De acordo com o relatório da ULSAM hoje divulgado, o número de casos ativos registados em Monção subiu para 28, mais seis que quarta-feira. Todavia, este concelho continua a ser, no Alto Minho, o 3º com menos casos ativos. Melhor só Ponte da Barca (12) e Melgaço (13).
De uma forma geral, em todos os 10 concelhos alto-minhotos,
os casos continuam a aumentar. O relatório refere 889, mais 112 em relação ao anterior,
da última quarta-feira. Viana do Castelo (275), a capital de distrito, e Ponte
de Lima (218) são os concelhos com maior número de casos.
Da outro lado do rio Minho, na Galiza, a situação não é melhor. Nas últimas 24 horas, registaram-se 666 novos casos e sete mortos. A área sanitária de Vigo lidera; tem já 2 530 casos ativos. Nela estão integrados os vizinhos concelhos de Tui e Porrino, dois das seis dezenas de concelhos galegos alvos de medidas especiais de confinamento. Neles, não é possível entrar ou sair, salvo situações como as relacionados com trabalho ou cuidados de saúde.
“Todos os
trabalhadores portugueses podem continuar a ir trabalhar para a Galiza, e os
trabalhadores galegos podem continuar a vir trabalhar em Portugal.
Fundamentalmente, haverá restrições a nível da hotelaria e restauração, na
prática desportiva, sobretudo nos concelhos mais confinados. Os mais próximos
do distrito de Viana do Castelo são Tui, que faz fronteira com Valença, e
Porriño”, afirmou Fernando Nogueira, diretor do Agrupamento Europeu de
Cooperação Territorial (AECT) do Rio Minho e presidente da Câmara V. N.
Cerveira.
Hoje, Portugal atingiu um novo máximo de casos diários (6 640)
e teve o segundo pior dia, quanto ao número de vítimas mortais (56).
Uma situação que nos deve preocupar a todos, bem como de consciencialização
de que se trata de um problema do nosso comportamento coletivo. Só se todos
fizermos a nossa parte, é que a situação poderá ser ultrapassada.
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