Será oficializada amanhã a Associação Minho Park Monção, entidade que irá liderar a criação de um Parque Empresarial no concelho, que ocupará uma área de 100 hectares e abrangerá as freguesias de Mazedo, Troporiz, Pinheiros e Lara.
A necessidade da criação desta associação de direito privado sem fins lucrativos tem a ver com o facto de, só assim, ser possível a candidatura a fundos comunitários. Por esse motivo, substituirá a Minhopark-Monção-Parque Empresarial do Noroeste Peninsular, que “funcionava” como sociedade anónima.
A novel associação é integrada pela Câmara Municipal de Monção e a Associação Industrial do Minho, sedeada em Braga. Será nesta cidade, a mais antiga de Portugal, que será oficializada. Curiosamente, a autarquia raiana estará representada pelo seu vice-presidente, Augusto Domingues!
As expectativas são muitas em relação ao novo parque empresarial e na sua proximidade com a plataforma logística de Salvaterra/As Neves, em fase de conclusão. Espera-se que consiga atrair massa crítica e criar emprego com remunerações que não se limitem ao salário mínimo. Monção precisa muito disso para se desenvolver e não tanto da actual “movida” nocturna, por mais interessante que esta seja.
Gostaria de lhe deixar um comentário relativamente ao seu artigo sobre o Minho Park, que irá criar numerosos empregos, com salários (esperemos) superiores ao rendimento mínimo. Contudo, não criemos muitas expectativas, uma vez que os empresários optam cada vez mais pela mão-de-obra mais barata. O que se tem verificado é que cada vez mais os empresários pagam os funcionários, baseando-se apenas no salário mínimo. Se empregam licenciados, o salário deles será de apenas 500€... Por isso, seria óptimo que uma vila como Monção, onde se tem verificado um grande desenvolvimento comercial e industrial, oferecesse uma vasta oferta de empregos com salários superiores a 500€, porque os empresários têm que ser realistas: quem consegue viver com o salário mínimo? Se o funcionário não ver incentivos no seio da empresa, a produtividade desta será obviamente prejudicada.
ResponderEliminarA plataforma logística de Salvaterra inicialmente ia empregar cerca de 5000 pessoas, mas já houve informações contraditórias, uma vez que se trata de uma "plataforma logística" e não de abertura de escritórios, como muita gente pensava, o que significa que serão criados menos empregos.
A região norte precisa de um parque empresarial para criar mais empregos, mas será que este parque será a salvação da crise actual? Assim o desejamos e aguardamos mais notícias sobre as potenciais empresas que se instalarão no Minho Park.