sexta-feira, 27 de novembro de 2020

COVID 19: MONÇÃO COM QUASE UMA CENTENA DE CASOS

 Monção está agora com 97 casos ativos de infeção pela COVID-19. São já  180 os casos recuperados de um total de 294 casos já verificados desde o inicio da pandemia com 17 óbitos. 

Trata-se do 6º concelho com mais casos no Alto Minho (distrito de Viana do Castelo).

Viana do Castelo continua a ser é o concelho com maior número de casos ativos, são agora 605. No total, no Alto Minho  existem 1888 casos ativos.

No relatório epidemiológico da ULSAM de há uma semana, Monção registava 39 casos ativos, 224 casos confirmados desde o início da pandemia e 17 óbitos.

Esta manhã, decorreu uma reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil Conforme dá conta  o Município, da análise aos relatórios, constatou-se que o surto epidemiológico no concelho deve-se, na larga maioria dos casos, ao contágio verificado em contexto familiar. Adianta que verificou-se também que não há casos positivos nos setores de maior risco de contágio, como as instituições sociais e as unidades de saúde, 

COVID 19: 𝗟𝗶𝗻𝗵𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗮𝗽𝗼𝗶𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗳𝗮𝗺𝗶́𝗹𝗶𝗮𝘀, 𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲𝘀𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗲 𝘁𝗿𝗮𝗯𝗮𝗹𝗵𝗮𝗱𝗼𝗿𝗲𝘀.

Criadas no passado mês de março, as linhas de apoio às famílias, empresários e trabalhadores do concelho continuam ativas, de forma a responder às necessidades sociais e laborais da população monçanense, nesta segunda vaga da pandemia do COVID 19.

A linha social, com o número 251 649 001, pretende prestar esclarecimentos e apoiar os monçanenses em condição de fragilidade social, isolamento ou outras situações de vulnerabilidade, constituindo-se como mais um instrumento de apoio para proteger a população local neste período de contenção e emergência social.

A linha destinada às empresas e trabalhadores do concelho (independentes e por conta de outrem), com o número 251 649 002, pretende contribuir para dissipar dúvidas, assegurar apoio técnico nas questões laborais e informar os interessados sobre as medidas de apoio nesta área.

As linhas de apoio estão disponíveis entre as 09h00 e as 17h00, de segunda a sexta-feira. No caso da linha de apoio social, encontra-se contactável em qualquer dia e a qualquer hora para situações urgentes.

C.M.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Farmacêutico acusado de burla de 27 mil euros ao SNS

 

O Ministério Público do Porto pede que um farmacêutico de Monção seja impedido de exercer a atividade por cinco anos e que o seu estabelecimento seja encerrado pelo mesmo período, caso se confirme que obteve fraudulentamente comparticipações em medicamentos.

Numa nota publicada na quarta-feira na sua página de Internet, a Procuradoria Regional do Porto refere que em causa está a alegada obtenção, por parte de um farmacêutico de Monção, de comparticipações indevidas do Serviço Nacional de Saúde, através de operações simuladas de vendas de medicamentos, no montante global de 27.156,31 euros.

Em causa de condenação, este valor deve ser entregue ao Estado, defende o Ministério Público.

Além das penas acessórias, o Ministério Público pede a condenação, segundo o catálogo penal, do farmacêutico e da sociedade titular do estabelecimento por um crime de burla qualificada e outro de falsidade informática – penalizações estas que se traduzem geralmente em prisão efetiva ou suspensa, no primeiro caso, e multa, no segundo.

Os factos remontam ao período de janeiro de 2012 a fevereiro de 2016, altura em que, segundo a conclusão a que chegou o Ministério Público do Porto, o arguido introduziu no programa informático Sifarma2000 medicamentos que não vendera, “assim produzindo documentos que titulavam vendas inexistentes, que depois lhe serviram para faturar ao SNS os medicamentos como se os utentes os tivessem realmente adquirido”, afirma a Procuradoria Regional.

