sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

CONTROLO DE FRONTEIRAS MANTÉM-SE. MONÇÃO/SALVATERRA CONTINUA ABERTA E REABRE A DA MADALENA (PONTE DA BARCA/LOBIOS)

 O controlo de pessoas nas fronteiras terrestres e fluviais com Espanha vai manter-se até dia 16 de março, de acordo com um comunicado feito esta sexta-feira pelo Ministério da Administração Interna.

No comunicado, é anunciado ainda que vão ser acrescentados dois novos Pontos de Passagem Autorizados (PPA), em Ponte da Barca e Vinhais, que irão funcionar entre as 06:00 e as 09:00 e as 17:00 e as 20:00.

A circulação entre Portugal e Espanha vai assim continuar limitada e só poderá ser feita através dos PPA. Entre as permissões de passagem estão o transporte internacional de mercadores, trabalhadores transfronteiriços e de carácter sazonar, devidamente documentados, e veículos de emergência, socorro e serviço de urgência.

O Ministério da Administração Interna adianta ainda que a circulação ferroviária transfronteiriça vai continuar suspensa, exceto para o transporte de mercadorias e o transporte fluvial entre Portugal e Espanha.

Contudo, de acordo com o comunicado, "estas limitações não impedem a entrada em Portugal de cidadãos nacionais e de titulares de autorização de residência em Portugal, bem como a saída de cidadãos residentes noutros países."

OS PPA DISPONÍVEIS

São sete os PPA que funcionam 24 horas por dia ao longo da semana: Valença, Vila Verde da Raia, Quintanilha, Vilar Formoso, Caia, Vila Verde de Ficalho e Castro Marim.

O PPA de Marvão funciona nos dias úteis das 06:00 às 20:00 e os pontos de passagens autorizados de Monção (com Salvaterra), Melgaço (com Arbo), Montalegre, Ponte da Barca e Marvão funcionam nos dias úteis das 06:00 às 09:00 e das 17:00 às 20:00.

Existem ainda outros quatro pontos de passagem autorizados que funcionam nos dias úteis das 07:00 às 09:00 e das 17:00 às 19:00, Miranda do Douro, Termas de Monfortinho, Mourão e Barrancos, enquanto o PPA de Rio de Onor está aberto às quartas-feiras e aos sábados das 10:00 às 12:00.

COVID-19. "DESCONFINAR A CORRER SERÁ TENTADOR E LEVIANO"

O Governo vai anunciar esta sexta-feira as medidas para novo período de estado de emergência, a vigorar entre 2 e 16 de março, depois de o Presidente da República, numa declaração ao país, ter desaconselhado um desconfinamento antes da Páscoa, por "prudência" e "segurança".

sic notícias

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

“A VACINAÇÃO REFORÇA A ESPERANÇA E A CONFIANÇA NO FUTURO”

𝗔 𝘃𝗮𝗰𝗶𝗻𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗮 𝗽𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗺𝗼𝗻𝗰̧𝗮𝗻𝗲𝗻𝘀𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗲𝗰̧𝗼𝘂 𝗵𝗼𝗷𝗲. 𝗖𝘂𝗺𝗽𝗿𝗶𝗻𝗱𝗼-𝘀𝗲 𝗼 𝗣𝗹𝗮𝗻𝗼 𝗡𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗩𝗮𝗰𝗶𝗻𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼, 𝗼 𝗽𝗿𝗼𝗰𝗲𝘀𝘀𝗼 𝗱𝗲𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝘂 𝗰𝗼𝗺 𝗻𝗼𝗿𝗺𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲, 𝘁𝗲𝗻𝗱𝗼 𝘀𝗶𝗱𝗼 𝗶𝗻𝗼𝗰𝘂𝗹𝗮𝗱𝗮𝘀 𝟯𝟯𝟬 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝘀.

