quinta-feira, 29 de julho de 2021

DESCONFINAMENTO PASSA A TER TRÊS FASES

Principalmente com progresso no plano de vacinação contra a Covid-19, o Governo aliviou as restrições. Veja aqui tudo o que muda já a partir deste domingo, 1 de agosto.

A pandemia não acabou, mas os portugueses estão agora mais protegidos contra o vírus. Neste sentido, o Governo decidiu aliviar as medidas restritivas até agora em vigor, ficando estas dependentes da percentagem de pessoas vacinadas. Passam a existir três fases neste plano de desconfinamento.

A primeira, que assume que existe mais de 50% da população com a vacinação completa, arranca já no domingo, 1 de agosto.

  • Nesta fase, eliminam-se as limitações à circulação na via pública a partir das 23h;
  • teletrabalho deixa de ser obrigatório e passa a ser recomendado em todo o território nacional, sempre que as funções em causa o permitam;
  • Reabrem-se a generalidade das instalações, estabelecimentos e equipamentos que estavam encerrados, com exceção das discotecas, salões de dança ou de festa ou outros locais ou instalações semelhantes, e dos desfiles e festas populares ou manifestações folclóricas ou outras de qualquer natureza;
  • Os estabelecimentos de restauração e similares ou os equipamentos culturais e desportivos passam a funcionar de acordo com o horário do respetivo licenciamento, com o limite das 2h00, ficando excluído o acesso ao público para novas admissões a partir da 1h00, e de acordo com as regras da DGS;
  • No que respeita ao número de pessoas por mesa nos restaurantes, passa a aplicar-se em todo o território nacional continental a regra do máximo de 6 pessoas por mesa no interior ou 10 pessoas nas esplanadas;
  • Os estabelecimentos de comércio a retalho passam a funcionar de acordo com o horário do respetivo licenciamento;
  • Passa a ser permitido público nos espetáculos desportivos, segundo as regras a definir pela DGS;
  • Espetáculos culturais com 66% de lotação;
  • Passam a ser aplicáveis em todo o território nacional continental as regras relativamente à testagem ou apresentação de certificado Digital Covid para efeitos de serviço de refeições no interior dos estabelecimentos de restauração, aos sábados, domingos e feriados, bem como às sextas-feiras a partir das 19h00;
  • Para o acesso a estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar, casinos, bingos ou similares e a termas, spas ou estabelecimentos afins aplicam-se as regras previstas para o acesso aos estabelecimentos turísticos ou de alojamento local (apresentação, pelos clientes de Certificado Digital Covid ou de um teste com resultado negativo);
  • No que respeita à atividade física, passa a ser permitida em todo o território nacional continental a prática de atividade física ao ar livre e em ginásios e academias, sendo que para a realização de aulas de grupo passa a ser necessária a apresentação de Certificado Digital Covid ou de um teste com resultado negativo.

Apesar de todas estas mudanças, “mantêm-se as regras atuais referentes a medidas sanitárias e de saúde pública (designadamente as relativas ao confinamento obrigatório, ao uso de máscaras ou viseiras, ao controlo da temperatura corporal e à realização de testes), bem como as medidas aplicáveis em matéria de tráfego aéreo, aeroportos e fronteiras terrestres, marítimas e fluviais”, diz o Governo.

O Executivo tem planeadas mais duas fases para o levantamento das restrições.As restantes duas fases do Plano de levantamento de medidas entrarão em vigor quando 70% da população ou 85% da população, respetivamente, estiver totalmente vacinada”, observa.

Assim, no início de setembro (prevista vacinação a 70%), inicia-se a 2ª fase, com o fim do uso obrigatório de máscara na via pública; casamentos e batizados com lotação de 75%; espetáculos culturais com 75% de lotação; transportes públicos sem limites de lotação; serviços públicos sem marcação prévia.

A 3ª fase deverá ocorrer no princípio de outubrocom 85% da população com vacinação completa: Discotecas com certificado digital ou teste negativo; restaurantes sem limite máximo de pessoas por grupo; fim dos limites de lotação.

Deste modo, com estas novas medidas, destacam-se: fim das medidas diferenciadas em cada concelho, passando estas a ter uma dimensão nacional; eliminação das limitações horárias às atividades — como restauração, comércio e espetáculos culturais –, ficando tudo fechado às 2h; e utilização intensiva do certificado de vacinação ou, em alternativa, de testes rápidos.