Lusa/altominhotv

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

MONÇÃO DISTINGUIDO COMO MUNICÍPIO FAMILIARMENTE RESPONSÁVEL

𝗢 𝗢𝗯𝘀𝗲𝗿𝘃𝗮𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗔𝘂𝘁𝗮𝗿𝗾𝘂𝗶𝗮𝘀 𝗙𝗮𝗺𝗶𝗹𝗶𝗮𝗿𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗥𝗲𝘀𝗽𝗼𝗻𝘀𝗮́𝘃𝗲𝗶𝘀 𝗮𝘁𝗿𝗶𝗯𝘂𝗶𝘂 𝗼 𝗴𝗮𝗹𝗮𝗿𝗱𝗮̃𝗼 𝗮𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶́𝗽𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗠𝗼𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼, 𝘀𝗲𝗻𝗱𝗼 𝗮 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗮 𝘃𝗲𝘇, 𝗱𝗲𝘀𝗱𝗲 𝗼 𝘀𝗲𝘂 𝗶𝗻𝗶𝗰𝗶𝗼, 𝗲𝗺 𝟮𝟬𝟬𝟴, 𝗾𝘂𝗲 𝗲́ 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗶𝗱𝗮 𝘂𝗺𝗮 𝗮𝘂𝘁𝗮𝗿𝗾𝘂𝗶𝗮 𝗱𝗼 𝗱𝗶𝘀𝘁𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗮𝗻𝗮 𝗱𝗼 𝗖𝗮𝘀𝘁𝗲𝗹𝗼.

 
O concelho de Monção foi distinguido com a bandeira verde para “políticas amigas da família” pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis (OAFR), promovido pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN). Pela primeira vez, desde o seu inicio, em 2008, foi premiado um município do distrito de Viana do Castelo.
No total, foram reconhecidos 81 concelhos do território nacional que, de acordo com a OAFR, promovem políticas de família globais, integradas e transversais, capazes de garantir às famílias o pleno exercício das suas responsabilidades e competências, de forma a prevenir e apoiar situações de risco e vulnerabilidade.
Para António Barbosa, presidente da Câmara, este prémio enche de orgulho todos os monçanenses, refletindo uma estratégia do município focada na defesa e valorização da família. Um trabalho, assinala, feito em parceria com os organismos estatais, as instituições sociais e a sociedade civil.
A entrega desta “bandeira” ao Município de Monção deve-se a um conjunto de medidas de apoio às famílias e ao envelhecimento ativo. Entre estas, o Programa “Monção Social”, o qual procura responder às necessidades sociais, económicas e de saúde da população, através da implementação de seis medidas de apoio.
Além da comparticipação em medicamentos e apoio à integração em creche, o Programa “Monção Social” engloba, ainda, apoio à vacinação infantil, apoio ao transporte de doentes não urgentes, apoio à recuperação de habitações degradadas, e atribuição de bens de apoio.
No plano fiscal, o IMI está na taxa mínima legal (0,3%), acrescida de dedução fixa para as famílias com dependentes: 20,00 € (1 filho), 40,00 € (2 filhos) e 70,00 € (3 ou mais filhos). Quanto ao IRS, o município entrega aos monçanenses 3% dos 5% da participação variável daquele imposto.
No setor da educação, o município disponibiliza transporte gratuito a todos os alunos do concelho e fichas de atividades até ao 8º ano de escolaridade. Para apoiar os alunos que ingressam no ensino superior público, tem vigente, anualmente, 30 bolsas de estudo.
Relativamente ao abastecimento de água ao domicilio, as famílias numerosas, equivalente a agregado familiares de cinco ou mais pessoas, beneficiam de um intervalo maior nos escalões, favorecendo a manutenção do consumo nos escalões mais baixos.
Com um banco local de voluntariado dinâmico, realizam-se, periodicamente, campanhas de sensibilização e entrega de alimentos às famílias com maiores dificuldades. Referência para o Banco da Mãe e do Bebé, onde é entregue roupa, artigos e produtos de bebé para, posteriormente, serem emprestados às famílias interessadas.
Criado em 2008, por iniciativa da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, o Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis tem como principais objetivos “acompanhar, galardoar e divulgar as melhores práticas das autarquias portuguesas em matéria de responsabilidade familiar para as famílias em geral”.

C.M.

sábado, 21 de novembro de 2020

COVID 19: MONÇÃO COMO MUNICÍPIO DE "RISCO ELEVADO"

Monção entra na lista municípios de risco de Covid - 19, ou seja, entre 240 e 480 casos ativos por 100 mil habitantes, uma norma do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças e em que Portugal se baseia. 