Conforme o avançado em 1ª mão pelo Monção Repórter, ao Centro de Vacinação, no Pavilhão Desportivo de Monção, começou a funcionar esta quinta-feira, pelas 9h30. Pontual, Manuel Loureiro, 95 anos, feitos no passado sábado, natural de Moreira, foi o primeiro a entrar. Com mobilidade reduzida, vinha acompanhado da sua filha.
Medida a temperatura e com as mãos higienizadas, confirmou, na receção, a data e hora marcada pelo Centro de Saúde de Monção, passando, posteriormente, pela sala de triagem e pela Box 1, onde recebeu a primeira vacina contra o COVID 19.
Depois, descansou meia hora na sala de recobro. À saída, denotava um semblante de satisfação: “É uma coisa boa. Estou bem e aliviado” disse, mostrando-se "surpreendido" e "agradado" por ter sido "a primeira pessoa a ser vacinada".
Estava dado o ponto de partida para um processo que, ao longo do dia, permitiu a vacinação de 330 idosos do nosso concelho. O presidente da Câmara Municipal, António Barbosa, visitou o centro no período da tarde. De manhã, esteve o vereador da Ação Social, João Oliveira.
O primeiro dia de vacinação decorreu com total normalidade, evidenciando-se a competência dos profissionais de saúde, da equipa de bombeiros presente e dos funcionários da autarquia, bem como o sentido de responsabilidade e a postura cívica dos utentes.
Maria José Guimarães, 86 anos, a enfermeira mais antiga de Monção, foi uma das pessoas inoculadas neste dia. Conhecida por muitos monçanenses e profissionais de saúde, que reconhecem na “Menina Zézinha” uma referência da enfermagem no nosso concelho, fez questão de registar este “momento importante para vencermos o vírus”.
O processo de vacinação continua amanhã, sexta-feira, a partir das 9h30, com a vacinação de pessoas com idades entre 50 e 65 anos, portadoras de doenças relacionadas com insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal crónica e doença pulmonar crónica.
A marcação dos utentes é efetuada, telefonicamente, pelo Centro de Saúde de Monção, o qual comunica ao utente o dia e a hora em que deve dirigir-se ao Centro de Vacinação. O acesso apenas é permitido aos utentes com marcação definida, podendo, em caso de mobilidade reduzida, ser acompanhados por um familiar.

PALAVRAS DO PRESIDENTE DE CÂMARA

“A vacinação reforça a esperança e a confiança no futuro. Este dia é importante para ultrapassarmos um obstáculo muito difícil que causa mágoa às famílias, condiciona os nossos comportamentos e fragiliza a economia local. 

 

Há muitos fatores externos à nossa vontade, contudo, tudo faremos para que o processo de vacinação na nossa terra decorra com eficiência e celeridade. O primeiro dia foi exemplar.

 

O centro está preparado para oferecer conforto e segurança aos utentes. Quero reconhecer e agradecer, publicamente, o extraordinário trabalho feito pelos profissionais de saúde, bombeiros e funcionários da autarquia”


C.M.



terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

LAMPREIA DO RIO MINHO – UM PRATO DE EXCELÊNCIA EM TAKEWAY

𝗖𝗼𝗺 𝗮 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝟰𝟳 𝗿𝗲𝘀𝘁𝗮𝘂𝗿𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗱𝗼 𝗩𝗮𝗹𝗲 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼, 𝟭𝟭 𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝗠𝗼𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼, 𝗮 𝟭𝟮ª 𝗲𝗱𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗳𝘂𝗻𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮 𝗲𝗺 𝗿𝗲𝗴𝗶𝗺𝗲 𝘁𝗮𝗸𝗲𝗮𝘄𝗮𝘆, 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 𝗼𝘀 𝗳𝗶𝗻𝘀 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗺𝗮𝗻𝗮, 𝗮𝘁𝗲́ 𝟭𝟱 𝗱𝗲 𝗮𝗯𝗿𝗶𝗹.

A ADRIMINHO, a Confraria da Lampreia do Rio Minho, e os seis municípios do Vale do Minho (Melgaço, Monção, Valença, Paredes de Coura, Vila Nova de Cerveira e Caminha), promovem a 12ª edição da “Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência”, decorrendo até 15 de abril, aos fins de semana.
Devido ao surto pandémico que vivemos, os restaurantes participantes nesta iniciativa intermunicipal vão funcionar em regime de takeaway, cumprindo todas as normativas e recomendações da Direção Geral de Saúde, bem como as medidas restritivas constantes no estado de emergência.
Participam 47 restaurantes dos seis concelhos, contando-se, entre estes, 11 restaurantes do concelho de Monção. Primando pela qualidade, requinte e tradição, convidam os habitantes da região do Vale do Minho e os amantes da boa gastronomia a manterem esta tradição, levando para casa os diferentes pratos de lampreia para degustação em contexto familiar.
A “Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência” constitui um importante contributo para a promoção deste prato típico da região, assumindo-se, neste período adverso, como a manifestação de um ato de solidariedade a todas as pessoas que, direta ou indiretamente, estão envolvidas na preservação e valorização deste recurso singular do nosso território.
A organização desta iniciativa, cuja programação tem reforçado a componente cultural, histórica e turística dos municípios envolvidos, revela, na presente edição, uma carga de enorme simbolismo retratada na firmeza e resiliência de quem se recusa a desistir: pescadores, vendedores, restaurantes, unidades de alojamento, empresas de animação e outros profissionais ligados ao setor.