António Costa avisou que   "se as fases de vacinação forem concluídas mais cedo, as restrições também serão eliminadas mais cedo".

Ainda assim, notou que "a pandemia não desapareceu" e que continua a ser necessário "adotar medidas de proteção individual", como o uso de máscara e o distanciamento social, etc. Isto porque "ninguém está em condições de garantir que não haja novas variantes.

Eco/M.R.

𝗥𝗜𝗢 𝗗𝗘 𝗟𝗜𝗩𝗥𝗢𝗦 NO PARQUE DAS CALDAS

𝘖 𝘷𝘦𝘪𝘤𝘶𝘭𝘰 𝘥𝘢 𝘣𝘪𝘣𝘭𝘪𝘰𝘵𝘦𝘤𝘢 𝘪𝘵𝘪𝘯𝘦𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘤𝘪𝘰𝘯𝘰𝘶 𝘯𝘰 𝘗𝘢𝘳𝘲𝘶𝘦 𝘥𝘢𝘴 𝘊𝘢𝘭𝘥𝘢𝘴𝘭𝘦𝘷𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘰 𝘭𝘪𝘷𝘳𝘰 𝘢̀𝘴 𝘱𝘦𝘴𝘴𝘰𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘪𝘴𝘪𝘵𝘢𝘮 𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘢 𝘢́𝘳𝘦𝘢 𝘳𝘪𝘣𝘦𝘪𝘳𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘥𝘦 𝘔𝘰𝘯𝘤̧𝘢̃𝘰𝘋𝘦 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘯𝘥𝘢 𝘢 𝘴𝘦𝘹𝘵𝘢-𝘧𝘦𝘪𝘳𝘢𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘢𝘴 14𝘩30 𝘦 𝘢𝘴 17𝘩00, 𝘢𝘵𝘦́ 31 𝘥𝘦 𝘢𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰𝘝𝘢𝘪 𝘶𝘮 “𝘮𝘦𝘳𝘨𝘶𝘭𝘩𝘰” 𝘯𝘦𝘴𝘵𝘦 “𝘙𝘪𝘰 𝘥𝘦 𝘓𝘪𝘷𝘳𝘰𝘴”?

 

O bom tempo convida a desfrutar de momentos relaxantes junto às zonas ribeirinhas, às áreas de lazer ou numa paisagem inspiradora. Há quem aproveite para colocar a leitura em dia e leve consigo o último romance do seu autor preferido. Outros, pelo contrário, nem de livros querem ouvir falar.

 

O Projeto “Rio de Livros”, promovido pela Câmara Municipal de Monção, através dos serviços da Biblioteca Municipal, nasceu a pensar em todos. Naqueles que os “devoram” e não vivem sem eles, nos mais distraídos, que se esqueceram deles em casa, ou mesmo para aqueles que dispensam leituras em período de férias. 

 

No Parque das Caldas, de segunda a sexta-feira, entre as 14h30 e as 17h00, até 31 de agosto, estão disponíveis livros para todos os gostos, podendo ser requisitados, por breves instantes, horas ou dias, para serem lidos num dos espaços daquele espaço aprazível e convidativo: passadiço de madeira, piscina descoberta, parque de merendas ….

 

Além da leitura, essencial na idade infantil, os mais pequenos têm também a possibilidade de passar para o papel branco alguns traços criativos do cenário envolvente. Numa área sombreada, em jeito informal, a nossa proposta é proporcionar às famílias momentos agradáveis e enriquecedores.

                                     

Neste projeto todos têm a oportunidade de se aproximar do livro. Sentir o seu peso, apreciar a sua capa, folhear as primeiras páginas, “apaixonar-se” pelas personagens, deliciar-se com a narrativa, ou “saltar” para o último capítulo. Aqui tudo é possível. Vale a imaginação de cada um. E as sensações que prometem perdurar no tempo.


M.M.




MONÇÃO CONTINUA A PERDER POPULAÇÃO. MAZEDO/CôRTES É A FREGUESIA COM MAIS GENTE

 De acordo com os resultados preliminares dos Censos 2021, que acabam de ser conhecidos, Monção tem 17 829 habitantes, sendo, no Alto Minho, o 4º mais populoso, É, todavia, o número mais baixo de residentes desde que há registos e somos menos 7,3% do que em 2011, ou seja, menos 1 401 pessoas numa década,

A única freguesia que não perde população é Mazedo/Côrtes que cresce 13,3% para uns 3826 habitantes. É agora a freguesia com mais habitantes do concelho, sendo, a par de Monção/Troviscoso (3281) aquela cujo número de habitantes é na ordem dos milhares.