Há momentos, numa conferência de Imprensa, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou medidas que configuram o novo estado de emergência, a entrar em vigor a partir de 3ª feira. 

Nos concelhos de risco, passa a haver patamares de risco elevado (entre 240 e 480 casos por 100 mil), risco muito elevado (entre 480 e 960) e extremamente elevado  (mais de 960). Abaixo de 240 casos, o concelho é considerado em risco moderado.

No Alto Minho, passa a existirem quatro concelhos com risco extremamente muito elevado ou elevado (Caminha e Valença; Ponte de Lima e Arcos de Valdevez), sendo que os outros seis estão caracterizados como de risco elevado, como é o caso de Monção.

Em risco “extremamente elevado” estão 47 concelhos, por apresentarem mais de 960 casos de doença por 100 mil habitantes.

No nível “muito elevado” estão 80 concelhos por apresentarem mais de 480 novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

Em risco elevado encontram-se 86 concelhos, com mais de 240 e até 480 casos por 100 mil habitantes, e, em risco “moderado”, estão 65 concelhos, com menos de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

Monção entra no novo patamar de risco elevado com recolher obrigatório entre 23 e 5 h da manhã, teletrabalho obrigatório (com intensificação de fiscalização), limitado comércio até 22 h e restaurantes e equipamentos culturais até às 22h30. Vigorara a proibição de circulação entre concelhos, das 23h de dia 27 de novembro às 5 h de 2 de dezembro e entre as 23h de 4 de dezembro e as 5h de dia 9 de dezembro, com exceções como motivos profissionais. Não haverá há aulas a 30 de novembro e 7 de dezembro e tolerância de ponto no setor público, com apelo ao setor provado para dispensa de trabalhadores nestes dias.

Nos concelhos com mais de 240 casos por cem mil habitantes, serão realizadas ações de fiscalização de cumprimento de teletrabalho obrigatório.

Haverá uso obrigatório de máscara nos locais de trabalho. Exceto quando os postos de trabalho são isolados ou separação física entre diferentes postos.

Todavia, na próxima quinzena, Costa considerou, ainda, não ser "oportuno diferenciar medidas” entre os concelhos que têm mais de 480 casos por cada 100 mil habitantes e os que têm mais de 960.

No boletim epidemiológico da ULSAM, divulgado ontem, Monção registava 39 casos ativos, 224 casos confirmados desde o início da pandemia e 17 óbitos.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

VOLUNTARIADO: BANCO DA MÃE E DO BEBÉ

O Banco da Mãe e do Bebé, em funcionamento na loja 4 do Mercado Municipal de Monção desde junho de 2015, tem como finalidade a receção de roupa, calçado, artigos e produtos usados de bebé e criança, até aos seis anos de idade.

Posteriormente, são emprestados às famílias interessadas que, quando não lhes fizerem falta, voltam a entregá-los no Banco da Mãe e do Bebé, iniciando-se um novo ciclo de “vida” dos artigos e materiais usados, apoiando outro agregado familiar. Até ao momento, já foram apoiadas 222 famílias a residir no nosso concelho.

Este espaço de apoio às grávidas, bebés e crianças envolve duas vertentes: ajuda às famílias monçanenses, minimizando os custos com a respetiva aquisição, e reutilização de determinados materiais e produtos, geralmente de curta utilização, utilizados com os bebés e as crianças.

O espaço do Banco da Mãe e do Bebé, aberto todas as quintas-feiras, entre as 9h30 e as 17h30, com intervalo para almoço entre as 12h30 e as 14h30, conta com o apoio de seis voluntárias. As prateleiras e armários foram objeto de recuperação por parte dos funcionários da autarquia.

O Banco Local de Voluntariado de Monção agradece a colaboração das voluntárias Maria Elvira Lebrão Balsa, Maria Rosalina da Costa Caldas, Maria Clara Quintela Alves, Maria Sidalina Lourenço Simões Vilar, Maria Luísa da Costa Vieira, e Maria Pereira Puga. Bem hajam pelo vosso trabalho. Muito obrigado.

Agradecimento extensivo às farmácias do concelho de Monção que colaboram com o Banco da Mãe e do Bebé, bem como à sociedade monçanense que, ao apoiar este espaço social, através da entrega de vestuário, materiais e produtos, revela sentido altruísta e vocação solidária. 

