domingo, 27 de agosto de 2023

O mais antigo festival de música da Península Ibérica VILAR DE MOUROS BATEU RECORD COM 70 MIL FESTIVALEIROS



Vilar de Mouros continua a ser Vilar de Mouros. O festival mais antigo da Península Ibérica, existente desde 1971, continua a manter aquela atmosfera festivaleira única que faz atrair

diversas gerações, nomeadamente avós, pais e netos, e ainda conseguiu não cair no mainstream. Este ano bateu o record de participantes. Foram 70 mil, segundo Duarte

Marques, diretor do festival. No último dos quatro dias do evento (23, 24, 25 e 26 de agosto), com 25 mil pessoas, a capacidade esgotou.

Para o ano volta a 21, 22, 23 e 24 de agosto e, segundo o seu diretor, promete ser cada vez

melhor. Talvez mais rock, talvez mais pop, talvez com mais algum dias de evento, como já aconteceu de 2021 para 2022.

Nota maior para o público, oriundo de diversas partes da Galiza e diversas partes da Galiza, que souberam vivenciar o acontecimento com alegria e confraternização, numa demonstração evidente que os festivaleiros são gente pacífica e que sabe estar no contraponto das claques e dos hooligans no futebol.

Sem dúvida que os James, a banda que mais, no último dia, a banda estrangeira (inglesa),

fundada em 1981, que mais vezes atuou em Portugal, levou o público ao rubro. O público não os queria deixar ir embora e

Para Duarte Marques, este foi um dos concertos mais marcantes do festival, juntamente com os dos Limp Bizkit e dos Within Temptation. As outras bandas também fizeram valer os seus

créditos, ou seja, os Mincomaníacos (banda caminhense que abriu o festival), Xutos & Pontapés, The Last Internacional (que cantarem Grândola, Vila Morena, com o público), Enter Shikari, The Bloody Beetroots, The Prodigy, Millencolin, Nowhere To Be Found, Pendulum, Apocalyptica, Bizarra Locomotiva, Peaches, Guano Apes e os Ornatos Violeta, de Manel Cruz, que soube merecer as honras de fechar a edição de 2023, pese embora a demanda de muito público após demanda dos James.

Rui Lages, presidente da Câmara Municipal de Caminha, na conferência de Imprensa de

balanço do festival, contente com o sucesso do evento em que é parceiro da organização,

considerou que este é, de todos, o que apresenta o cartaz mais magnífico.

O público, como atrás dissemos, soube manter o autêntico espírito festivaleiro e, em termos

gerais, estava satisfeito como o evento decorreu, nomeadamente nos benefícios que o espaço

de campismo recebeu com mais de 100 tendas de glampings (foram 45 em 2022) e no

eficientes shuttles gratuitos que circulavam, até às 4h00 da manhã, entre a Vilar de Mouros

ena vila de Caminha. Muitos festivaleiros optaram, até, por deixar a sua viatura na vila da foz

do Minho, até porque os 15 parques de estacionamento em Vilar de Mouros não ofereciam as

melhores condições e, mesmo assim, estavam superlotados.

Em sentido contrário foram as casas de banho manifestamente insuficientes para tanta gente

e os preços que eram praticados nas estruturas instaladas no recinto, sobretudo nos preços do

merchandising e das bebidas.

Manuel Sotomaior

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

FEIRA DOS 27 EM CEIVÃES

 A Feira do 27 realiza-se este fim de semana, 26 e 27 de agosto, no Largo de Santo Amaro, em Ceivães, com um programa diversificado, destacando-se a feira do gado e música popular, bem como a comercialização de produtos alimentares e artigos manufaturados da região.

 

Com a abertura da feira do gado marcada para as 9h00, a inauguração oficial decorre às 11h00, seguindo-se, pelas 15h00, animação com tocadores de concertina e, pelas 17h00, atuação do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Barbeita.

 

À noite, sobe ao palco o grupo de dança “All Styles Dance Projet”, distinguido com a medalha de prata, na categoria “Commercial Dance”, no recente Campeonato Europeu de Dança, realizado em Tarragona, Espanha. A festa continua com o grupo “Paralelos”.

