50º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL ASSINALADO EM MONÇÃO COM INAUGURAÇÕES DE ESCULTURAS, MURAL, RUA E PRACETA

Entrega de votos de reconhecimento municipal aos anteriores presidentes de Câmara Municipal, Assembleia Municipal e juntas de freguesia, bem como inauguração do conjunto escultórico “São Jorge e Coca”, do mural “50 anos do 25 de abril” e da rua e praceta Evaristo Álvaro Cardoso, fundador e proprietário do Restaurante “Solar dos Presuntos”, falecido no dia 20 de dezembro de 2022, com 80 anos.

Monção evoca a passagem do 50º Aniversário da “Revolução dos Cravos” com a realização de uma cerimónia alusiva à data e manifestações culturais que visam perpetuar os ideais de abril na memória de todos os monçanenses.

Com caráter simbólico, o programa comemorativo tem como objetivo o reforço dos valores associados à democracia, liberdade e tolerância, bem como a sua transmissão e fortalecimento às gerações atuais e futuras.

Envolto na coragem dos heróis e no romanticismo das flores, o 25 de abril trouxe abertura do país ao mundo, conquista de direitos e deveres e pensamento plural. Na passagem dos 50 anos, prestamos tributo a todos os homens e mulheres que, antes e depois, possibilitaram esta vivência libertadora e criativa, fazendo de Portugal um estado verdadeiramente novo.

 

Após saudação da Banda Musical da Casa do Povo de Tangil e cerimónia do hastear da bandeira, com a presença da guarda de honra da AHBVM, no edifício do Loreto, segue-se a sessão solene dos 50º aniversário do 25 de abril, pelas 10h30, no Monção Habitat Criativo – Incubadora de Empresas.

 

Além dos discursos oficiais alusivos à data, a cerimónia engloba a entrega de votos de reconhecimento municipal aos anteriores presidentes de Câmara Municipal, Assembleia Municipal e juntas de freguesia. Segue-se, na Avenida D. Afonso III, a inauguração do conjunto escultórico “São Jorge e Coca”, e da rua e praceta Evaristo Álvaro Cardoso, fundador e proprietário do Restaurante “Solar dos Presuntos”, falecido no dia 20 de dezembro de 2022, com 80 anos.

Com início às 16h00, junto à escultura “Corpo de Dança”, na Avenida das Caldas, realiza-se um percurso musical e performativo, denominado “Uma no cravo …outra na ditadura”, concluindo-se a cerimónia, pelas 17h30, com a inauguração do mural “50 anos do 25 de abril”, na Rua 25 de Abril, junto à Casa da Música - Sede da Banda Musical de Monção.

M.M.

FÉRIAS FORA DE PORTAS – PÁSCOA 2024

Município proporcionou momentos de diversão a cerca de uma centena de crianças.

As “Férias Fora de Portas – Páscoa 2024” decorreram no período de interrupção letiva, entre os dias 25 de março a 5 de abril, com a participação de cerca de uma centena de crianças do nosso concelho, que frequentam a Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo do Ensino Básico.

As duas semanas foram preenchidas com a realização de diversas atividades recreativas e desportivas, sem esquecer o espírito da Páscoa, promovendo-se o convívio e a interação social, de forma a fortalecer os laços de amizade entre todas as crianças.

O Município de Monção, promotor da ação, teve como objetivo “oferecer” aos participantes momentos agradáveis e divertidos, procurando, em paralelo, responder às necessidades dos pais e encarregados de educação que, em período de férias, sentem determinadas dificuldades para a ocupação dos tempos livres dos mais novos.

                                                                                                                                                                                    M.M.

VAMOS “VIRAR” NA PRAÇA DEU-LA-DEU

“Tardes Etnográficas” regressam nos dias 21 e 28 de abril e 5 de maio para abrilhantar os domingos de primavera.

Os agrupamentos folclóricos do concelho, com o seu repertório, trajes e versatilidade, são um dos exemplos mais marcantes da nossa identidade cultural e etnográfica, revelando-se, em cima e fora do palco, como uma verdadeira manifestação da nossa vivência comunitária e hábitos ancestrais.

Com o objetivo de animar o centro histórico da vila, o Município de Monção promove a iniciativa “Tardes Etnográficas” com atuações dos grupos locais que, briosamente, prometem presentear o público com a sonoridade tradicional da nossa comunidade e a essência cultural do concelho. 

