minho: Um Destino Navegável”, envolvendo este município e o de Valença, além dos vizinhos galegos de Tui e Salvaterra. Ainda mais três entidades envolvidas: Turismo do Porto e Norte de Portugal, Dirección Xeral do Patrimonio Natural da Xunta de Galicia, e Axencia de Turismo de Galicia.
O projeto implica um investimento de 1.1 milhões de euros (75% Feder e 25% comparticipação dos parceiros), resultando na efetivação de um conjunto de medidas e atividades focadas na atratividade e sustentabilidade do rio Minho. Passa por passeios turísticos em barco. Nesse sentido, duas embarcações serão disponibilizados, gratuitamente, nos próximos dois verões, para a ligação fluvial entre Monção/Salvaterra e Valença/Tui.
Estes podem ser complementados com um programa de  visitas programadas às fortalezas, centros históricos, adegas de vinho Alvarinho e equipamentos culturais, além de percursos pedestres pelas margens e pesqueiras. Haverá ligações por minicomboios e miniautocarros.
Prevista a criação de pequenos cais flutuantes nos quatro municípios e um centro de interpretação ambiental na ilha de Fillaboa, em Salvaterra. Este é um objetivo que já o anterior alcalde desta autarquia me tinha falado, já lá vão quase oito anos, e que agora parece ir concretizar-se!
Foi ainda, dito, que serão realizados ateliês e conferências relacionadas com o rio (passado, presente e futuro) e incentivo à prática de desportos fluviais (kayak, canoagem, stand up paddle…).
No fim, o objetivo é, como no Douro, mas, obviamente, a outra escala, potenciar e valorizar o património envolvente, as atividades náuticas, os vinhos e as quintas da região, a natureza, atraindo investidores e operadores turísticos para o projeto e para a futura marca “Visit Rio Minho”.
Uma opção que, julgamos, tem pernas para andar e, relativamente a Monção, uma estratégia inteligente por parte da sua autarquia. Pugnando pelo que tem de melhor e sem olhar á “cor” dos parceiros, tem sabido conjugar e valorizar o Alvarinho em ações concertadas com o vizinho Melgaço. Os primeiros resultados já se começam a ver. A seguir vira-se para o outro vizinho (além dos galegos), o de Valença, em ações como esta, aproveitando a navegabilidade do rio e o seu potencial envolvente.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Monção é o 6º município do Alto MInho com maior poder de compra

Viana do Castelo continua a ser, no Alto Minho, o concelho com maior poder de compra. Os dados foram agora divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que apontam a capital de distrito com 93, 09% do poder de compra da média nacional.
A média distrital anda pelos 79, 65%.
Em 2º lugar encontra-se, agora, V. N. Cerveira, com 84, 24%. Segue-se Valença (82, 66%), Caminha (78, 91%), Ponte de Lima (71, 04%) e Monção (70, 16%). Abaixo de 60% estão Arcos de Valdevez (67, 78%), Paredes de Coura (66, 39%), Ponte da Barca (64, 43%) e Melgaço (62, 02%).
Já no conjunto do país, as áreas metropolitanas (Lisboa e Porto) concentravam, em 2017, 44% da população portuguesa. Concentravam, em 2017, mais de metade (52%) do poder de compra do país – 34,2% e 17,5%, respetivamente. Os dois territórios reuniam, nesse mesmo ano, 44% da população portuguesa (27,5% em Lisboa e 16,7% na no Porto).
O concelho de Braga registou um índice de poder de compra “per capita” de 106,97, sendo  o único município minhoto com valores superiores à média nacional.
Em termos de municípios, Lisboa ocupa o primeiro lugar do ranking, com 219,6.
Já as regiões do Norte e do Centro do país eram aquelas que concentravam menos poder de compra, especialmente nas sub-regiões do Alto Tâmega, Beira Baixa e Terras de Trás-os-Montes.
“Além dos território metropolitanos, também os municípios correspondentes a algumas capitais de distrito revelaram um poder de compra per capita superior à media nacional, com relevância para Faro (132,5), Coimbra (128,7), Aveiro (123,1) e Évora (117,3), com valores de poder de compra percentual superiores a 110, bem como os municípios de Sines (128,7), do Funchal (114,3) e de Albufeira (112).
in Valemais.pt