C.M.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

VACINAÇÃO NO PAVILHÃO DA EB 2.3 DE MONÇÃO ARRANCA QUINTA-FEIRA

 A vacinação contra a covid - 19, em "larga escala", no concelho de Monção, deverá arrancar na próxima quinta-feira. dia 25, tanto quanto conseguimos saber. 

Nesse sentido, está já tudo preparado, com os respetivos espaços, no pavilhão gimnodesportivo da EB. 2, 3 de Monção, próximo da central de camionagem da vila. Uma preparação que envolveu as autoridades de Saúde e da autarquia municipal.

Até agora, a vacinação nos concelho tem, essencialmente, incidido nos lares de idosos.

A atual fase 1 foi estendida até abril e abrange, designadamente, todas as pessoas com 80 ou mais anos de idade, bem como os que têm 50 ou mais anos e sofram de insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal (Taxa de Filtração Glomerular < 60ml/min) ou DPOC -  doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.


MONÇÃO COM SETE AGÊNCIAS BANCÁRIAS NUM ALTO MINHO COM CERCA DE 80

 Nos 10 concelhos do Alto Minho, existem à volta de oito dezenas de agências bancárias, entendidas como instalações de atendimento, dotadas de pessoal habilitado e onde se efetuam a generalidade de todas as operações bancárias. Neste contexto, Monção tem sete agências e é o 5º concelho que as tem em maior número. Existe ainda um promotor, mas não pode ser considerado agência.

Viana do Castelo* está na 1ª posição, com 18 agências na cidade, 1 na vila de Darque, 4 na vila de Barroselas, 1 em Lanheses e 1 em Castelo do Neiva. Segue-se Ponte de Lima, com 9 na sede do concelho, 1 em S. Julião de Freixo e 1 em S. Martinho da Gandra. Vem depois a cidade de Valença*, com 9, e o concelho de Caminha, com 8 (4 na vila de Caminha e 4 em V. P. Âncora).

Depois, só existem agências nas sedes de concelho. Após as sete de Monção*, estão 5 em Melgaço, 5 em Arcos de Valdevez, 4 em Ponte da Barca, 3 em Paredes de Coura e 2 em V. N. Cerveira.

À semelhança do que sucede no resto do país, o Crédito Agrícola é a entidade bancária com mais agências no Alto Minho (16).

Nota, ainda, que, a par da ascensão da banca digital e a entrada de novos agentes (Fintechs e BigTechs) , o fator da emigração (captar as suas poupanças) já não tem a importância que tinha ainda há poucas décadas. Hoje, o potencial económico e industrial do concelho, a par da sua localização e número de habitantes, desempenham o principal e decisivo papel.




SANTANDER É O MAIOR BANCO

Entretanto, o Santander ultrapassou recentemente o banco português de capitais públicos (CGD) como maior banco em Portugal. Já o Millenniumbcp, o banco com maior número de trabalhadores, aproxima-se da segunda posição.

Um estudo sobre os principais desafios para a banca portuguesa num período pós-pandemia, realizado pela consultora Roland Berger e conhecido esta semana, recomenda fusões entre os principais bancos nacionais para garantir a viabilidade do sector.

Além de um número de agências bancárias superior à média europeia em 58%, a banca nacional caracteriza-se ainda por uma "reduzida produtividade dos seus colaboradores, acumulação de excessos de liquidez e uma dimensão reduzida dos bancos portugueses face a outros mercados".

O estudo, que faz uma caracterização das principais alavancas que vão condicionar a performance dos bancos portugueses, recomenda ainda a "redução de custos em larga escala" e a criação de um grande banco nacional.