Este ano, no dia 21 de abril, contamos com a participação de um grupo da vizinha Galiza: Rancho Tradicional da Feira de Salceda de Caselas. Assim, vamos mostrar, com gosto, a qualidade e diversidade da nossa etnografia e receber, do mesmo modo, a dança e musicalidade dos nossos amigos do outro lado do rio Minho. Bem-vindos.

Dia 21 de abril, 15h30
Grupo de Danças e Cantares de Mazedo
Grupo Folclórico “Estrela dos Vales”
Rancho Tradicional da Feira de Salceda de Caselas.

Dia 28 de abril, 15h30
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Barbeita
Grupo Folclórico “Os Amigos de Longos Vales”
Rancho Folclórico de Santa Maria de Moreira

Dia 5 de maio, 15h30
Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de São Mamede de Troviscoso

Associação “Os Moleirinhos do Gadanha”

Rancho Folclórico das Lavradeiras de S. Pedro de Merufe

M.M.

Arguido por furto em estabelecimento comercial

A GNR , hoje, dia 9 de abril, constituiu arguido um homem de 23 anos, por furto em estabelecimento comercial, no concelho de Monção.

No seguimento de um furto em estabelecimento comercial, os militares da Guarda realizaram diversas diligências de investigação que permitiram identificar o suspeito e apreender o seguinte material: 2 211 euros em numerário; 1 000 pesos argentinos em numerário; um dólar americano em numerário; um colar em metal dourado; e um passa montanhas.

O suspeito foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Monção

ATLETA DE 58 ANOS MORRE EM TRAIL EM MELGAÇO. Autopsia em Monção

 

ATLETA MORRE EM PROVA DE TRAIL

• Correio da Manhã Weekend
• 7 Apr 2024
• Nelson Rodrigues

Um atleta, de 58 anos, morreu quando participava numa prova do Campeonato Nacional de Trail (o Melgaço Alvarinho Trail), às 13h45 de ontem. Terá sido vítima de doença súbita. Ainda foi alvo de manobras de reanimação por parte dos bombeiros de Melgaço, mas sem sucesso. “O atleta sentiu-se mal durante a competição, tendo sido imediatamente assistido pela equipa médica no local. No entanto, apesar de todos os esforços, não foi possível reverter a sua condição, o que lamentamos profundamente”, indica um comunicado conjunto da Federação Portuguesa de Atletismo, da Associação de Trail Running de Portugal e da Câmara de Melgaço. O corpo do homem foi removido para o Centro de Saúde de Monção, para autópsia.

HOMEM DE 58 ANOS TERÁ SIDO VÍTIMA DE DOENÇA SÚBITA. ÓBITO DECLARADO NO LOCAL

" O DESTINO É LÁ EM RIBA"

Com dialeto próprio, o “ribamourês”, um lugar apelidado de “Aldeia dos Hobbits”, Santo António de Vale de Poldros, ocupações em desuso, como os carvoeiros, e trilhos deslumbrantes com nomes insólitos, como “Caminho dos Mortos”, a freguesia de Riba de Mouro, em Monção, é um convite perfeito para quem parte à descoberta da autenticidade. Por isso, “O Destino é lá em Riba”.

 

A nova identidade corporativa da freguesia de Riba de Mouro, concelho de Monção, com a assinatura “O Destino é lá em Riba”, da autoria da agência de comunicação “Marka Branka”, foi apresentada no passado sábado, 30 de março, à população local, no auditório da sede da junta de freguesia.

 

Assente em quatro pilares estratégicos (povo | história, cultura e património | natureza, desporto e aventura | experiências), a nova marca de Riba de Mouro, com um posicionamento distintivo, destaca os atrativos naturais e patrimoniais da freguesia, apresentando uma vertente multifacetada, com experiências variadas, destinadas a todos os públicos.

 

Trata-se de uma marca ecoturística, vocacionada para a promoção nacional e internacional do turismo sustentável, com enfoque na preservação e valorização da identidade local, através de uma oferta diversificada e potenciadora da atratividade natural deste território singular.

 

A nova marca está presente na rede social (Facebook e Instagram), encontrando-se o website, também disponível, em fase de construção, através de uma progressiva inserção de novos conteúdos. Os alojamentos turísticos e os estabelecimentos comerciais vão passar a ostentar elementos identificativos da nova marca, distribuídos na apresentação pública.