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

ENCONTRO LUSO GALAICO DE MÚSICA POPULAR


Com organização do Grupo Popular “Os Teimosos” e apoio da Câmara Municipal de Monção, o 8º Encontro Luso Galaico de Música Popular realiza-se no próximo sábado, dia 9, pelas 21h30, no Cine Teatro João Verde. A entrada, no valor de 3,50 €, pode ser adquirida na Loja Interativa de Turismo ou naquele equipamento cultural.

Além do grupo anfitrião, a 8º Encontro Luso Galaico de Música Popular reserva atuações de Jorge Nande, de Monção, Grupo Zaatam, de Satão, Grupo de Gaitas de Xuntanza, de Rendufe, Tui, e Banda de Salvaterra de Miño, os dois últimos da vizinha Galiza.

Este intercâmbio musical e cultural promete uma noite animada com os sons caraterísticos desta região transfronteiriça, sendo marcado pelo convívio e confraternização entre os agrupamentos presentes e o público das duas margens do rio Minho.

C. M.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

SEMANA DA EUROCIDADE POTENCIA SENTIMENTO DE UNIÃO E PARTILHA ENTRE MONÇÃO E SALVATERRA DE MIÑO

Com o objetivo de potenciar o relacionamento transfronteiriço, promover a atividade desportiva ligada ao rio Minho e auxiliar quem atravessa a fronteira para lazer ou trabalho, realizou-se, entre 25 e 29 do corrente, a II Semana da Eurocidade Monção – Salvaterra de Miño.

Ao longo destes dias, decorreu uma “Aula Aberta” na Eprami, polo de Monção, com visita de meia centena de jovens galegos aquele estabelecimento de ensino para se familiarizarem com os espaços existentes e tomarem contacto com a oferta educacional disponível.

Referência ainda para a conferência “Problemática Transfronteiriça no Emprego”, da autoria de Teresa Ventin, coordenadora do Eures Transfronteiriço, onde foram abordadas questões importantes para quem trabalha do outro lado da margem, bem como a exposição de fotografia “Rio Minho e suas margens: passado e presente na raia”, evidenciando a transformação cultural, humana e patrimonial da “fronteira”. 

Devido às condições atmosféricas da passada sexta-feira à noite, a Caminhada com as Estrelas, que englobava observação astronómica no Miradouro do Rio Minho, em Salvaterra de Miño, foi adiada para uma data posterior. Os cinquenta inscritos terão a oportunidade de fazer a caminhada de 5 quilómetros mais tarde, sendo-lhes comunicada a nova data.

Apesar da incerteza do tempo, as tardes de sábado e o domingo mostraram grande recetividade de munícipes e visitantes nas atividades promovidas pela Subzone Extreme. O rio encheu-se de vida com kaikes a subir e descer e, na margem, tanto o kart cross a pedais como o tiro ao alvo com arco chamavam a atenção de pequenos e grandes.

Como foi possível constatar, as tardes trouxeram muita gente ao Cais da Lodeira, assegurando uma tarde bem passada a várias famílias e grupos de amigos. Um abraço forte ao rio Minho que, com toda a certeza, terá continuidade no futuro com iniciativas semelhantes.

C.M.


sexta-feira, 20 de setembro de 2019

MURAIS ARTÍSTICOS NAS ESCOLAS DE MONÇÃO

A Escola Básica José Pinheiro Gonçalves (Monção), Escola Básica da Estrada (Mazedo), Escola Básica de Pias, Escola Básica do Vale do Mouro (Tangil), e o Jardim de Infância de Cortes, abriram o ano letivo 2019/2020 com espaços mais coloridos, propiciando um ambiente mais acolhedor e artístico.