Numa nota enviada à Lusa, a consultora diz que os bancos portugueses vão enfrentar "um conjunto significativo" de desafios que exige a transformação dos seus modelos de negócio.

"A banca portuguesa necessita de uma forte transformação disruptiva", afirmou o presidente da Roland Berger Portugal, António Bernardo, citado na mesma nota.

De acordo com este estudo, a banca nacional caracteriza-se atualmente por um "excessivo peso das moratórias na sua carteira de crédito, um rácio de eficiência insuficiente e deterioração da rentabilidade do sector para níveis abaixo do custo de capital, o que cria grandes desafios à capitalização dos bancos".

Para fazer face a este cenário, e de forma a garantir o futuro da banca nacional, o estudo da Roland Berger Portugal aponta várias soluções possíveis, destacando-se "o aprofundamento do processo de consolidação no espaço dos maiores bancos portugueses (onde se encontra, por exemplo, a Caixa Geral de Depósitos, o Millennium bcp ou o Novo Banco), potenciando a criação de um grande banco nacional com ativos no valor de 200 mil milhões de euros".

"Por outro lado, deve ser reforçada a estrutura de média dimensão, sendo o Crédito Agrícola apontado com um potencial consolidador bancário", refere a mesma nota.

Como exemplo de bancos médios que o Crédito Agrícola poderia consolidar, a Roland Berger aponta o Montepio ou o EuroBIC, reforçando a estrutura de bancos de dimensão média, com ativos entre 80 mil e 120 mil milhões de euros.

O estudo realizado pela Roland Berger, com o apoio do Centro de Competências global de Financial Services, aponta também para movimentos de consolidação entre bancos de pequena dimensão que assegurem um mínimo de massa crítica no sector, reforçando a estrutura de bancos no intervalo entre 10 mil e 20 mil milhões de euros.

"Também aqui alguns bancos de reduzida dimensão podem enfrentar desafios a prazo se não crescerem, como o Eurobic ou BNI Europa, e alguns (como por exemplo o Abanca) podem vir a ser consolidadores e outros serão consolidados", refere a mesma nota.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

MONÇÃO NOS 122 CASOS ATIVOS

 Monção está nos 122 casos ativos de covid - 19. É o 2º concelho entre os 10 do Alto Minho com mais casos, muito à custa do surto no lar de Barbeita. Viana do Castelo é o concelho com mais casos (298) e Ponte da Barca o que tem menos (29).
No total, o concelho de Monção já registou 1116 casos e 34 óbitos. É o 6º concelho com mais casos verificados ao longo da pandemia e o 3º com mais óbitos (34).
Entretanto, decorreu hoje a vacinação (1ª dose) no lar da Misericórdia de Monção. Foram  vacinados 99 utentes e 66 colaboradores. A segunda dose da vacina está prevista para 12 de março.

RALI À LAMPREIA CANCELADO

Perante o contexto atual de pandemia, percebemos que o cancelamento da XLIV Edição do Rali à Lampreia seria inevitável. Programada para o último fim de semana de fevereiro (dias 27 e 28), a edição deste ano previa, com a emblemática e entusiasmante prova de perícia automóvel, voltar a distinguir a “Lampreia à Moda de Monção” - um dos pratos mais caraterísticos da gastronomia local – e dinamizar a restauração e hotelaria monçanense.

Um ano mais, não só a Praça Deu-la-Deu, situada no centro histórico de Monção, estaria preparada para receber uma enchente de público, como também, os vários restaurantes do concelho que se juntam a esta iniciativa automobilística e apresentam, nesta época, diversas formas de confecionar o famoso ciclóstomo do rio Minho.

Sendo o evento uma prova desportiva e gastronómica com enorme tradição na região, o Município de Monção entendeu não deixar passar a data em branco, assinalando-a com o lançamento do “𝗥𝗔𝗟𝗜 𝗔̀ 𝗟𝗔𝗠𝗣𝗥𝗘𝗜𝗔 𝟮𝟬𝟮𝟭 - 𝗗𝗼 𝗥𝗶𝗼 𝗮𝗼 𝗣𝗿𝗮𝘁𝗼, 𝗨𝗺𝗮 𝗤𝘂𝗲𝘀𝘁𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗣𝗲𝗿𝗶́𝗰𝗶𝗮”. Um projeto, com 7 episódios, que reprograma o evento para as plataformas digitais, mantendo ativa a ligação com o público.
Mesmo com os carros de competição nas garagens, os motores desligados, a praça vazia e silenciosa e os pilotos parados, é tudo uma questão de perícia.
Assista online aos 7 episódios do RALI À LAMPREIA 2021 em:

MONÇÃO SOCIAL MANTÉM APOIOS

Por deliberação camarária de 30 de dezembro de 2020, foi aprovada a manutenção das medidas constantes no Programa Monção Social, nomeadamente, compartição em medicamentos, apoio ao transporte de doentes não urgentes, integração em creche, apoio à recuperação de habitações degradadas e atribuição de bens de apoio.

Com base no Decreto Nº11-A/2021, de 11 de fevereiro, o qual renova o Estado de Emergência, entre 15 de fevereiro e 1 de março, promulgado pelo Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, informa-se que:
A entrega das candidaturas ao Programa Monção Social é efetuada nos Serviços de Ação Social, situados na Rua Sá da Bandeira, n.º 132, 4950-509 Monção (antigo Edifício Dr. Pinho), mediante marcação prévia, através do T. 251 649 000.
Informa-se também que, em relação à medida de atribuição de bens de apoio, os bens apoiados são: fraldas de adulto, resguardos e fraldas infantis para crianças até aos 2 anos. O requerimento para candidatura pode ser descarregado do portal municipal www.cm-moncao.pt, na área/barra dedicada ao social.

C.M.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Monção lança a concurso obras de valorização ambiental de mais de 360 mil euros

 A Câmara de Monção lançou a concurso público duas obras de valorização ambiental, pelo valor base global de 363.500 euros, para “reforçar atratividade turística" deste concelho , disse hoje o presidente da Câmara.

Em declarações à agência Lusa, o autarca António Barbosa referiu que uma das obras lançada a concurso público, pelo valor de 150.500 euros, visa a continuidade da ecovia do rio Minho, entre as Caldas e a freguesia da Bela.

“A ligação das Caldas à Bela, desenvolvida em três fases, é um trajeto ecológico com um cenário deslumbrante sobre o rio Minho e a margem galega. Além de potenciar a atividade física e prolongar a Ecopista do Rio Minho, este percurso ambiental, com grande simbolismo ligado ao contrabando, permite reforçar a atratividade turística no nosso concelho”, disse o autarca.

Segundo António Barbosa, “com a primeira fase concluída avança, neste momento, a segunda fase, com abertura do respetivo procedimento concursal, após aprovação no Programa Operacional Norte 2020”.

“Para a ligação ficar completa, ainda falta mais uma fase, a qual proporcionará uma ligação pedonal ao concelho galego de As Neves”, acrescentou.

A construção do troço lançado a concurso público no final de janeiro, “com extensão de quilómetro e meio, será implantado nas encostas do rio Minho, presença constante ao longo de todo o percurso”.

“Terá início na zona do Posto Aquícola, terminando no antigo posto da Guarda Fiscal (Posto do Piscoto), no limite entre a União de Freguesias de Monção e Troviscoso e a freguesia de Bela” referiu.

A primeira fase da ecovia, que representou um investimento 120 mil euros, está concluída desde o passado verão, ligando o Parque das Caldas ao Posto Aquícola”.

“Com pouco mais de um quilómetro de extensão, o trajeto está carregado de simbolismo, uma vez que alguns locais eram utilizados pela população na passagem ilegal de mercadorias (contrabando), de um lado para o outro da fronteira”, especificou.

Nesse percurso, “junto a uma pesqueira recuperada, foi construído um passadiço elevado em madeira com, aproximadamente, 55 metros de extensão, sendo que uma ponte de betão armado deu lugar a uma nova ponte em madeira”. Já no Posto Aquícola, localiza-se um parque de merendas.

O futuro ecoparque de Tangil foi a outra obra lançada a concurso público, pelo valor base de 213 mil euros.

“O projeto enquadra-se numa estratégia global de valorização do Rio Mouro, apresentando-se numa perspetiva de complementaridade aos restantes projetos, visando o reforço da vertente cultural, ambiental e turística da região do Vale do Mouro”, disse António Barbosa.