 

O convite perfeito para quem parte à descoberta da autenticidade

 

Riba de Mouro é a freguesia mais afastada da sede do concelho, cerca de 20 quilómetros, tendo pertencido, até 1855, ao extinto concelho de Valadares. Com uma área próxima de 1400 hectares, tem uma população de 802 habitantes (Censos 2021). Limita com Badim, Podame e Tangil (Monção), Sistelo (Arcos de Valdevez), e Gave, Cousso e Parada do Monte (Melgaço).

 

A freguesia destaca-se pela beleza paisagística e pela simplicidade da população, sem dúvida, a sua maior riqueza. Com uma cultura muito própria, vivem, fundamentalmente, da prática pecuária e agrícola, assumindo, no quotidiano, um caráter afável, acolhedor e amigo.

 

Em outros tempos, com poucos acessos e meios de transporte, viveram “isolados” do mundo, sendo prova desse “fechamento” o surgimento de um dialeto local, “Ribamourês”, o qual foi desenvolvido pela proximidade à zona da Galiza, Espanha, onde a acentuação é diferente.

 

Lá em riba, as pessoas orgulham-se das suas raízes, guardando, religiosamente, todas as práticas ancestrais e tradições orais, transmitidas de geração em geração. Os ensinamentos do “saber fazer” e “bem receber”, continuam vigorosos na alma do povo e no vasto leque de experiências que o público pode vivenciar.

 

Por entre regatos e ribeiros, as águas cristalinas do rio Mouro, ora serenas, ora revoltas, convidam a um contacto mais próximo. Pode ser um mergulho, um pé na água ou um passeio de barco. Os amantes de caminhadas e BTT encontram, a cada passo ou pedalada, momentos de encanto e deslumbramento. Pode ser uma ponte secular, uma paisagem deslumbrante ou, apenas, uma conversa enriquecedora com um habitante.

 

“Num hai cousa igual”

 

E que dizer do lugar mais alto da freguesia, Santo António de Vale de Poldros? Apelidado como “Aldeia dos Hobbits”, numa alusão às cardenhas, construções em pedra semelhantes às existentes no filme “Senhor dos Anéis”, é um local mágico, preenchido por um património invejável e uma imensidão verdejante, que proporciona cenários fascinantes, imersos em contemplações serenas e sentimentos apaziguadores. 

 

Com um passado milenar, os animais (cavalos, vacas) asseguram uma importância vital no estilo de vida local e na identidade social e cultural da comunidade. Neste território de montanha, a sua presença é constante, vagueando por estradas e caminhos em perfeita liberdade e em sintonia com o tempo e o espaço.

 

Pelos motivos mencionados, e outros ao alcance de uma visita, com a duração precisa para o olhar percorrer todas as maravilhas, “hai que ter muque” para dar um salto a Riba de Mouro. Os habitantes “Duros e brabos c`ma canhotos” juram que “Num hai cousa igual” e prometem que, neste alto, “Bás ber o que ê bô”.

M.M.

 

Fim de semana dedicado às camélias

Monção dedica um fim de semana (6 e 7 de abril) às camélias com diversas atividades destinadas àquela flor. A iniciativa, que decorre no Hotel Convento dos Capuchos, conta com a participação de associações locais e galegas, prevendo-se muita animação popular.

Nos dois dias, serão “mostrados” diversos trabalhos feitos à base de camélias e realçada a importância do cultivo desta planta tanto a nível ornamental como terapêutico.  No sábado, pelas 15h00, realiza-se a sessão de abertura, seguindo-se momento musical a cargo do Grupo “Os Teimosos”, entrega de diplomas de participação aos expositores e Alvarinho de Honra com doces típicos de Monção.

Com reabertura marcada para as 10h00, o domingo compreende, pelas 15h00, o ateliê “Inspiração nas Camélias”, com Lúcia Além, pelas 16h30, leitura do conto “O Despertar das Camélias”, por Arcelina Santiago, e pelas 17h00, momento musical, com Alex de Sousa Rodrigues.

M.M.

Apresentação do livro “A menina que se sentia esquisita”, texto e ilustrações de Analu Carvalho

No âmbito da iniciativa “Sábados na Biblioteca: Aprende, Cria, Diverte-te em Família” a Biblioteca Municipal de Monção assinala a celebração do Dia Internacional do Livro Infantil com a apresentação da publicação “A menina que se sentia esquisita”, texto e ilustrações de Analu Carvalho.