A Plataforma de Arte e Cultura (PAC) é uma valência do Município de Monção destinada a criar dinâmicas artísticas nos campos educativo e cultural, promovendo exposições, ateliês de artes plásticas, oficinas de expressão dramática e intervenções no espaço público.

No final do último ano letivo, dois elementos da PAC, Ricardo de Campos e Patrícia Oliveira, trabalharam com os alunos do jardim de infância de Cortes e escolas do ensino básico do concelho, criando belos e coloridos murais no interior dos estabelecimentos de ensino. 

Além de embelezar os espaços, a iniciativa procurou sensibilizar os alunos para a componente artística. Segundo Ricardo de Campos, as escolas ficaram com “um ambiente mais acolhedor e artístico”, potenciando “o gosto dos mais pequenos pela arte”. Tratou-se, adiantou, de “uma atividade enriquecedora para quem ensinou e para quem aprendeu”.

Os murais refletem a identidade cultural e humana do nosso território, sendo visíveis pessoas a vivenciar ofícios de outros tempos, animais que povoam a paisagem em plena sintomia com a natureza, e um património singular, como pontes e cardenhas, que marcam a beleza do nosso concelho.
    
O rio com a lampreia, o sável, os barcos e as pesqueiras também estão presentes. Não podia ser de outra forma. A ligação aos monçanenses é demasiado forte. Muitos aprenderam a nadar no Minho, Mouro e Gadanha. Outros passaram mercadoria de um lado para o outro. E, na memória, todos retêm muitas histórias para contar. Felizes e infelizes.
  
O verde e o azul são as cores predominantes nos desenhos expostos, transmitindo aos mais novos uma mensagem de esperança, tranquilidade e confiança ao longo do ciclo da vida, reforçando igualmente o gosto pela tradição e pela ruralidade, caraterísticas distintivas da vivência local.

Nesta estratégia de valorização cultural e artística do concelho, a PAC promove, a partir de 1 de outubro, oficinas de formação continua (expressão dramática e pintura) para crianças e adultos, que terão lugar nas instalações da PAC, no Cine Teatro João Verde, em horário pós-laboral. As inscrições encontram-se abertas.

C.M.

Escola Básica José Pinheiro Gonçalves (Monção)

Escola Básica da Estrada (Mazedo)

Escola Básica de Pias


Escola Básica do Vale do Mouro (Tangil)

domingo, 8 de setembro de 2019

Monção é único no país com toda a mesa premiada



As Roscas de Monção é um dos doces premiados no concurso “7 Maravilhas Doces de Portugal”. Com esta distinção, Monção passa a ser o único concelho do país com a mesa toda premiada (sopa, vinho, prato principal e sobremesa) naquele concurso de âmbito nacional.

As Roscas de Monção é um dos doces vencedores do concurso “7 Maravilhas Doces de Portugal”. A finalíssima realizou-se em Montemor-o-Velho, sábado passado, 7 de setembro, com transmissão em direto na RTP 1 e RTP Internacional, ao longo do dia e noite.

Além das Roscas de Monção, a lista dos vencedores incluiu a Amêndoa Coberta de Moncorvo, Bolinhol de Vizela, Charutos dos Arcos, Crista de Galo, Folar de Olhão e Mel Biológico do Parque Natural de Montesinho. A gala contou, mais uma vez, com apresentação de José Carlos Malato e Catarina Furtado.

Com esta distinção, Monção passa a ser o único concelho do país com a mesa toda premiada (sopa, vinho, prato principal e sobremesa). Desde o passado sábado, na nossa mesa, já não falta a sobremesa. Uma sensação única e orgulho desmedido para todos os monçanenses.

Em 2011, no concurso “7 Maravilhas da Gastronomia”, numa candidatura que englobou vários municípios da região, a votação popular elegeu o caldo verde como um dos vencedores. No ano passado, na final realizada em Albufeira, a Mesa de Monção, envolvendo o Cordeiro à Moda de Monção e o vinho Alvarinho, foi um dos sete distinguidos no Concurso “7 Maravilhas à Mesa”.