Por sua vez, Anhões/Luzio, com apenas 196 habitantes, é a menos populosa e com maior queda em termos percentuais (-25%).

Já os 10 concelhos do Alto Minho perdem, todos, população, sendo Viana do Castelo aquele que melhor resiste (-3,2%) e o de Melgaço onde é maior a queda na taxa (-15,6%).

Assim, em números absolutos, Viana do Castelo é o mais populoso (85 864), seguindo-se Ponte de Lima (41 204), Arcos de Valdevez (20 729), Caminha (15 829), Valença (13 634), Ponte da Barca (11 052), V. N. Cerveira (8 636) e, em último, Melgaço (7 776). No conjunto, o distrito alto-minhoto tem 231 488 habitantes, perdendo 13 348 pessoas numa década.

O INE apresenta os dados preliminares dos Censos 2021. As regiões do Algarve e da Área Metropolitana de Lisboa foram as únicas que viram a sua população aumentar na última década.

10 347 892 pessoas a viverem em Portugal, menos 214 286 do que há dez anos, quando foi realizado o último inquérito geral à população portuguesa, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)-

"Em termos censitários, a única década em que se verificou um decréscimo populacional foi entre 1960 e 1970", nota o gabinete de estatística, acrescentando que o "saldo migratório ocorrido, apesar de positivo, não foi suficiente para inverter a quebra populacional."



terça-feira, 27 de julho de 2021

CAMPANHA DE APOIO À ESTERILIZAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E VACINAÇÃO DE ANIMAIS DE COMPANHIA

Candidaturas estão abertas, destinando-se à população comprovadamente carenciada do concelho.

 No âmbito das suas atribuições no domínio da ação social, saúde publica e bem-estar animal, a Câmara Municipal de Monção adotou uma politica de gestão destinada à redução do abandono de animais de companhia (cães e gatos), bem como ao aparecimento de colónias de animais vadios e errantes.

 Nesse sentido, além de garantir todo o apoio necessário, através do Serviço Veterinário Municipal, a autarquia procedeu à construção de um abrigo de animais. O espaço, gerido pela Associação “Rafeiros e Companhia”, tem como objetivo proteger animais abandonados e maltratados, incentivando, em paralelo, a sua adoção.

 De forma a prosseguir a sua politica de defesa e bem-estar animal, o Município de Monção, em colaboração com os Centros de Atendimento Médico-Veterinários, instalados no concelho de Monção, lançou agora a Campanha de Apoio à Esterilização, Identificação e Vacinação de Animais de Companhia.

 O regulamento, que estabelece os termos, procedimentos e condições de acesso à campanha, foi aprovado na Câmara Municipal e na Assembleia Municipal, após consulta pública por um período de 30 dias, tendo já sido publicado no Diário da República, edital nº 256/2021.

 A quem se destina?

Destinando-se à população comprovadamente carenciada do concelho, a campanha pretende facultar o acesso gratuito aos serviços médico-veterinários destinados à esterilização de cães e gatos, de forma a promover a sua adoção e a reduzir o seu abandono.

 Como posso candidatar-me?

A candidatura é efetuada mediante o preenchimento de requerimento próprio, disponível no Balcão Único de Atendimento, no Edifício do Loreto, podendo ser descarregado do portal municipal www.moncao.pt, na área dedicada à proteção animal.

 A entrega do requerimento, juntamente com a documentação solicitada nas condições de acesso,  pode ser feita de forma presencial, no espaço mencionado, por correio eletrónico para gap@cm-moncao.pt ou, ainda, por correio registado com aviso de receção.

 

Regulamento, condições de acesso e requerimento de candidatura

No portal municipal www.cm-moncao.pt, com acesso direto através do seguinte link: https://bit.ly/34vtxJA


M.M.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

PAREDES DE COURA E VIANA DO CASTELO EM "RISCO ELEVADO"

A lista de concelhos de "risco muito elevado" de contágio por covid-19 passou de 47 para 61, enquanto a lista de concelhos de "risco elevado" passou de 43 para 55. Feitas as contas, 46 recuam no desconfinamento.