Após a apresentação, realiza-se um período de análise e discussão para exploração dos temas abordados na obra. Posteriormente, decorre uma atividade artística, a qual consiste na execução de uma gravura em esferovite.

Hora 15h30 Local Biblioteca Municipal de Monção Público-alvo Famílias (crianças dos 6 aos 10 anos)

 

M.M.

I CONGRESSO MUNICIPAL DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE É NO PRÓXIMO SÁBADO

Monção debate “Perturbação do Espetro do Autismo”, abordando diferentes aspetos associados à temática. Aberto à comunidade, decorre no próximo sábado, 6 de abril, no Cine Teatro João Verde.

A Perturbação do Espetro do Autismo (PEA) é uma perturbação do neurodesenvolvimento, cuja prevalência tem vindo a aumentar no nosso país e concelho, caraterizando-se, genericamente, por dificuldades na comunicação e interação social.

De forma a aumentar a literacia da comunidade local em áreas relevantes da infância e juventude, o I Congresso Municipal da Infância e da Juventude, agendado para o próximo sábado, 6 de abril, no Cine Teatro João Verde, vai debruçar-se sobre diferentes aspetos desta temática.

Numa manhã de aprendizagem e partilha de conhecimentos, o I Congresso Municipal da Infância e da Juventude conta com a presença de profissionais de referência nacional, nas suas áreas de ação, aportando um conjunto de conhecimentos clínicos, educacionais e sociais associados à PEA.

Tendo como palco o Cine Teatro João Verde, a sessão de abertura, pelas 09h15, contará com a presença de António Barbosa, Presidente da Câmara Municipal de Monção. A sessão de encerramento estará a cargo de Daniela Fernandes, Vereadora do Pelouro da Educação, Saúde, Juventude e Bem-Estar Animal.

Na I Mesa Redonda: “Desafios da (Neuro)diversidade na Perturbação do Espetro do Autismo”, com moderação de Sandra Reis, Enfermeira, participará Pedro Caldeira da Silva, Pedopsiquiatra, com apresentação da conferência "Que espectro é este? Pontos comuns e diversos no Autismo", Beatriz Coelho, Psicóloga, cuja intervenção visa “Compreender a Perturbação do Espectro do Autismo” e João Canossa Dias, Terapeuta da Fala, que abordará “Competência Social: fonte de bem-estar pessoal, através da inclusão social”.

 

Com moderação de Francisco Alves, Professor, a II Mesa Redonda, denominada “Desafios no percurso escolar e na integração profissional”, conta com as seguintes intervenções: “Os desafios que se colocam à escola na inclusão de crianças e alunos/as com PEA”, de Joaquim Meira, Professor Aposentado de Educação Especial, e “Na construção do emprego + inclusivo”, de Sylvie Vilas-Boas, Diretora-Adjunta do Centro de Emprego do Alto Minho.

M.M.

Programa “Música para os Pequeninos” incentiva gosto pelos sons e ritmos junto das crianças da Educação Pré-Escolar

O Banco Local de Voluntariado de Monção tem como missão promover e divulgar o voluntariado, facilitando o encontro entre a oferta e a procura de voluntários e instituições organizadoras. Funciona com base na inscrição de pessoas que manifestam o desejo de exercer o seu direito ao voluntariado e inscrições de instituições que pretendam ou já são promotoras de voluntariado.

Um dos programas em aberto é o “Música para os pequeninos”. Tem como finalidade sensibilizar e despertar as crianças, com idades entre 3 e 6 idades, para a descoberta dos sons, da melodia e do ritmo. Trata-se de um programa com periocidade semanal, que decorre ao longo do presente ano letivo, abrangendo toda a população escolar dos jardins-de-infância do concelho. O “Música para os pequeninos”” integra 5 jovens voluntários músicos.

M.M.

Edil de Monção na XIX Feira de Nanterre

“𝗠𝗲𝗿𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗮 𝗦𝗮𝘂𝗱𝗮𝗱𝗲” 𝗱𝗲𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗳𝗶𝗺 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗺𝗮𝗻𝗮, 𝟮𝟮 𝗮 𝟮𝟰 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝗿𝗰̧𝗼, 𝗰𝗼𝗺 𝗮 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝘃𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶́𝗽𝗶𝗼𝘀 𝗽𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝘂𝗲𝘀𝗲𝘀. 𝗠𝗮𝗶𝘀 𝘂𝗺𝗮 𝘃𝗲𝘇, 𝗠𝗼𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝘁𝗲.