No passado sábado, em Montemor-o-Velho, recebemos o trofeu no concurso “7 Maravilhas Doces de Portugal”. Além de completarmos a mesa, este prémio deixa um sabor adocicado em todos os monçanenses e presta uma homenagem merecida a gerações de “rosqueiras” que, durante décadas, confecionavam e vendiam o doce mais típico de Monção na feira semanal, festas e romarias.

“Motivo de grande alegria e orgulho para todos os monçanenses”

O anúncio de Roscas de Monção como um dos doces vencedores foi feito por Catarina Furtado. De imediato, soltou-se um “grito” de júbilo e entusiasmo com a nossa claque a traduzir, no palco do acontecimento, o grande contentamento de milhares de monçanenses pregados aos ecrãs da televisão e do computador.

Na última votação do público, estávamos em sétimo lugar. A apreensão e incerteza eram grandes porque, a qualquer momento, podíamos sair dos lugares elegíveis. Tínhamos à perna, as “Barrigas de Freira”, de Arouca, e, principalmente, o “Pastel de Tentúgal”, que jogava em casa.

Como Deu-la-Deu Martins, resistimos e vencemos. Os monçanenses sentiram essa perigosa aproximação e mostraram a força e bairrismo que nos distingue. A vitória é coletiva. Não é de um, dois ou três. Pertence a todos. Os monçanenses estão de parabéns pela conquista desta distinção maravilhosa da nossa doçaria. 

Visivelmente emocionado, António Barbosa, disse que este prémio é motivo de grande alegria e orgulho para todos os monçanenses, demonstrando a qualidade dos nossos produtos endógenos, o bairrismo da nossa gente e a vontade de afirmação de Monção no território nacional.

“Conseguimos. A mesa está completa. Temos de aproveitar esta vantagem, só nossa, para projetarmos, ainda mais, o nome de Monção. Abriu-se mais uma janela de oportunidade que, com toda a certeza, vamos agarrar para promover o nosso concelho” adiantou.

No inicio, eram 907 candidaturas. No final, venceram 7. E as Roscas de Monção estão lá.

O concurso “7 Maravilhas Doces de Portugal” recebeu 907 candidaturas, tendo um painel de especialistas votado, por duas vezes, nos melhores doces do nosso país, reduzindo a listagem para 140. Um total de 7 doces por distrito e regiões autónomas que avançaram para votação do público.

Durante os meses de julho e agosto, realizaram-se 20 programas de daytime, um em cada distrito com emissão em direto pela RTP, tendo sido selecionado um pré-finalista por distrito. As Roscas de Monção participaram na eliminatória de Viana do Castelo, no dia 2 de julho, ficando em segundo lugar.

Esta posição permitiu ao nosso doce a presença numa gala de apuramento dos segundos classificados, em Miranda do Corvo. Entre 14 concorrentes, ficamos nos 7 primeiros, ganhando lugar na semifinal realizada em Arcos de Valdevez. Na localidade vizinha, conseguimos a passagem à final, em Montemor-o-Velho, onde fomos um dos 7 doces vencedores.

C.M.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Paulo de Carvalho e Banda Musical de Tangil em concerto

No dia 31 de agosto, sábado, pelas 21h30, para muitos sinal de que as férias acabaram e o regresso ao trabalho acontece já na segunda-feira, Monção vai receber um espetáculo absolutamente imperdível. A entrada é gratuita. A passagem de uma noite magnifica é uma certeza.

Paulo de Carvalho e a Banda Musical da Casa do Povo de Tangil vão subir ao palco instalado na Praça Deu-la-Deu Martins para presentear o público com um momento de pura fantasia musical, iluminada por interpretações notáveis envoltas em sonoridades díspares e harmoniosas.

O interprete de “E Depois do Adeus”, canção que serviu como primeira senha para o avanço da “Revolução dos Cravos”, cumpre, em 2019, 57 anos de carreira. Neste concerto, junta-se à Banda Musical da Casa do Povo de Tangil, filarmónica fundada em 1838, prometendo fechar com chave de ouro o verão cultural em Monção.