“É claro que o nível de transmissão continua positivo, acima de 1, e é menor do que foi nas últimas semanas”, começou por referir a ministra de Estado e da Presidência, após o Conselho de Ministros de hoje. Nesse sentido, olhando para mapa de risco “o vermelho é menos denso do que era há algumas semanas”, mas a incidência continua elevada, situando-se nos 421,3 por cada 100 mil habitantes, a 14 dias.

Assim, na lista de concelhos em “risco muito elevado” — por registarem uma incidência cumulativa superior a 240 por 100 mil habitantes (ou 480 casos por 100 mil habitantes no caso dos municípios de baixa densidade) hà duas avaliações consecutivas –, constam agora 61 concelhos. Entre estes, o único que figura da região minhota é o de FAMALICÃO.

Ao mesmo tempo, na lista de concelhos em “risco elevado” — por terem registado uma incidência cumulativa superior a 120 casos por 100 mil habitantes (ou 240 casos por 100 mil habitantes no caso dos municípios de baixa densidade) em duas avaliações consecutivas, estão agora 55 municípios. Entre estes, do Minho, figuram BRAGA, BARCELOS, GUIMARÃES, FAFE, PAREDES DE COURA E VIANA DO CASTELO.

Neste contexto, o teletrabalho é obrigatório, sempre que as atividades o permitam e a restauração e espetáculos culturais fecham mais cedo, às 22h30 (no caso dos restaurantes sob as mesmas condições aplicadas durante o fim de semana aos concelhos de “risco muito elevado”, mas com um máximo de seis pessoas por mesa no interior e dez na esplanada, tal como acontece nos concelhos com medidas mais aliviadas). Também o comércio terá de fechar mais cedo, às 21h. Adicionalmente, as lojas do cidadão voltam a ter atendimento presencial apenas por marcação.

Além das regras já mencionadas anteriormente, nestes concelhos os cidadãos devem abster-se de circular depois das 23h. Importa ainda sublinhar que para além da exigência de apresentação (às sextas-feiras a partir das 19h00, e aos sábados, domingos e feriados durante todo o dia) de certificado digital ou teste à negativo à Covid para aceder ao interior de um restaurante nos concelhos com maior risco. Esta exigência estende-se (todos os dias) também ao setor da hotelaria, que inclui hotéis e alojamentos locais.

Portugal continua, assim, a desconfinar a três “velocidades”, sendo que na maioria do território continental (162 concelhos) mantém-se em vigor regras mais aliviadas, que permitem aos restaurantes funcionarem até à uma da manhã e sem imposições de horários ao comércio.

Eco/MR

segunda-feira, 19 de julho de 2021

ESCOLA DO VALE DO MOURO PREMIADA N' AS OLIMPIADAS DA CIDADANIA E DO PATRIMÓNIO

No âmbito da Ação 2 “Ambientes Educativos Inovadores” integrada no Projeto “School4All Monção”, o Município de Monção procedeu, no dia 13 de julho, à entrega dos prémios, no valor de 300,00 €, à Escola Básica de Vale do Mouro, vencedora do Concurso Municipal “As Olimpíadas da Cidadania e do Património”. 
 De acordo com as necessidades identificadas pelo estabelecimento de ensino, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Monção, João Oliveira, procedeu à entrega dos seguintes prémios: 1 microfone com tripé, 1 megafone e 5 pares de colunas portáteis.
 Na ocasião, João Oliveira felicitou a escola e a turma vencedoras do concurso, tendo agradecido a participação e colaboração de todos os estabelecimentos de ensino, professores e alunos que estiveram envolvidos nesta iniciativa de promoção do sucesso escolar. Este concurso proporcionou vários momentos de diversão e partilha, onde os alunos participaram em “O Fantástico Jogo das Perguntas Olímpicas” e transmitiram a sua experiência e dinâmica em “As Olimpíadas aos nossos olhos”. 
 O primeiro lugar foi conquistado pela turma T4A1, da Escola Básica de Vale do Mouro, tendo-se posicionado nos lugares seguintes do pódio a turma P4A, da Escola Básica de Pias, e a turma T3A, da Escola Básica de Vale do Mouro.~

M.M.