C.M.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

NATAL A BRILHAR EM MONÇÃO

Com o “Natal Mágico 2020”, o Município de Monção fica ainda mais atrativo e sedutor, brilhando de uma forma especial. Além da habitual iluminação própria da época, a programação, feita pela autarquia local em parceria com várias associações locais e o envolvimento dos comerciantes, compreende diversas atividades alusivas à quadra festiva e religiosa.
O objetivo central é comemorar esta data importante no calendário religioso, mas também promover o comércio tradicional, incentivando as compras de Natal nos estabelecimentos locais. O programa tem inicio no dia 20 de novembro, pelas 18h00, com a iniciativa “Vamos Iluminar Monção”, ligação da iluminação natalícia em diferentes locais da vila. Momento abrilhantado por um espetáculo de fogo de artifício e animação musical.
Entre 5 e 8 de dezembro, a Praça Deu-la-Deu Martins recebe o “Mercado de Natal”, organização da POST`ARTE – Associação de Artesãos de Monção. Uma ótima oportunidade para adquirir uma “prenda artesanal” com a certeza que é “sempre especial”.
Destinada às famílias, com pais e filhos em alegre convívio, a iniciativa “Na Tal Coca”, entre 11 de dezembro e 3 de janeiro, na Praça da República, é um labirinto inspirado na lenda da Coca de Monção. A cada passo, é proporcionado um contacto com os aspetos mais interessantes e emblemáticos da história local. Até chegar à cauda, as surpresas serão mais que muitas.
Enquanto a Praça da República se enche de magia, fantasia e conhecimento, a Praça Deu-la-Deu vai transformar-se na Casa do Pai Natal. Entre 18 de dezembro e 3 de janeiro, as crianças, de sorriso aberto, podem sentar-se no trenó do Pai Natal e escrever-lhe uma carta, dizendo-lhe que se portaram bem e que gostariam de receber uma prenda à maneira.
Os adultos, com as memórias de meninice no coração, vão maravilhar-se com as figuras do presépio, o colorido do pinheiro de Natal e a sonoridade saída do Coreto. Ao mesmo tempo, podem desfrutar do cenário deslumbrante das árvores que rodeiam o “Terreiro”, embelezadas com motivos natalícios, criados pelas associações locais.
Quadra festiva vivenciada com acentuada carga religiosa, o programa “Natal Mágico 2020”, engloba, nos dias 23 e 29 de dezembro, pelas 21h00, representações simbólicas de dez quadros vivos, alusivos à época do nascimento de Jesus Cristo. Com a colaboração da comunidade monçanense e das coletividades locais, decorrem no Cine Teatro João Verde, com apresentação de cinco quadros em cada dia.
 
C. M.
Foto José Manuel L . Nogueira

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

MONÇÃO CONTINUA FORA DOS CONCELHOS COM ELEVADO RISCO DE CONTÁGIO

 Acaba de ser revista a lista dos concelhos de maior risco de contágio por Covid - 19. Passam de 121 para 191 os concelhos abrangidos (sete excluídos e 77 incluídos). No Alto Minho, mantêm-se os seis que já estavam nesse nível, mais Arcos de Valdevez. Monção continua, pois, de fora; é concelho de risco, embora menor que outros. O boletim epidemiológico  de ontem da ULSAM registava, em Monção, 33 casos ativos.

Depois de reavaliada a necessidade (provável) de novo Estado de Emergência (o atual vigora até dia 23),  deverá haver, ainda, medidas mais restritivas para concelhos em situação ainda mais grave, como Paços de Ferreira.

O encerramento de estabelecimentos comerciais e de restauração ocorrerá entre as 13h de sábado e as 8h de domingo e as 13h de domingo e as 8h de segunda-feira.

As exceções para esta regra serão aplicáveis aos estabelecimentos que já praticavam horários de abertura anteriores às 8h00, designadamente consultórios, farmácias, bombas de gasolina, retalho alimentar com porta direta para a rua (até 200 m2). Os hipermercados têm, pois, de fechar às 13h.