C. M.

sábado, 20 de julho de 2019

FESTA DA ROSCA E DO PAPUDO NOS MILAGRES. PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO VAI SER APRESENTADO


Além das roscas tradicionais, certame, marcado para este domingo, 21 de julho, apresenta roscas feitas à fase de Alvarinho e canela.

A IV Festa da Rosca e do Papudo realiza-se no dia 21 de julho, domingo, na Praça Nossa Senhora dos Milagres, em Cambeses, visando a divulgação, promoção e comercialização daquele produto típico da doçaria local que, recentemente, participou no concurso “7 Maravilhas Doces de Portugal”, tendo ficado em segundo lugar na eliminatória distrital.

Além de provas de vinhos dos rótulos produzidos na freguesia (Cortinha Velha, Milacrus e Trinta Raios), a IV Festa da Rosca e do Papudo, com sessão de abertura marcada para as 10h30, engloba atuação de bombos, workshop sobre a rosca e o papudo, e criação de logotipo humano da rosca.

O programa prevê ainda a apresentação da mascote, do projeto de Requalificação Urbanística da Praça dos Milagres, da peça de teatro “Mãos de Açúcar”, da autoria da Associação Filarmónica Milagrense, bem como atuações dos grupos “Os Teimosos” e “Alma de Fado”.

Nos cestos e tabuleiros, junto às roscas tradicionais, os munícipes e visitantes poderão deliciar-se com roscas feitas à base de Alvarinho e canela. Duas confeções com grande expressividade nos últimos anos, proporcionando uma maior oferta deste doce típico do concelho de Monção.

De geração em geração com muito amor.

A preparação das roscas e papudos acompanha o andar do tempo, passando de geração em geração. A massa é feita com farinha triga e água, à qual se junta manteiga, açafrão, fermento, sal e açúcar, ficando a levedar durante duas a três horas.

Passo seguinte, as mãos experientes das doceiras moldam as roscas e os papudos, sendo colocados em tabuleiros polvilhados de farinha triga para não "apegar". Vai ao forno de lenha, com porta sempre aberta, até alourar. No final, levam cobertura de açúcar refinado.

Nos últimos tempos, tem havido algumas inovações no processo de confeção, apresentando-se roscas feitas à fase de Alvarinho e canela. Nos dias festivos e à quinta-feira, dia da feira semanal, verifica-se a presença de várias “rosqueiras” nas ruas de Monção, comercializando esta doçaria caraterística do nosso concelho. 

C.M.

sábado, 15 de junho de 2019

MONÇÃO PERDE QUASE 1 600 HABITANTES EM 10 ANOS


Monção perdeu 1590 habitantes em 10 anos. As últimas estimativas do INE, ontem divulgadas, apontam para que o concelho, a 31 de dezembro último, tinha 17 902 habitantes. Um ano antes, era de 18 042.
Trata-se de uma tendência comum aos outros concelhos do Alto Minho que, agora, tem uma população de 230 954 residentes, com Viana do Castelo e Ponte de Lima a terem mais de metade da população (juntos têm mais de 126 mil residentes) do distrito.
Lisboa, com mais de meio milhão de habitantes, é o concelho mais populoso entre os 308 do país. O que tem menos gente é o do Corvo (Açores), com apenas 465 pessoas.

sábado, 1 de junho de 2019

MEIA MARATONA ENTRE MONÇÃO E VALENÇA


Nesta primeira edição,marcada para 20 de outubro de 2019, a partida faz-se de Valença. No próximo ano, será Monção a dar o tiro de partida.

Os vereadores do desporto nas câmaras de Monção e Valença, João Oliveira e José Monte, respetivamente, estiveram reunidos esta semana, acertando o lançamento de uma nova prova desportiva que vai unir as duas localidades vizinhas: Meia Maratona entre Monção e Valença.