sábado, 17 de julho de 2021

DOIS MORTOS EM ACIDENTE JUNTO À PONTE INTERNACIONAL

Dois jovens morreram hoje em despiste no acesso do lado português à ponte internacional Monção-Salvaterra, no segundo acidente do género naquele local no intervalo de um mês, disse fonte dos Bombeiros. O comandante José Passos, dos bombeiros de Monção, no distrito de Viana do Castelo, explicou à agência Lusa que o acidente se registou cerca das 01:00, quando um automóvel em que seguiam dois jovens se despistou numa curva à entrada da ponte, caindo num talude. Os ocupantes, de 25 e 27 anos, tiveram de ser desencarcerados e morreram no local após manobras de reanimação infrutíferas. Há cerca de um mês, disse a fonte, despistou-se no mesmo local outra viatura, um acidente que fez três feridos, todos retirados também com equipamento de desencarceramento. A via onde ocorreram os despistes serve de acesso da estrada nacional 101 à ponte sobre o rio Minho e e ao aglomerado urbano galego de Salvaterra de Miño. L.

sexta-feira, 16 de julho de 2021

COMÉDIAS DO MINHO: VOLTA A SER POSSÍVEL LEVAR O TEATRO ÀS ALDEIAS (c/ video)

 Desde o início de julho que as Comédias do Minho estão em itinerância por campos de jogos, jardins, parques (e até um coreto), com a sua nova produção – FIM DE TARDE. O público do Vale do Minho tem preenchido a lotação permitida e tem mostrado satisfação pelo regresso da companhia ao terreno, depois de ano e meio de jejum de palco. Sobretudo nas freguesias mais isoladas, o regresso do teatro atenua o desânimo causado por mais um ano sem festas de verão.  

Até ao dia 1 de agosto, a companhia de teatro minhota vai percorrer os municípios de Valença e Monção, com atuações nos centros de cidade/vila e em seis aldeias. É a última oportunidade para ver FIM DE TARDE, um espetáculo encenado por Leonor Barata, cocriado pelos atores da companhia, e com uma forte componente musical, assegurada pela atuação ao vivo de Sara Yasmine e Afonso Passos. A cenografia e figurinos ficaram a cargo de Cristóvão Neto, que criou um ambiente distópico em palco. Em cena, três atores usam o humor para questionar a forma como contamos histórias e, com elas, nos construímos.

Em FIM DE TARDE, Leonor Barata parte da premissa de que “antes dos gregos não havia nada” para, de uma forma lúdica, explorar questões sobre a repetição das narrativas ao longo dos séculos. Será que há uma ‘grande narrativa’ que se reproduz em todas as pequenas narrativas ao longo do tempo? A pergunta traz consigo as possibilidades do “E se?”. Tecem-se novos ângulos e desfechos para histórias que todos conhecemos e para as suas múltiplas personagens. Será que construímos a nossa narrativa ou é a ‘grande narrativa’ que nos constrói? Que sentido damos ao que vivemos através da forma como ‘nos’ contamos? O espetáculo é um convite para ver teatro ao ar livre, em segurança, nas paisagens do Vale do Minho. Ano e meio depois do início da pandemia de COVID-19, importa questionar de que forma a circularidade dos discursos influencia o olhar de cada um sobre si e sobre a sociedade.

C.dM

 ENTREVISTA A LEONOR BARATA (ENCENADORA): www.facebook.com/comediasdominho/videos/191993416201523











Fotos de Miguel Estima

ESPETÁCULOS AINDA POR APRESENTAR

Melgaço

(...)

16 de Julho – Coreto de Cousso / 19h

17 de Julho – Largo de Parada do Monte / 19h

18 de Julho – Auditório do Centro de Estágios de Melgaço / 19h


Valença

22 a 24 de Julho

22 de Julho – Monte de S. Tomé em Verdoejo / 19h

23 de Julho – Polidesportivo de S. Pedro da Torre / 19h

24 de Julho – Jardim das Amoreiras / Coroada em Valença / 19h30

25 de Julho – Polidesportivo de Gandra / 19h


Monção

29 de Julho a 1 de Agosto

29 de Julho – Jardim da Biblioteca em Monção / 19h

30 de Julho – Polidesportivo de Tangil / 19h

31 de Julho – Polidesportivo de Lara / 19h

01 de Agosto – Polidesportivo de Messegães / 19h




"BREJOEIRA" À VENDA

 O Palácio da Brejoeira, em Monção, está à venda por 25 milhões de euros. Há mais de dois anos. Mas uma publicação recente na revista Forbes fez "explodir" o número de interessados na compra.