 

O domingo “abre” com entrada do Grupo de Bombos “Toca a Bombar” (9h00) e abertura do Mercado de Produtos Agrícolas (9h30). A tarde anima-se com “Cachadinha e Deolinda” (15h00) e o Rancho Folclórico das Lavradeiras de S. Pedro de Merufe. Antes do encerramento do certame, previsto para as 20h00, regressa o Grupo de Bombos “Toca a Bombar”.

 

Além da promoção e valorização do mundo rural, a Feira do 27, com realização anual no último fim de semana de agosto, constitui, igualmente, um espaço de convívio e despedida de muitos emigrantes desta área geográfica do concelho. Após um período de férias na terra natal, regressam ao país de acolhimento para mais um ano de trabalho.


M.M.

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

CONSULTAS GRATUITAS DE PSICO-ONCOLOGIA ÁS QUARTAS-FEIRAS DE MANHÃ

Celebrou-se, recentemente, um protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Monção e a Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte, tendo como objetivo principal a disponibilização de consultas gratuitas de psico-oncologia a todos/as os/as monçanenses.

 

Em funcionamento na sede da União de Freguesias de Monção e Troviscoso, as consultas realizam-se todas as quartas-feiras, no período da manhã, devendo as marcações ser efetuadas, em qualquer momento, no Serviço de Ação Social da Câmara Municipal de Monção.

 

Este serviço destina-se ao doente oncológico, familiares, cuidadores e profissionais de saúde na área da oncologia. Além do suporte psicológico, o serviço presta apoio aos doentes em situação de precaridade económica e social, através de reembolsos ou ajudas técnicas em medicamentos, aquisição de óculos, despesas de luz e água, transporte, suplementos alimentares, material terapêutico e tratamento dentário. 

 

Alargando a sua atividade às pessoas que pretendam deixar de fumar, através de apoio psicológico especializado, o serviço garante, também, esclarecimento de dúvidas sobre os direitos do doente oncológico nas áreas de direito civil, seguros, trabalho, saúde, fiscalidade e segurança social.

 

Consultas

Sede da União de Freguesias de Monção e Troviscoso

Edifício do Mercado Municipal

Portas do Sol

4950 – 500 Monção

T. 251 654 614

 

Marcações

Serviço de Ação Social da CMM

Rua Sá da Bandeira, nº 132

4950 – 510 Monção

T. 251 649 000

E. servicossociais@cm-moncao.pt



M.M.

terça-feira, 15 de agosto de 2023

SEPTUAGENÁRIO MONÇANENSE MORRE AFOGADO EM BAIONA

Um homem de 78 anos morreu, na tarde desta terça-feira, afogado numa praia em Baiona, Galiza.

De acordo com o jornal galego Telemariñas, a vítima é natural de Monção e estava na Praia da Ladeira com a família.

Foram os populares que viram o homem a flutuar de boca para baixo e o tiraram do mar.

Membros da Proteção Civil de O Val Miñor ainda realizaram manobras de reanimação até à chegada do socorro, mas o óbito acabou por ser declarado no local.

Vai ser agora realizada uma autópsia para apurar as causas da morte, mas tudo indica que terá sido por afogamento.


M.

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Explosão em restaurante de Monção deixa homem que ia a passar na rua em estado grave


domingo, 13 de agosto de 2023

REFERENDO NÃO É VINCULATIVO

A população da União de Freguesias de Mazedo e Cortes, em Monção, votou este domingo a favor da sua separação administrativa.

O resultado do referendo local, convocado pela Assembleia de Freguesia de maioria PS, foi de 83,96% de votos pelo sim à desagregação e de 16,04 % pelo não. Votaram 569 eleitores (16, 85%) de um universo de 3370.

O resultado não é juridicamente vinculativo, uma vez que a participação na votação teria de ser superior a 50%, mas o autarca local afirmou publicamente antes da realização da consulta popular que "a Assembleia de Freguesia deve deliberar em função do referendo"  e cumprir a vontade da população.