Nesta primeira edição, marcada para 20 de outubro, a partida faz-se de Valença. No próximo ano, será Monção a dar o tiro de partida. Tanto João Oliveira como José Monte acreditam que esta competição tem todas as condições para se tornar num acontecimento desportivo de excelência.

Além de potenciar a atividade física da população de ambos os concelhos e criar mais um motivo para atrair visitantes à nossa região, esta prova tem como objetivo reforçar os laços desportivos entre os dois municípios ribeirinhos.

Registe-se que, desde 2004, Monção e Valença estão unidos pela Ecopista do Rio Minho, a primeira via ecológica do país com aproveitamento da antiga linha férrea. Com década e meia de existência, este corredor paralelo ao rio Minho tem somado distinções nacionais e europeias, tendo sido considerado, em 2017, a 3ª melhor via verde da Europa.

C.M.

terça-feira, 21 de maio de 2019

RECRIAÇÃO HISTÓRICA “PONTE DO MOURO MEDIEVAL”


Dias 8 e 9 de junho, em Barbeita/Ceivães - Monção
Ponte do Mouro Medieval, iniciativa promovida pela Associação “Buraca da Moura” com apoio da Câmara Municipal de Monção, é a recriação histórica do Encontro de D. João l e do Duque de Lencastre, precisamente em Ponte do Mouro, lugar pertencente às freguesias de Barbeita e Ceivães.
Naquele encontro, realizado com pompa e circunstância no ano de 1386, estabeleceram-se as condições de cooperação militar entre os dois países, acertando-se os pormenores do casamento entre o Rei D. João I e D. Filipa de Lencastre, filha do Duque.
Nesta viagem ao passado, os visitantes poderão apreciar e viver todo o contexto histórico da época, degustando sabores tradicionais e participando nas recriações medievais alusivas àquele período: música e danças da época, torneios, animadores de rua, espetáculos de fogo, falcoaria, cânticos à capela, demonstrações de ofícios e mercado medieval.

C.M.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Monção é o 7º município do distrito e 80º do país


Monção é o 7º município mais sustentável entre os 10 que enformam o Alto Minho, ocupando a 80ª posição entre os 308 em que se divide o território nacional, de acordo com o Rating Municipal Português recentemente divulgado pela Ordem dos Economistas.
No conjunto do país, Lisboa ocupa a 1ª posição e, no distrito de Viana do Castelo, o melhor é Ponte de Lima na 7ª posição.
O rating tem 25 indicadores ponderados, reunidos em quatro dimensões principais: 'governance', serviços ao cidadão, desenvolvimento económico e social, e sustentabilidade financeira.
Nestes, Monção situa-se na 272ª posição (“governance”), 26ª (serviços ao cidadão), 157ª (desenvolvimento) e 137ª (finanças).

quinta-feira, 11 de abril de 2019

MONÇÃO LIDERA VALE DO MINHO NA AVALIAÇÃO CONJUNTA DE NEGÓCIOS, VISITAR E VIVER


Naquele estudo, desenvolvido pela empresa “Bloom Consulting” pelo sexto ano consecutivo, Monção é o município da Região Norte melhor classificado na categoria de municípios com menos de 20 mil habitantes.

Numa avaliação conjunta de três áreas especificas (negócios, visitar e viver), o estudo anual “Portugal City Brand Ranking”, desenvolvido pela empresa “Bloom Consulting” pelo sexto ano consecutivo, coloca Monção em 1º lugar no Vale do Minho, em 4º no Alto Minho e em 33º na região norte do país, envolvendo 86 municípios portugueses. 

Este posicionamento positivo do Município de Monção ganha ainda maior expressividade e notoriedade considerando dois aspetos associados ao estudo. Por um lado, Monção é o município da Região Norte melhor classificado na categoria de municípios com menos de 20 mil habitantes. Por outro, ascendeu 7 posições em relação ao ranking de 2017, a segunda maior subida verificada na região norte.

Este estudo anual da empresa Bloom Consulting, designado Portugal City Brand Ranking, baseia-se em diversas fontes de informação, relacionadas com as três dimensões (negócios, visitar e viver). Os resultados finais deste ranking medem as perceções sobre determinado município, classificando o desempenho da sua marca de uma forma tangível e realista.