Segundo Emílio Magalhães, administrador e acionista maioritário do palácio, o preço inclui o imóvel com 1700 metros quadrados, que data de 1806, todo o seu recheio, e um total de 28 hectares de terrenos de cultivo de vinha (17 hectares), de floresta (oito) e de jardins (três). O negócio inclui ainda a marca de vinho Alvarinho "Palácio da Brejoeira", uma das mais antigas da região.

"Já estava à venda há mais de dois anos numa base de confidencialidade. Estávamos com calma e serenidade à procura de investidores. Depois veio a pandemia e as coisas ficaram em 'stand by'. Entretanto, houve alguém que colocou [a notícia] na revista Forbes. Isso disparou toda uma comunicação de que está à venda por 28 milhões de dólares, e a partir daí não conseguimos controlar", contou Emílio Magalhães ao "Jornal de Notícias", referindo que, na sequência da publicação, as propostas de empresas e particulares dispararam e a venda da propriedade "pode mesmo estar iminente". "Não me assiste fazer esse negócio. Está um escritório de advogados mandatado para isso e estamos a avaliar proposta", adiantou.

O Palácio da Brejoeira, antiga Quinta do Vale da Rosa, situado em Pinheiros, Monção, pertenceu a Maria Hermínia d"Oliveira Paes, que morreu em 2015, com 97 anos. Emílio Magalhães é acionista principal da sociedade agora proprietária, que inclui apenas mais um segundo sócio e administra a propriedade. Explica a venda "por uma questão de sucessão". "A sucessão é complicada. Da minha parte tenho filhas noutras áreas que não foram predestinadas para dar continuidade e, para o outro sócio, também isso não estará nas suas opções. Resolvemos em conjunto vender o palácio", disse, manifestando, contudo, vontade que os futuros proprietários da Brejoeira preservem "a sua tradição, prestigio e notoriedade". "Aquilo que eu mais queria era que dessem continuidade. A meu ver, aquilo tem todas as condições para ser um hotel de charme", sublinhou.

O majestoso palácio foi oferecido à anterior proprietária, Hermínia Paes, pelo seu pai em 1937. Foi esta que, pela primeira vez, plantou uva Alvarinho, nos anos 60, na propriedade. O primeiro vinho "Alvarinho Palácio da Brejoeira" saiu para o mercado em 1976.

APF/Jornal de Notícias

quinta-feira, 15 de julho de 2021

OBRA DE PUSKAS VOLTA A CAMINHA E MONÇÃO

O artista plástico monçanense José Puskas volta a expor em Caminha, na Galeria Caminhense, situada em pleno centro histórico da vila da foz do Minho. Será entre os próximos dias 23 e 30, numa mostra que funcionará diariamente até às 23h.

Nela, Puskas apresentará 33 ou 34 das suas obras, segundo nos informou. Serão obras em que apresenta perspetivas paisagísticas da região, bem como quadros em que se volta para o abstracionismo, numa fase mais evolutiva e, garantiu-nos, que causará “um forte impacto visual” e estático em quem entrar no espaço.

De resto, Puskas está também a preparar já outra exposição, com maior número de obras, num quadro mais alargado e “seletivo”, para apresentar na sua terra, Monção, no espaço daCasa Museu da Universidade do Minho, durante os meses de agosto e setembro.

Todavia, o artista lamenta que, no Alto Minho, ainda não exista um local onde os artistas  possam expor, como mais pretenderiam, o seu espólio; apenas é possível, uma "amostra" da sua obra.

Abaixo apresentamos, em primeira mão, algumas das novas obras que Puskas vai expor.








                                 










COVID - 19: PAREDES DE COURA CONTINUA EM RISCO ELEVADO E VIANA DO CASTELO ENTRA EM ALERTA

 Paredes de Coura, Braga, Guimarães, Barcelos e Famalicão são os concelhos minhotos que  integram a lista, hoje atualizada pelo Governo, dos que estão em risco elevado de incidência da covid – 19, estando, por isso, sujeitos a medidas mais restritivas.

Entretanto, Viana do Castelo é o concelho minhoto que entrou em alerta. Ainda que sem impacto nas medidas de desconfinamento, há já 30 municípios nesta situação, por registarem, pela primeira vez, uma taxa de incidência superior a 120 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias (ou superior a 240 se forem concelhos de baixa densidade populacional).