 

A Câmara Municipal de Monção, representada pelo seu presidente, António Barbosa, volta a marcar presença este fim de semana, 22 a 24 de março, na Feira de Nanterre, arredores de Paris, um dos certames mais importantes de promoção da identidade lusa em França.

 

A presença de António Barbosa neste certame, autêntico “Mercado da Saudade”, tem como finalidade transmitir uma saudação carinhosa aos monçanenses radicados na região parisiense e louvar a capacidade dos empresários locais pela promoção dos respetivos produtos fora do nosso concelho.

 

Com organização da Associação Recreativa e Cultural de Originários de Portugal (ARCOP), a XIX Feira de Nanterre recebe vários municípios portugueses com o objetivo de divulgar o melhor de cada território junto da comunidade portuguesa e francófona.

 

A abertura oficial realiza-se hoje, ao final da tarde, continuando, durante o fim de semana, com provas gastronómicas, noite de fados, atuações de ranchos folclóricos, grupos de concertinas e bombos. O Grupo Roconorte, muito acarinhado pelos nossos emigrantes, anima o recinto da feira, no Espace Chevreul, na noite de sábado.

CONCERTOS NA CASA MUSEU DE MONÇÃO

Com entrada gratuita, o programa decorre nos meses de março, abril, maio e junho.

 

A Casa Museu de Monção/UM, com a colaboração do Município de Monção, vai dinamizar um conjunto de concertos que terão lugar naquela unidade cultural, localizada no centro histórico de Monção.

 

Esta quarta-feira, 20 de março, a Casa Museu de Monção “andou” a promover o programa pelos estabelecimentos de ensino e instituições sociais do concelho, proporcionando-lhes breves momentos musicais. Ao final da manhã, passou pela Câmara Municipal de Monção.

 

Com entrada gratuita, os concertos musicais, com início às 21h30, são realizados por músicos da Orquestra Sinfonietta de Braga, decorrendo em algumas quintas-feiras dos meses de março, abril, maio e junho, iniciando-se no dia 28 de março.

 

O programa culmina no dia 11 de junho, terça-feira, data do 75º aniversário da inauguração do Cine Teatro João Verde, com a realização de um concerto da Orquestra Sinfonietta de Braga, naquela sala de espetáculo, reaberta ao público no dia 25 de abril de 2013, após um profundo processo de requalificação estrutural e espacial.

 

Neste espetáculo, a Orquestra Sinfonietta de Braga faz-se acompanhar pelo músico João Miguel Braga Simões. Os concertos procuram uma aproximação da música ao público numa partilha de momentos enriquecedores e sensações agradáveis, através de interpretações sublimes de músicos experientes.

 

Programa

 

28 março

21h30

Concerto Biscoitos Cantados

Casa Museu de Monção/UM

 

11 abril

21h30

Sob o véu do quarteto de cordas

Casa Museu de Monção/UM

 

25 abril

21h30

Uma conversa entre estilos

Casa Museu de Monção/UM

 

9 maio

21h30

Devaneios musicais: uma fantasia para violino e harpa

Casa Museu de Monção/UM

 

23 maio

21h30

Drumming GP: Arte da percussão

Casa Museu de Monção/UM

 

6 junho

21h30

Contos em cantos e cordas

Casa Museu de Monção/UM

 

11 de junho

21h30

Orquestra Sinfonietta de Braga com o convidado João M. Braga Simões

Cine Teatro João Verde

M.M.

FUNÇÃO DO SENHOR DOS PASSOS, EM PIAS

Procissão com mais de 300 anos realiza-se no dia 24 de março, domingo de ramos. Um dos pontos mais emocionantes da procissão ocorre na Senhora do Encontro com dois momentos de acentuada carga religiosa: o beijo de Nossa Senhora a Jesus Cristo e o cântico de Verónica.

A Função do Senhor dos Passos, procissão que se realiza na freguesia de Pias, em Monção, há mais de 300 anos, decorre no dia 24 de março, domingo de ramos. Todos os anos, centenas de figurados e milhares de pessoas participam nesta cerimónia religiosa única no concelho.