Na base do estudo, encontram-se três variáveis base: dados estatísticos (económicos, turísticos e sociais), procura online de temas relacionados com o município, e eficácia da comunicação online de cada município. Em conjunto, permitem analisar o sucesso da marca dos 308 Municípios Portugueses, bem como o desempenho destes na captação de novos investimentos, atração de turistas e fixação de novos residentes.

“A subida de Monção neste estudo, onde é avaliada a atratividade municipal em termos de dinâmica empresarial, captação turística e fixação de novos residentes, indica que estamos no caminho certo. Vamos continuar o nosso trabalho, com o apoio de todos os monçanenses, para consolidarmos esta posição e fortalecermos a nossa centralidade nesta região transfronteiriça”, referiu, a propósito, António Barbosa, presidente da Câmara Municipal de Monção.


Acesso ao estudo:

C.M.

sexta-feira, 29 de março de 2019

III EDIÇÃO DA FEIRA DA FODA COMEÇA HOJE

Certame gastronómico, com nome ousado e sabor autêntico, apresenta duas novidades: presunto de cordeiro e novo prato onde será servida a iguaria, feito em barro com a forma de alguidar.

Depois de duas edições bem-sucedidas, a terceira edição da “Feira da Foda” promete consolidar este evento gastronómico. Decorre entre hoje e domingo, dias 29, 30 e 31 de março, em Pias, numa organização da Confraria da Foda e Junta de Freguesia de Pias, apoio da Câmara Municipal de Monção e patrocínio de diversas empresas da região.

O programa reserva degustação do Cordeiro à Moda de Monção, conhecido como “Foda à Monção”, uma das 7 Maravilhas da Gastronomia Nacional, expositores com vinhos da região e artesanato regional, bem como espaços para os produtores de rés e máquinas agrícolas. Prevista também demonstração de tosquias e muita animação popular com ranchos folclóricos, grupos de bombos, tocadores de concertinas, e DJ´s.

A presente edição regista uma alteração do local da feira, passando a realizar-se no campo de futebol da freguesia, e assinala duas novidades: apresentação do presunto de cordeiro e do novo prato onde será servida a iguaria, feito em barro com a forma de alguidar.

Iniciando-se no dia 29, sexta-feira, pelas 18h30, com a colocação da placa “7 Maravilhas à Mesa”, na peça alusiva à Feira da Foda, com acompanhamento do Grupo de Cavaquinhos “Flor da Terra”, segue-se a cerimónia de abertura com a presença da Diretora Regional da Agricultura e Pescas do Norte, Carla Alves.

No sábado, pelas 10h30, está prevista a inauguração da Estátua do Emigrante, no lugar da Lapa. À noite, pelas 23h30, concerto com “ABBA Tribute”. No domingo, pelas 12h30, decorre o III Capítulo de Entronização da Confraria da Foda, sendo a tarde preenchida com o programa “Somos Portugal”, da TVI. O ponto final é colocado pelo Grupo “Sons do Minho”, com atuação a partir das 20h00.

Este certame gastronómico tem como finalidade a manutenção da qualidade e a garantia da genuinidade deste prato com história e tradição no concelho de Monção. Em setembro passado, foi distinguido como uma das 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa, no concurso da RTP, “7 Maravilhas à Mesa”

Inicialmente associado ao consumo familiar em dias festivos, o Cordeiro à Moda de Monção, de arroz pingado e com nome ousado “Foda à Monção”, tornou-se, desde há vários anos, uma referência na gastronomia monçanense, assumindo-se como um valioso e saboroso elemento diferenciador do nosso concelho.

E porquê o nome “Foda à Monção”?