O espaço terá “uma área total de 2.751 metros quadrados, e tem como objetivo a valorização daquela zona próxima do rio Mouro, atribuindo-lhe um conjunto de novas funcionalidades, com vocação ambiental e recreativa, para fruição da população local e dos visitantes”.

“Aproveitando a topografia do terreno, disposto em três patamares alinhados com o corredor fluvial, o projeto contempla três zonas distintas”, especificou.

No primeiro patamar, “pretende-se a criação de condições efetivas para acesso pedonal e aparcamento de veículos e bicicletas, bem como a construção de um anfiteatro ao ar livre, com funções polivalentes, destinado à realização de eventos culturais, palestras temáticas e iniciativas de cariz educativo/ambiental”.

No segundo, “está projetada a construção de um edifício de apoio às diferentes valências, constando de receção, loja comunitária, espaço expositivo e bar gastronómico”, compreendendo, também, áreas de fruição da natureza (circuito ecoaventura, oficina ecológica e área social/artística)”.

Mais próximo do rio, “a intervenção no terceiro patamar incidirá, basicamente, na limpeza das margens e do coberto vegetal existente, erradicação das espécies infestantes e valorização da galeria ripícola e vegetação autóctone”.

A.L.


INCÊNDIO CONSOME CASA EM LONGOS VALES

 Uma “grande parte” de uma casa no lugar de Reguengo de Cima, em Longos Vales, foi esta manhã consumida por um incêndio.

Segundo o comandante dos Bombeiros, José Passos, “a casa é antiga, mas habitável, sendo que não residia lá ninguém”. “Quando os bombeiros chegaram ao local a casa já estava meia tomada pelas chamas. Grande parte ficou destruída”, referiu.

O responsável acrescentou que estão ainda por apurar as causas do incêndio que deflagrou cerca das 05h25 e foi dado como extinto às 06h59.

No combate às chamas estiveram 13 operacionais e cinco viaturas dos Bombeiros Voluntários de Monção, bem como uma patrulha da GNR.

altominhotv

CAMPEONATOS DISTRITAIS CONTINUAM SUSPENSOS

 Em comunicado, a Associação de Futebol de Viana do Castelo (AFVC) informou que o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) indeferiu a providência cautelar interposta por seis clubes da 1ª divisão distrital contra a AFVC e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), visando a suspensão da retoma do campeonato.

Na resposta, os clubes signatários da providência cautelar (Âncora Praia FC, ADC Correlhã, Desportivo de Monção, UD Lanheses, Neves FC e S.C. Courense), desmentem a posição da associação representativa do futebol no Alto Minho, referindo que “tal informação não corresponde à verdade”.

 De acordo com os clubes “o que sucedeu é que o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) se declarou incompetente para dirimir o presente litígio, uma vez que a matéria em causa extravasa a competência específica do próprio TAD”.

 Assim, adiantam, “o TAD considerou-se incompetente, em razão da matéria que lhe foi submetida, para julgar o litígio, ou seja, o TAD disse que não pode decidir este pleito, logo não decidiu a questão de fundo”.

 Esclarecendo que “a questão jurídica que opõe os clubes que apresentaram a providência cautelar à AFVC e FPF mantém-se vigente, até que a decisão seja proferida e consolidada”, os clubes contestam, ainda, a falta de transparência da associação vianense:

 “Antes de ser tão afoita em lançar um comunicado a deturpar a decisão, a AFVC devia preocupar-se com os seus associados e informá-los da realidade e da verdade”.

Monção Runners

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

SURTO DE COVID NO LAR DE BARBEITA

Estão infetados, com a covid -19, 59 dos 67 utentes do Lar do Centro Paroquial Social de Barbeita, assim como 20 dos 62 funcionários.

O presidente da Direção, padre Américo Alves, assegurou, porém, que “não há qualquer utente hospitalizado”.

“Estão todos sem qualquer sintoma. Nem febre, nem tosse. Todos muito bem dispostos”, assegurou o padre, acrescentando que “os utentes que não estão infetados foram colocados numa ala diferente do espaço”, referiu à RVM.

Já na semana passada, ao Correio do Minho, o presidente da Câmara, António Barbosa, dava conta de que a situação de surtos em lares do concelho levou mesmo ao adiamento da vacinação contra a covid -19 nos restantes.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

MONÇÃO É POSTO DE FRONTEIRA COM ABERTURA PARCIAL QUE TEM MAIS MOVIMENTO

Entre os postos de fronteira terrestre que, no âmbito das medidas de contenção da pandemia, têm, desde 31 de janeiro, abertura parcial, o de Monção/Salvaterra é o que registou maior movimento até esta quinta-feira, dia 11.