A procissão é precedida, na madrugada desse dia, pelo “andar dos passos”. Marcada para as 5h30, consiste numa caminhada penitencial pelas capelinhas, onde se reza uma oração apropriada e se cantam os Martírios até à Senhora do Encontro. A partir daqui, começa-se o cântico à Senhora das Dores.

Pelas 9h30, grandes e pequenos reúnem-se na capela da Senhora do Encontro para benzer os ramos de palma e oliveira, De seguida, todos se encaminham para a Igreja Paroquial, onde terá lugar a missa. Neste dia, a igreja está ornamentada de escuro em sinal de luto.

Por volta das 15h30, com centenas de figurados prontos, iniciam-se as cerimónias na Igreja Paroquial. Após uma demorada pregação, o figurado começa o “desfile” pela igreja, enquanto o pregador explica o significado de cada uma das figuras na vida de Jesus Cristo.

De seguida, cantam-se os “Misereres” e sai a procissão que irá percorrer as capelinhas da Paixão de Cristo até à Lapa (Calvário). Além do figurado, integra a cruz do penitente, o andor e as bandeiras do Senhor dos Passos, senates e misericórdia (tôla), o pálio, as personalidades representativas da freguesia e do concelho, o grupo coral e a banda de música.

Um dos pontos mais emocionantes da procissão ocorre na Senhora do Encontro com dois momentos de acentuada carga religiosa: o beijo de Nossa Senhora a Jesus Cristo e o cântico de Verónica. A partir daqui, também segue em procissão o andor de Nossa Senhora do Encontro.

Quando a procissão chega à Lapa (Calvário) há um sermão final e ouve-se, de novo, o cântico da Verónica. Depois de um pequeno descanso, regressa-se. Em sinal de luto, as bandeiras já não vêm hasteadas e as pessoas cantam, invocando misericórdia ao senhor. Chegados à Igreja Paroquial, as crianças despem os vestidos, as velas das promessas apagam-se e o sino deixa de tocar. É o fim da procissão.
M.M.

ALUNOS DO 1º CEB PLANTARAM UMA CENTENA DE ÁRVORES

No passado dia 7 de março, em Segude, no âmbito do Programa “Aldeias Suber Protegidas”, promovido pela Quercus ANCN (Organização Não Governamental de Ambiente) e Corticeira Amorim (líder mundial na transformação de cortiça), o Município de Monção procedeu à plantação de 450 árvores (carvalhos-alvarinho e sobreiros).

 

Devido às condições atmosféricas adversas, uma turma do 3º e 4º ano da Escola Básica do Vale do Mouro, envolvendo 21 alunos, não teve a oportunidade de participar. Na manhã de ontem, com o céu azulado, prenúncio de primavera, realizou-se a “segunda volta” desta ação ambiental, através da plantação de cerca de uma centena de árvores, naquela área sensível à ocorrência de incêndios.

 

Com a participação do Presidente da CMM, António Barbosa, da Vereadora, Daniela Fernandes, e docentes e auxiliares da Escola Básica do Vale do Mouro, a ação de reflorestação contou, também, com as presenças de elementos da Quercus ANCN, Corticeira Amorim, ICNF, Junta de Freguesia de Segude e sapadores florestais.  

 

António Barbosa reforçou o compromisso do atual executivo na preservação e valorização da floresta, agradeceu o envolvimento de todas as entidades e enalteceu a importância da parceria com a Quercus ANCN e a Corticeira Amorim. “Esta colaboração interessante e promissora terá, certamente, continuidade em outros projetos baseados na sustentabilidade ambiental e na consciencialização cívica da população” acentuou.

 

Nesta manhã diferente, passada fora da sala de aulas, os alunos puderam, ainda, visualizar algumas gravuras rupestres, colocadas a descoberta pelos incêndios, com contextualização de Odete Barra, arqueóloga do Município. No regresso à escola, como recordação, levaram o livro de banda desenhada “O Reino do Alvarinho”, oferta da Câmara Municipal de Monção.

 

O lançamento do programa “Aldeias Suber Protegidas” teve lugar em Unhais da Serra, Covilhã, no dia 23 de novembro de 2023, sendo Monção a segunda localidade do pais a receber este projeto. Em síntese, tem como finalidade a prevenção de incêndios florestais e a proteção ambiental do território, favorecendo a componente da reflorestação e o reforço de uma sociedade com matriz ecológica.