A confeção deste prato em alguidar levado ao forno de lenha não só recupera o saber dos nossos antepassados como lhe adiciona um pouco de arte, carinho e profissionalismo das atuais cozinheiras. O nome artístico, digamos assim, reflete bem o caráter afável e bem-disposto dos monçanenses. Reza a história que:

“Os habitantes do burgo, que não possuíam rebanhos, dirigiam-se às feiras para comprar o animal. E, como em todas as feiras, havia de tudo, bons e maus. A verdade é que os produtores de gado, quando os levavam para a feira queriam vendê-los pelo melhor preço e, para que parecessem gordos, punham-lhes sal na forragem, o que os obrigava a beber muita água.

Na feira, apareciam com uma barriga cheia de água e pesados, parecendo realmente gordos. Os incautos que não sabiam da manha compravam aqueles autênticos “sacos de água” e, quando se apercebiam do logro, exclamavam à boa maneira do Minho: “que grande foda!”

O termo tanto se vulgarizou que o prato passou a designar-se, localmente, por Foda à Moda de Monção. De tal modo que é frequente, pelas alturas festivas (Páscoa, Corpo de Deus, Senhora das Dores e Natal ou Fim de Ano) ouvir as mulheres: “Ó Maria, já meteste a foda?”

C.M.

MÊS DA PREVENÇÃO DOS MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Monção associa-se, pelo oitavo ano consecutivo, ao Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, iniciativa promovida pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens.

Denominada “Serei o que me deres…que seja Amor”, a iniciativa decorre durante todo o mês de abril, através da realização de várias atividades de sensibilização e envolvimento da comunidade para esta temática. O arranque está previsto para esta segunda-feira, 1 de abril, com a colocação de laços azuis nas fachadas dos serviços públicos, comércio, associações e escolas.

No dia 4, quinta-feira, terá lugar a iniciativa “Brigada dos Direitos”, onde as crianças, com idades entre 6 e 10 anos, farão uma ação de sensibilização no campo da feira. No dia 30, terça-feira, realiza-se a sessão de encerramento com criação de laço azul humano pela Comunidade Educativa da Escola Básica do Vale do Mouro.

Ao longo do mês, as crianças vão contar a “história do laço azul” nas emissões diárias da Rádio Vale do Minho, sendo a mesma história publicada nas duas edições do quinzenário “A Terra Minhota”. No intervalo das sessões de cinema, no cine teatro João verde, será projetado um vídeo sobre a temática.

Os maus-tratos nas crianças e jovens é, infelizmente, uma realidade que ainda persiste na nossa sociedade. Esta iniciativa, como outras, visa sensibilizar a população e incentivar um esforço coletivo, envolvendo toda a comunidade portuguesa, com o objetivo de minimizar ou erradicar esta problemática social.

C.M.

domingo, 6 de janeiro de 2019

MUNICÍPIO FORTALECE SINAL DE WIFI MONÇÃO

Além de gratuito, o acesso à internet no Centro Histórico de Monção, Parque Desportivo Municipal e Parque das Caldas é agora mais fácil e rápido, permitindo que munícipes e visitantes possam ligar-se à rede sem fios de uma forma cómoda e segura.

Iniciado em 2015, o WIFI Monção conheceu um novo desenvolvimento com a instalação de mais dois hotspots no Parque das Caldas e a melhoria significativa do sinal nos hotspots existentes: Edifício do Loreto, Arquivo Municipal, Museu do Alvarinho, Cine Teatro João Verde, Sede da Banda Musical de Monção e Complexo de Piscinas Municipal.

No Parque das Caldas, os novos hotspots garantem acesso em toda aquela extensa área de descanso e lazer, local onde se realiza a Feira do Alvarinho de Monção, permitindo ampliar a cobertura existente, até agora circunscrita às zonas exteriores do Complexo de Piscinas Municipal, Balneário Termal e Campo de Futebol Sintético.

Além de uma maior velocidade, a autentificação revela-se também mais simples e rápida, bastando aceder e começar a navegar. Refira-se que a Praça Deu-la-Deu Martins e a Praça da República, bem como grande parte das artérias e largos do centro histórico, viram a cobertura melhorada, em virtude do reforço do sinal.

C.M.