O Estado de Emergência devido ao agravamento do surto de SAR-CoV-2 coloca, pois, medidas mais restritivas como o recolher obrigatório entre as 23 horas e as 5 horas. Nos próximos dois fins de semana, a proibição de circulação na via pública acontece a partir das 13 horas, prolongando-se até às 5 horas.

sábado, 7 de novembro de 2020

COVID – 19: SITUAÇÃO CONTINUA A AGRAVAR-SE. UM PROBLEMA DE COMPORTAMENTO COLETIVO

De acordo com o relatório da ULSAM hoje divulgado, o número de casos ativos registados em Monção subiu para 28, mais seis que quarta-feira. Todavia, este concelho continua a ser, no Alto Minho, o 3º com menos casos ativos. Melhor só Ponte da Barca (12) e Melgaço (13).

De uma forma geral, em todos os 10 concelhos alto-minhotos, os casos continuam a aumentar. O relatório refere 889, mais 112 em relação ao anterior, da última quarta-feira. Viana do Castelo (275), a capital de distrito, e Ponte de Lima (218) são os concelhos com maior número de casos.

Da outro lado do rio Minho, na Galiza, a situação não é melhor. Nas últimas 24 horas, registaram-se 666 novos casos e sete mortos. A área sanitária de Vigo lidera; tem já 2 530 casos ativos.  Nela estão integrados os vizinhos concelhos de Tui e Porrino,  dois das seis dezenas de concelhos galegos alvos de medidas especiais de confinamento. Neles, não é possível entrar ou sair, salvo situações como as relacionados com trabalho ou cuidados de saúde.

“Todos os trabalhadores portugueses podem continuar a ir trabalhar para a Galiza, e os trabalhadores galegos podem continuar a vir trabalhar em Portugal. Fundamentalmente, haverá restrições a nível da hotelaria e restauração, na prática desportiva, sobretudo nos concelhos mais confinados. Os mais próximos do distrito de Viana do Castelo são Tui, que faz fronteira com Valença, e Porriño”, afirmou Fernando Nogueira, diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) do Rio Minho e presidente da Câmara V. N. Cerveira.

 Em Portugal, também há 121 concelhos em confinamento parcial devido a situações de maior risco de contágio (mais de 240 casos por 100 mil habitantes). Seis deles situam-se no Alto Minho. Monção é um dos restantes quatro que, pelo menos, para já, não está no grupo.

Hoje, Portugal atingiu um novo máximo de casos diários (6 640) e teve o segundo pior dia, quanto ao número de vítimas mortais (56).

Uma situação que nos deve preocupar a todos, bem como de consciencialização de que se trata de um problema do nosso comportamento coletivo. Só se todos fizermos a nossa parte, é que a situação poderá ser ultrapassada.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

FEIRAS CONTINUAM NO ALTO MINHO

Face às restrições, decididas em Conselho de Ministros, que se aplicam aos municípios com maior graus de contágios por Covid 19, a partir de amanhã, as feiras passavam a estar dependentes das autorizações das autarquias.

No Alto Minho, essas restrições aplicam-se a seis dos 10 municípios. Todavia, em reunião realizada na tarde de hoje, a comunidade dos municípios alto-minhotos decidiu autorizar as mesmas, desde que obedeçam ás normativas da Direção Geral de Saúde.

NOVEMBRO NO TERRITÓRIO DO CORAÇÃO

DENTRO DO CORAÇÃO chega a Monção e Melgaço em novembro de 2020.  No dia 14, sábado, às 15 h, no Cine Teatro João Verde, em Monção, e no dia 28, também sábado, às 11h, na Casa da Cultura de Melgaço. 
Depois de passar por Lisboa, Aveiro e Viseu, circula pelo Alto Minho até março de 2021. A direção artística deste espetáculo de dança para a infância (M/3) é assinada por Márcia Lança, em cocriação com a performer Ana Madureira.

O espetáculo é uma coprodução das Comédias do Minho com o Teatro Luís de Camões – LU.CA (Lisboa) e a VAGAR – Associação Cultural (Lisboa). Acredita-se que a valorização do território passa, também, pelos diálogos que estabelecemos para além dele. 

O espetáculo nasce de uma pergunta feita pela filha de Márcia Lança: “Mãe, o que há dentro do coração?”. A coreógrafa não queria responder que o coração é apenas um músculo que bombeia o sangue para todo o corpo. “E a felicidade? O amor? A dor? Como pode um simples músculo que bombeia sangue ter dado origem a tantas histórias de amor, vingança, inveja, ciúme, dor, angústia e desejo?”. Dentro do Coração é uma procura de resposta em forma de espetáculo.

          CdM