M.M.

BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONÇÃO INTEGRA JÁ SEIS JOVENS ESTUDANTES

Programa “Anima” apoia atividades lúdico-pedagógicas e acompanhamento alimentar no 1º CEB e jardins-de-infância

 

O Banco Local de Voluntariado de Monção tem como missão promover e divulgar o voluntariado, facilitando o encontro entre a oferta e a procura de voluntários e instituições organizadoras. Funciona com base na inscrição de pessoas que manifestam o desejo de exercer o seu direito ao voluntariado e inscrições de instituições que pretendam ou já são promotoras de voluntariado.

 

Fichas de inscrição para voluntários e instituições em

https://concelho.moncao.pt/pt/menu/505/banco-local-de-voluntariado-de-moncao.aspx

 

Um dos programas em aberto é o “Anima”, destinando-se a voluntários que pretendam apoiar as escolas do 1º CEB e jardins-de-infância do concelho nos recintos escolares e na realização de atividades lúdico-pedagógicas, bem como no acompanhamento alimentar nas cantinas escolares.

 

Presentemente, o “Anima” integra 6 jovens estudantes voluntárias.

M.M.

LEGISLATIVAS: AD (PSD com CDS e PPM) VENCE EM MONÇÃO. CINCO DEPUTADOS DO ALTO MINHO DISTRIBUÍDOS PELO PSD (2), PS (2) e Chega (1)

Reflorestação com carvalhos e sobreiros no concelho

 

Uma ação de reflorestação está a cobrir com cerca de meio milhar de carvalhos e sobreiros uma zona severamente afetada por incêndios há uma década, em Segude, Monção. A iniciativa foi iniciada anteontem com a participação de meios dos Sapadores Florestais, bombeiros e Câmara Municipal de Monção, do Instituto Conservação da Natureza e Florestas e da Corticeira Amorim, promotora juntamente com a Quercus. Foram plantadas 350 árvores e em breve, quando as condições meteorológicas o permitirem, serão colocadas na terra mais centena e meia, com a participação de 40 alunos da escola EB do Vale do Mouro.

A ação está a decorrer no âmbito do programa “Aldeias Suber Protegidas”, lançado pela Organização Não Governamental de Ambiente, e pela empresa líder mundial na transformação de cortiça.

MELHORAR RESILIÊNCIA

Segundo os promotores, o projeto “tem como objetivo principal melhorar a resiliência dos espaços florestais e elevar a segurança e a qualidade de vida nas aldeias localizadas em áreas de elevado risco de incêndio rural ou florestal”.

O “Aldeias Suber Protegidas” começou com um projeto-piloto em Unhais da Serra, em novembro de 2023. Na altura foram plantados 500 sobreiros e 50 azinheiras, numa zona afetada por um grande incêndio em 2018. O programa, acrescentou a fonte, “prevê expandir-se a outras zonas geográficas, abrindo candidaturas para que mais aldeias se possam juntar ao projeto no ciclo de plantação de 2024/25. APF/jn

FERIADO MUNICIPAL | OUTORGA DA CARTA DE FORAL | 12 DE MARÇO DE 1261

A comemoração da Carta do Foral, outorgada pelo Rei D. Afonso III, a 12 de março de 1261, representa a afirmação da identidade monçanense e dos nossos valores históricos, bem como a valorização das suas tradições e do património cultural das suas gentes.

Neste dia, o povo veste-se de orgulho e vaidade, trazendo ao peito, em forma de ornamento, a força da sua identidade, a destreza da sua coragem e a simpatia da sua hospitalidade. Neste dia, celebramos um povo único. Neste dia, celebramos Monção.

O programa inicia-se às 11h00 com saudação da Banda Musical de Monção, no Largo da Alfândega, continuando, no auditório do Cine Teatro João Verde, com um momento musical protagonizado por “Flor da Pele - Folk Band” e cerimónia de entrega de títulos honoríficos e condecorações.

Este ano, o Município de Monção distingue com o Título de Mérito Desportivo (Medalha de Prata) o atleta Steeve Barros Gameiro, monçanense a residir em França, que se sagrou campeão do mundo de Supino Equipado M1, no World Powerlifting Championship 2023, em Manchester, com o levantamento de uma barra de ferro de 315 quilogramas.