JN/APF

FALECEU ANTONINO BARBOSA

 Faleceu este domingo, com cerca de 80 anos de idade, Antonino Barbosa, antigo vereador na Câmara Municipal de Monção e antigo Presidente da Adega Cooperativa local.

 Pessoa muito estimada no concelho e em toda a região, Antonino Barbosa é sempre recordado pelo grande impulso e contributo que deu àquela Adega Cooperativa.

 

Na vida autárquica, fez parte do Executivo Municipal liderado por Armindo Ponte (PSD), entre 1993 e 1997.

 

Esteve entre as personalidades que, do lado português, concluíram e inauguraram, em 1995, a Ponte Internacional que liga Monção e Salvaterra de Miño.

 

Era pai do atual Presidente da Câmara de Monção, António Barbosa, e da reputada enóloga, Antonina Barbosa.

 

A data e o horário das cerimónias fúnebres será oportunamente comunicada pela família.


radiovaledominho

MAZEDO E CORRTES DECIDEM HOJE SE SE VÃO SEPARAR

 A população de Mazedo e Cortes, em Monção, vai este domingo às urnas para decidir a eventual reversão daquela União de Freguesias.

Trata-se do terceiro referendo local do país sobre separação de freguesias, após a reorganização administrativa de 2013. Em agosto do ano passado, Barroselas e Carvoeiro (Viana do Castelo) foram a votos e deliberaram pela separação, embora o resultado não tenha sido juridicamente vinculativo [participação na votação tem de ser superior a 50%].

Um referendo com resultado idêntico, aconteceu em Sacavém e Prior Velho (Loures), há oito meses.

A auscultação popular deste domingo, com a pergunta "Concorda com a separação da União das Freguesias de Mazedo e Cortes?", foi decidida em assembleia de freguesia, segundo o autarca, Tiago Rodrigues (PS), por estar em causa "um assunto sensível".

Naquele território, a rivalidade das populações é antiga. Cortes foi um lugar de Mazedo que "sempre lutou pela sua independência", e tornou-se freguesia em 24 de agosto de 1989. Com a agregação de freguesias da chamada "lei Relvas", em 2013, Cortes foi forçada a voltar a juntar-se a Mazedo. Este domingo, um referendo local decidirá uma nova página da história das duas freguesias.

O autarca Tiago Rodrigues defende que a união "tem vantagens na gestão de orçamentos e candidaturas a fundos comunitários", mas está convencido que a vontade do povo de separação, levará a melhor nos boletins de voto. "Julgo que o sim irá ganhar. Mesmo que o resultado não seja vinculativo, defendo que a assembleia de freguesia deve deliberar em função do referendo", afirma.

Tsf/APF

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

FOLKMONÇÃO COM 80 MIL PESSOAS

A 38o edição do FolkMonção O Mundo a Dançar chegou ao fim e, uma vez mais, contou com a presença de diversos grupos de folclore internacional (África do Sul, Argentina, Bolívia, Equador, Geórgia, México, Portugal, Taiti, Ucrânia e Venezuela) que abrilhantaram as noites do Alto Minho e Galiza entre 29 de julho e 6 de agosto. Esta edição superou expectativas com o seu elevado nível artístico e alcançou um número recorde de espetadores ao longo de toda a semana. Em destaque, esteve a Gala de Encerramento (dia 6 de agosto) na qual esteve presente o presidente do CIOFF (Conselho Internacional de Festivais Folclóricos e Artes Tradicionais) Mundial, Alejandro Camacho, que considerou o FolkMonção - O Mundo a Dançar como o maior festival de folclore do mundo.

Preparação Festival

Os preparativos para este festival acontecem ao longo de todo o ano, no entanto, foi no início do mês de julho que todos os voluntários se juntaram e iniciaram a preparação visível, para acolher os países participantes: a montagem da escola EB 2,3 de Monção. A escola foi preparada para acolher os grupos provenientes dos quatro cantos do mundo. Neste espaço, foram montadas camas individuais para todos os elementos e foram, ainda, armazenados e organizados alimentos para confeção das refeições para os distintos grupos. Todos os espaços da escola foram assim, devidamente preparados, de forma a proporcionar as melhores condições de alojamento e ensaios para os espetáculos.