Assim, de acordo com uma nota do Ministério da Administração Interna, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) controlaram, entre 31de janeiro e 11 de fevereiro, 5.015 pessoas nas fronteira monçanense. Segue-se Mourão (Alentejo) com 1 383.

Já quanto às que têm abertura permanente, a de Valença – Tui (ponte nova) confirma-se como a de maior movimento com 52.792, seguida de Vilar Formoso (18.223).

Entretanto, a partir da próxima segunda-feira, dia 15, passam a existir mais dois pontos de passagem abertos em horário parcial, em Melgaço (Peso) e Montalegre. Deste modo, funcionam em Portugal um total de  nove postos fronteiriços em horário parcial e sete continuam durante as 24 horas do dia.

Foram ainda feitos ligeiros ajustes nos horários de funcionamento, designadamente, em Monção, onde o posto de passagem funcionará nos dias úteis, das 06h00 às 09h00 e das 17h00 às 20h00.

No entanto, os autarcas alto-minhotos continuam insatisfeitos. Note-se que, com a Galiza, a partir do Alto Minho, existem, pelo menos, oito travessias – Caminha-A Guarda; V. N. Cerveira- Goián (Tomiño); Valença-Tui (ponte nova e a centenária ponte Eiffel); Monção-Salvaterra; Peso (Melgaço)-Arbo; São Gregório (Melgaço) - Ponte Barxas (Padrenda); e Ponte da Barca - Lobios (Madalena). Deste modo, destas, só três estão abertas e duas delas a tempo parcial. Também fechada a ligação de Castro Laboreiro (Melgaço) a Entrimo.

Segundo foi tornado público, a totalidade destes pontos de passagem nesta região, que corresponde a cerca de 70kms dos 900kms da totalidade da fronteira, representa perto de 50% das transações e movimentos por via terrestre entre Portugal e Espanha, e, ao mesmo tempo, com a Europa.

A circulação entre Portugal e Espanha está, neste momento, limitada ao transporte internacional de mercadorias, de trabalhadores transfronteiriços e de caráter sazonal, e de veículos de emergência e socorro e serviço de urgência.

SARGENTO ACUSADO DE PERSEGUIÇAO

 Ex-comandante do posto de Monção filmado a masturbar-se em frente de funcionária de limpeza. Vítima não se queixou por medo. Foi perseguida para não falar, mas MP avançou com processo.
O ex-comandante do posto de Monção da GNR foi filmado, em duas ocasiões, a masturbar-se em frente de empregada de limpeza. No entanto, não será acusado do crime de importunação sexual, porque a vítima, amedrontada, não apresentou a queixa necessária para que o processo chegasse a julgamento. Vasco Nunes responderá, contudo, pelo crime de perseguição, por ter ido quatro vezes ao encontro da funcionária com o intuito de a convencer a não confirmar formalmente os atos exibicionistas praticados no posto.
Foi no início de julho de 2020 que o vídeo começou a circular nas redes sociais. Filmadas com uma câmara oculta, as imagens mostram o então comandante do posto de Monção completamente nu e a masturbar-se. Isto enquanto ia conversando com a empregada contratada para a limpeza das instalações. Sem saber que estava a ser filmado, o sargento Vasco Nunes foi intercalando temas relacionados com a função da funcionária com assuntos de teor sexual.

jornal de notícias

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

MONÇÃO É O 4º CONCELHO COM HABITAÇÃO MAIS BARATA NO ALTO MINHO

Em Monção, o preço médio de uma habitação com 100m2 anda pelos 107. 133 euros, de acordo com a plataforma <ComparaJá.pt>. Mediante os ordenados médios e  respeitando a taxa de esforço (que não deve exceder 1/3 do rendimento do agregado familiar), deverão ser necessários 31, 5 anos para pagar empréstimo ao banco.

No conjunto dos 10 concelhos do Alto Minho, Monção têm o 4º preço mais barato na habitação. Viana do Castelo é onde fica mais cara (o valor do imóvel de 100m2 custa 131.340 euros) e, em Melgaço, a mais barata. Aqui, idêntica habitação custa 75 620 euros.