 

Com o Título de Instituição de Mérito (Medalha de Prata) será distinguido o estabelecimento comercial “Pomar Terra Nova” pelo relevante serviço prestado à comunidade no âmbito do comércio tradicional. Aberto em 1948 pelos pais do atual proprietário, Custódio Teixeira, assinalou, no último ano, 75 anos de existência.

A cerimónia, onde serão reconhecidas as empresas monçanenses distinguidas como Líder 2022, estatuto atribuído pelo IAPMEI, engloba, ainda, a entrega de votos de louvor ao Maestro José Vicente Simeó Mañez, pelas duas décadas à frente da Banda Musical de Monção, e a Renato Rocha, pela conquista do prémio “Melhor Obra 2023”, com o livro “Renascer”, num evento promovido pela Editora Cordel d`Prata.

M.M.

FEIRA DA FODA EM PIAS ENTRE 15 E 17 DESTE MÊS

A Feira da Foda, na freguesia de Pias, em Monção, realiza-se nos dias 15, 16 e 17 de março, prometendo três dias de gastronomia com tradição, muita animação musical e convívio entre os presentes. Este ano, a organização disponibiliza um espaço coberto mais amplo e melhoria no acesso ao recinto e ao estacionamento automóvel.

 

Com nome ousado, a feira mais saborosa de Portugal reserva degustação do Cordeiro à Moda de Monção, conhecido como “Foda à Monção”, expositores com vinhos da região e artesanato regional, bem como espaços para os produtores de gado e máquinas agrícolas.

 

O programa compreende demonstração de tosquias e muita animação popular com ranchos folclóricos, grupos de bombos, tocadores de concertina, charangas e DJ´s. O conhecido radialista e DJ, Fernando Alvim, anima a feira de sábado para domingo. No encerramento, final da tarde de domingo, atua o grupo "Sons do Minho", autores do hino "Vamos à Foda"

 

Com um website remodelado, permitindo uma navegação acessível e um acesso mais facilitado aos conteúdos do certame, a edição deste ano garante transporte (ida e volta) entre Monção e Pias, com a realização de vários percursos durante o dia e noite. Naquela plataforma digital, é possível, também, adquirir os kits de refeição, disponíveis em barro, descartáveis e para crianças.

 

Organizado pela Junta de Freguesia de Pias, com o apoio da Câmara Municipal de Monção e a Confraria da Foda, a Feira da Foda tem como finalidade a manutenção da qualidade e a garantia da genuinidade deste prato com história e tradição no concelho de Monção. Em 2018, foi distinguido como uma das 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa, no concurso da RTP, “7 Maravilhas à Mesa”

 

Inicialmente associado ao consumo familiar em dias festivos, o Cordeiro à Moda de Monção, denominado “Foda à Monção”, levado ao forno de lenha em alguidar de barro, tornou-se uma referência na gastronomia monçanense, assumindo-se como um valioso e saboroso elemento diferenciador do nosso concelho.

 

E porquê o nome “Foda à Monção”?

 

A confeção deste prato em alguidar levado ao forno de lenha não só recupera o saber dos nossos antepassados como lhe adiciona um pouco de arte, carinho e profissionalismo das atuais cozinheiras. O nome artístico, digamos assim, reflete bem o caráter afável e bem-disposto dos monçanenses. Reza a história que:

 

“Os habitantes do burgo, que não possuíam rebanhos, dirigiam-se às feiras para comprar o animal. E, como em todas as feiras, havia de tudo, bons e maus. A verdade é que os produtores de gado, quando os levavam para a feira queriam vendê-los pelo melhor preço e, para que parecessem gordos, punham-lhes sal na forragem, o que os obrigava a beber muita água.

 

Na feira, apareciam com uma barriga cheia de água e pesados, parecendo realmente gordos. Os incautos que não sabiam da manha compravam aqueles autênticos “sacos de água” e, quando se apercebiam do logro, exclamavam à boa maneira do Minho: “que grande foda!”

 

O termo tanto se vulgarizou que o prato passou a designar-se, localmente, por Foda à Moda de Monção. De tal modo que é frequente, pelas alturas festivas (Páscoa, Corpo de Deus, Senhora das Dores e Natal ou Fim de Ano) ouvir as mulheres: “Ó Maria, já meteste a foda?”

M.M.