É quase 70% da população de Portugal continental, cerca de 6,6 milhões de pessoas, reside nos 90 concelhos (32, 4%) sob risco elevado ou muito elevado de incidência de covid-19, que estão sujeita às medidas mais restritivas no âmbito da pandemia.

Além do recolher obrigatório, entre as 23h e as 5h, estes 90 concelhos ficam sujeitos a outras medidas restritivas, como o teletrabalho obrigatório e encerramentos mais cedo.

No que diz respeito aos concelhos de risco elevado, "eles são 43, eram 27 na semana passada" e "juntam-se muitos concelhos esta semana" da "zona Centro e da zona Norte, do Alentejo e do Algarve", estando, esta situação de risco, "espalhada por todo o país”.

 As regras aplicáveis aos concelhos de risco elevado são o teletrabalho obrigatório quando as atividades o permitam; possibilidade de funcionamento de restaurantes, cafés e pastelarias até às 22:30 (no interior com o máximo de seis pessoas por grupo e em esplanada com 10 pessoas por grupo), com a particularidade de que às sextas-feiras a partir das 19:00 e aos sábados, domingos e feriados durante todo o horário de funcionamento o acesso a restaurantes para serviço de refeições no interior está permitido apenas aos portadores de certificado digital ou teste negativo; espetáculos culturais até às 22:30; e casamentos e batizados com 50% da lotação.

Em risco muito elevado "são hoje 47 e eram 33 na semana passada”, mas nenhum se situa na região minhota. Entre as regras para os concelhos de risco muito elevado estão o teletrabalho obrigatório quando as funções o permitam e a possibilidade de restaurantes, cafés e pastelarias funcionarem até às 22:30 (no interior com o máximo de quatro pessoas por grupo e em esplanadas com o máximo de seis pessoas por grupo), com a particularidade de que às sextas-feiras a partir das 19:00 e aos sábados, domingos e feriados durante todo o horário de funcionamento o acesso a restaurantes para serviço de refeições no interior está permitido apenas aos portadores de certificado digital ou teste negativo.

 Espetáculos culturais até às 22:30; ginásios sem aulas de grupo; casamentos e batizados com 25% da lotação; funcionamento de comércio a retalho alimentar até às 21:00 durante a semana e até às 19:00 ao fim de semana e feriados, e comércio a retalho não alimentar até às 21:00 durante a semana e até às 15:30 ao fim de semana e feriados são outras das medidas a aplicar a este grupo de municípios.

MELHORAR MATRIZ DE RISCO

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, disse hoje que o Governo está disponível para "melhorar" a matriz de risco da pandemia da covid-19, depois da reunião de especialistas prevista para dia 27 de julho.

"O Governo não faz da matriz de risco que apresentou a única possível e está sempre disponível para a melhorar. Agora, nós ganhamos com a previsibilidade e com a utilização no tempo do mesmo instrumento", disse a ministra, na conferência de imprensa que se seguiu a Conselho de Ministros.

Uma equipa de especialistas apresentou na quarta-feira um novo indicador para determinar o estado da pandemia, esperando que seja adotado como futura matriz.

A proposta, que resultou de um "trabalho de equipa" de especialistas do Instituto Superior Técnico e da Ordem dos Médicos, não deita fora os dois indicadores existentes -- incidência e transmissibilidade (Rt) --, mas complementa-os com mais três: letalidade, internamentos em enfermaria e internamentos em unidades de cuidados intensivos (UCI).

NM/MR

quarta-feira, 14 de julho de 2021

ESCOLA DE TANGIL DISTINGUIDA NO ÂMBITO DO PRÉMIO SEGUROS DO PROGRAMA “NO POUPAR ESTÁ O GANHO”

A instituição de Monção foi distinguida com um projeto no qual apresentou a história da Bruxa Biluca, uma personagem atenta aos seus seguros de saúde, casa, bens pessoais e automóvel

 A turma 2.ºT2A da Escola Básica de Vale de Mouro, em Monção, foi distinguida com uma Menção Honrosa no âmbito do Prémio Especial Seguros, uma iniciativa desenvolvida pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS) em parceria com a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda (FACM), integrada do Programa “No Poupar Está o Ganho” da Fundação, cujo objetivo é promover a literacia financeira junto dos mais novos. 

A distinção foi atribuída por um projeto no qual a turma contou e cantou a história da Bruxa Biluca, uma bruxinha desastrada, mas muito atenta aos seus seguros de saúde, casa, bens pessoais e automóvel.