Depois de Viana do Castelo, Caminha é onde fica mais cara (128. 343 euros). Segue-se Arcos de Valdevez (120.433), Ponte de Lima (117.130) e V. N. Cerveira (115.750). Depois de Monção, estão Valença (91 140), Paredes de Coura (87 700), Ponte da Barca (82 021) e Melgaço.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

PLATAFORMA MONÇÃO EDUCA PARA PRÉ.ESCOLAR E 1º CICLO

No próximo dia 16, terça-feira, pelas 21h00, realiza-se, em formato online, uma Sessão de Apresentação aos Encarregados de Educação. Os interessados em participar devem formalizar a inscrição em: https://cutt.ly/LkEZ6LBPosteriormente, ser-lhes-á enviado o respetivo link de acesso.

No presente ano letivo, o Município de Monção volta a disponibilizar à comunidade educativa do Pré-Escolar e do 1º CEB do concelho, a Plataforma Monção Educa +, iniciativa realizada no âmbito do projeto pedagógico “School4all Monção”

Trata-se de uma ferramenta educativa online, disponível em https://moncaoeducamais.cm-moncao.pt, acedendo-se, de forma segura,  a um conjunto variado e enriquecedor de atividades interativas, dinâmicas e lúdicas, potenciando um ambiente educativo baseado na comunicação digital.

Este ano, a plataforma conta com o lançamento de mais um recurso educativo, “Ensinar e Aprender Português”, da autoria de Iolanda Ribeiro e Fernanda Leopoldina Viana, docentes da Universidade do Minho. Destina-se aos alunos do 1º e 2º ano de escolaridade, permitindo, em contexto inovador, reforçar o ensino do Português.

No próximo dia 16 de fevereiro, terça-feira, pelas 21h00, realiza-se, em formato online, uma Sessão de Apresentação aos Encarregados de Educação. Os interessados em participar devem formalizar a inscrição em: https://cutt.ly/LkEZ6LB. Posteriormente, ser-lhes-á enviado o respetivo link de acesso.

Pretende-se apresentar as novidades deste valioso recurso educativo, desenvolvidas de acordo com a realidade atual das nossas escolas, bem como proceder ao esclarecimento de eventuais dúvidas sobre o seu acesso e utilização.

C.M,

sábado, 6 de fevereiro de 2021

VINHO VERDE WEB EXPERIENCE 2021: DOIS DIAS PARA RECEBER VINHOS VERDES EM CASA E ACOMPANHAR PROVAS ONLINE

Vinho Verde Web Experience regressa a 13 e 14 de fevereiro com um programa de provas temáticas para degustação dos diferentes perfis de Vinhos Verdes. Dos tintos aos espumantes, das castas autóctones aos Vinhos Verdes Reserva, a ediçãoonline promovida pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) reúne cerca de 20 produtores, cujos vinhos são enviados para casa dos consumidores.

Produtores, enólogos e conceituados críticos de vinhos agendam sessões com 30 participantes cada, durante dois dias em que, entre as 12 horas e as 17h30, se abrem as garrafas recebidas via CTT em Portugal Continental e ilhas para provar a selecção de vinhos que aborda temas como “ Os terroirs e os perfis de vinhos da Região dos Vinhos Verdes, “Castas singulares: um tesouro da Região - Arinto e Avesso”, “Brancos de Inverno”, “Espumantes da Região dos Vinhos Verdes”, “Loureiro - a casta mais popular da Região”, “Vinhos Verdes Reserva”, “Expressão dos Alvarinhos de Monção & Melgaço” ou “Os tintos da Região dos Vinhos Verdes “.

Cada sessão tem um custo de inscrição de 15 euros, que inclui o envio de três garrafas de 0,75L, num total de três produtores por prova, com despacho incluído para o continente e ilhas. “Após uma primeira edição em Novembro, que demonstrou a forte adesão e curiosidade pelos vinhos da Região por parte dos consumidores, a CVRVV volta a apostar no Vinho Verde Web Experience como resposta ao confinamento com sessões educativas, lideradas por grandes nomes como Luís Lopes ou Fernando Melo, para explorar os diferentes perfis de Vinho Verde e o muito que há a desvendar sobre diferentes castas”, destaca Manuel Pinheiro, Presidente da CVRVV.

          s.f.