Receção dos Grupos

Nesta edição, os grupos da Argentina, Equador e Ucrânia foram os primeiros a ser recebidos pelos voluntários no aeroporto, acompanhando-os posteriormente até à escola EB 2,3 em Monção onde ficaram alojados. No dia seguinte, 28 de julho, chegaram os grupos provenientes da Geórgia e Bolívia. Nesse mesmo dia, foi realizado um pequeno convívio no Parque das Caldas, em Monção, para dar as boas-vindas aos grupos já presentes. Os restantes grupos chegaram no domingo, dia 30 de julho.

A receção oficial dos grupos foi realizada na Casa do Curro, com a presença de vários elementos da Câmara Municipal de Monção, no dia 31 de julho. Para além disso, também foi realizada a Festa das Nações, que contou com a presença dos 9 grupos desta edição. Esta festa é um momento único de convívio entre os diferentes grupos, voluntários e patrocinadores do festival.

Desfile

Na quinta-feira, dia 3 de julho, os grupos desfilaram pela feira semanal e ruas da vila de Monção. Estas encheram-se de ritmo, cor e música, aproximando a população local a outros povos do mundo. No final do desfile, todos os grupos fizeram uma breve apresentação do seu folclore junto da Câmara de Monção e foi realizada uma fotografia de grupo. Este momento caracterizou- se pelo contacto de maior proximidade com a população e também divulgação para a Gala Alvarinho/Encerramento em Monção.

Espetáculos

O espetáculo de abertura do festival, realizou-se em Barbeita, berço do festival, e contou com a presença de alguns grupos internacionais e, ainda, 2 grupos portugueses, Grupo Folclórico de Coimbra e Rancho Folclórico Lavradeiras de Vila Franca (Viana do Castelo). Este festival é levado gratuitamente a 8 dos 10 municípios do Alto Minho, (Arcos de Valdevez Melgaço Monção Paredes de Coura - Ponte da Barca Ponte de Lima Valença e Vila Nova de Cerveira, e ainda à freguesia de Barbeita e ao país vizinho Espanha, onde o espetáculo decorreu em Salvaterra do Miño). Todos os espetáculos foram de agrado do público, que ao longo da semana do festival, alcançou cerca de 80 mil espetadores. De acordo com várias referências do público assistente e dos responsáveis políticos, verificou-se, nesta edição, forte aumento de público assistente.

A Gala Deu-La-Deu e a Gala do Alvarinho/Encerramento, à semelhança da 37o edição, decorreu no Campo da Feira, em Monção, e contou com um número recorde de audiência. Este local dispunha de cerca de 6 mil lugares sentados, proporcionando uma experiência única a quem assiste, tendo como pano de fundo as Muralhas de Monção. Mais de 10 mil pessoas assistiram a esta gala e aplaudiram os 9 grupos internacionais que os presentearam com apresentações excecionais. A última gala contou ainda com algumas surpresas, como a atuação da cantora Teresa Rodrigues acompanhada pela escola de música Lá-Mi-Ré, dança do “Vira Geral” por todos os elementos dos grupos e voluntários, e uma sessão de fogo de artifício. Este momento final, ficou marcado pelo agradecimento a todos os envolvidos na organização deste festival e aos grupos pela sua excelente contribuição na partilha da sua cultura, através das danças e músicas tradicionais dos seus países de origem.

Voluntariado

A 38o edição do FolkMonção O Mundo a Dançar contou com o habitual apoio de cerca de 100 voluntários que, ajudaram a preparar o local de alojamento, os locais de espetáculo, zelaram pelo bem-estar dos grupos ao longo da semana (confeção de refeições, limpezas, apoio e suporte na estadia) e numa fase final, desmontaram a escola EB 2,3 de monção.

Os voluntários assumem neste festival um papel essencial para proporcionar aos grupos a melhor experiência possível e contribuírem para espetáculos excecionais que movem milhares de pessoas para assistir.

Esta edição é assim considerada, uma das edições com mais assistência de sempre do FolkMonção O Mundo a Dançar, que é o maior festival, a nível mundial, reconhecido pelo CIOFF, em número de espetadores.

F.M.