 Desde 2017 que a APS é parceira do programa “No Poupar Está o Ganho”, que tem como objetivo promover a literacia financeira de crianças e jovens em temas como os seguros, a poupança ou a gestão e importância do dinheiro. A iniciativa, que em 11 anos já chegou a 40 mil crianças de 40 municípios, decorre ao longo de cada ano letivo e culmina num Concurso Final anual.

 O Prémio Especial Seguros foi entregue à turma 7ºF da Escola Básica José dos Anjos, em Valpaços, pelo projeto “Os acidentes acontecem”, no qual mostra em vídeo como se preenche uma declaração amigável quando se dá um acidente de automóvel. Como resultado desta atividade a escola recebeu um novo computador para a biblioteca e todos os alunos receberam livros da coleção “Seguros e Cidadania”.

 Já os alunos do 4ºFN4 da Escola Básica de Ferronho, na Maia, receberam uma outra Menção Honrosa. Esta turma desenvolveu o projeto “Tim – Time is Money”, um conjunto de três aplicações que todos podem descarregar para aprender palavras sobre educação financeira (“TIM Word”), associar estes conceitos ao seu significado (“TIM Guide”) e responder a perguntas (“TIM Quiz”).

 Ainda neste ano letivo e no âmbito do “No Poupar Está o Ganho”, a APS e a FACM lançaram o desafio “Seguros e Cidadania”, que ofereceu igualmente computadores às quatro escolas que desenvolveram os melhores trabalhos: Escola Básica de Monserrate (Viana do Castelo), Escola Básica da Costa (Santo Tirso), Escola Básica Júlio Brandão (Vila Nova de Famalicão) e Escola Básica e Secundária Santos Simões (Guimarães). A Escola Básica Francisco Torrinha (Porto) recebeu ainda uma Menção Honrosa.

 “Os seguros constituem um dos subtemas do Referencial de Educação Financeira e, por isso, estão bem presentes nas atividades que as turmas desenvolvem ao longo do ano letivo com o “No Poupar Está o Ganho”. Contar com o apoio de uma entidade de grande prestígio no setor, como é a Associação Portuguesa de Seguradores, tem grande importância para o projeto, pois reforça o incentivo dado a estas crianças e jovens para que compreendam a área dos seguros, que vai estar presente em toda a sua vida”, explica Maria Amélia Cupertino de Miranda, Presidente da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda.

 O Concurso Final do “No Poupar Está o Ganho” premiou este ano cerca de 300 alunos de 14 turmas dos distritos de Braga (6 escolas), Porto (6), Viana do Castelo (1) e Vila Real (1). Através de vídeo, apps ou jogos as turmas provaram ao júri do concurso não só os conhecimentos de educação financeira que adquiriram, mas também a sua criatividade e capacidade de trabalho em grupo. Ao longo do ano letivo, o “No Poupar Está o Ganho” chegou a 9.000 alunos de 500 turmas.

            C.F.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

RECOLHER OBRIGATÓRIO APÓS 23H EM 45 CONCELHOS. NORTE COM PORTO, BRAGA E PAREDES DE COURA

Nos concelhos de risco elevado e muito elevado vai existir limitação de circulação, após as 23h, anunciou a ministra Mariana Vieira da Silva. Medida não exclui quem tem certificado Covid ou teste negativo.

O Governo decidiu limitar a circulação a partir das 23h nos concelhos de risco elevado e muito elevado da transmissão da Covid-19. Esta medida aplica-se a todos os portugueses nestes municípios independentemente de terem certificado digital Covid ou teste negativo.

A lista de concelhos de risco "muito elevado" passou de 3 para 19, enquanto a lista de concelhos de risco "elevado" passou de 25 para 26.

Destes, estão incluídos, da região Norte, Paredes de Coura, Braga e Porto que são concelhos de risco “elevado”

Assim, nestes concelhos, passam a aplicar-se as seguintes regras:teletrabalho obrigatório quando as funções o permitam, espetáculos culturais com os mesmos horários da restauração (até às 22h30); restaurantes, cafés e pastelarias com máximo de 6 pessoas por grupo no interior e 10 nas esplanadas, comércio a retalho funciona até às 21h e limitação de circulação na via pública a partir das 23h00 e até 05h00.

 

Eco/Mr