terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Ao fim de 15 anos, o projeto Minho Park Monção torna-se realidade.

 

Realizou-se esta manhã, no Porto, a escritura pública de venda dos terrenos do Minho Park Monção, entre a massa insolvente da Associação Minho Park Monção, e a compradora, Destaque Objetivo, Lda.

 

Este é o desenlace de um processo que, ao longo de 15 anos, sofreu muitos avanços e recuos, mas que finalmente, e após trabalho árduo nos últimos 5 anos, será uma realidade.

 

Presente na cerimónia, o autarca monçanense, António Barbosa, mostrou-se muito satisfeito com esta solução, afirmando que, finalmente, o Minho Park Monção vai permitir aumentar a atratividade e capacidade empresarial do nosso território, colocando-nos numa posição central, entre o Norte de Portugal e a Galiza.

 

“Será, com certeza, mais uma âncora no desenvolvimento económico do concelho de Monção, e na criação de mais postos de trabalho” sublinha António Barbosa.

 

A Zona Industrial do Minho Park Monção compreende 560 000 metros quadrados de terreno, abrangendo as freguesias de Pinheiros, Lara, Mazedo e Troporiz, disponibilizando cerca de 250 000 metros quadrados de área de construção.

 

A sociedade Destaque Objetivo, Lda, é uma participada detida a 100% pelo fundo BlueCrow Growth Fund I, FCR, gerido pela BlueCrow Capital, que permite o desenvolvimento de um ativo único, alavancando a comunidade em que está inserido.


M.M.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

𝗠𝗢𝗡𝗖̧𝗔̃𝗢 𝗗𝗜𝗦𝗧𝗜𝗡𝗚𝗨𝗜𝗗𝗢 𝗖𝗢𝗠 𝗔 𝗕𝗔𝗡𝗗𝗘𝗜𝗥𝗔 𝗣𝗔𝗟𝗠𝗔 𝗗𝗘 𝗔𝗨𝗧𝗔𝗥𝗤𝗨𝗜𝗔 𝗙𝗔𝗠𝗜𝗟𝗜𝗔𝗥𝗠𝗘𝗡𝗧𝗘 𝗥𝗘𝗦𝗣𝗢𝗡𝗦𝗔́𝗩𝗘𝗟

 


𝗘𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗶𝘀𝘁𝗶𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼, 𝗮𝘁𝗿𝗶𝗯𝘂𝗶́𝗱𝗮 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗢𝗯𝘀𝗲𝗿𝘃𝗮𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗔𝘂𝘁𝗮𝗿𝗾𝘂𝗶𝗮𝘀 𝗙𝗮𝗺𝗶𝗹𝗶𝗮𝗿𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗥𝗲𝘀𝗽𝗼𝗻𝘀𝗮́𝘃𝗲𝗶𝘀, 𝗲́ 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲𝗴𝘂𝗲 𝗮𝗽𝗲𝗻𝗮𝘀 𝗮𝗼𝘀 𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶́𝗽𝗶𝗼𝘀 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗶𝗱𝗼𝘀 𝗲𝗺 𝘁𝗿𝗲̂𝘀 𝗮𝗻𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗲𝗰𝘂𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀. 𝗠𝗼𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲́ 𝗼 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼 𝗱𝗼 𝗔𝗹𝘁𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗮 𝗿𝗲𝗰𝗲𝗯𝗲𝗿 𝗮 𝗯𝗮𝗻𝗱𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗽𝗮𝗹𝗺𝗮.
O Município de Monção voltou a ser distinguido como município amigo das famílias pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis. Esta tarde, em Coimbra, António Barbosa recebeu a bandeira palma, correspondente à distinção em três anos consecutivos.
O nosso concelho, que já havia sido o primeiro do Alto Minho a receber a bandeira verde, torna-se o único município da região a receber a bandeira palma das “mãos" daquele organismo que, desta forma, reconhece o trabalho da autarquia na implementação de medidas e boas praticas em matéria de política familiar.
António Barbosa refere que este prémio resulta da estratégia do município na defesa e valorização da família, enchendo de orgulho todos os monçanenses. Um trabalho, assinala, feito em parceria com os organismos estatais, as instituições sociais e a sociedade civil.
Acrescenta: “O nosso objetivo é criar condições para garantir conforto, bem-estar e qualidade de vida a todas as famílias naturais de Monção e aquelas que escolheram a nossa terra para residir e investir. Esta distinção, que acontece pelo terceiro ano consecutivo, é um indicador preciso que estamos no caminho certo”.
O Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis, criado pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, em 2008, tem como principais objetivos “acompanhar, galardoar e divulgar as melhores práticas das autarquias portuguesas em matéria de responsabilidade familiar”.
Nesta 14ª edição, foram reconhecidos os concelhos do território nacional que, de acordo com o observatório, promovem políticas de família globais, integradas e transversais, capazes de garantir às famílias o pleno exercício das suas responsabilidades e competências, de forma a prevenir e apoiar situações de risco e vulnerabilidade.

M.M.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Relacionamento sexual de menor com padre participado ao Ministério Público

O  padre André Filipe da Costa Gonçalves, de 39 anos de idade, pároco de seis paróquias de Monção, confirmou ter tido um relacionamento com um menor e foi hoje comunicado ao Ministério Público (MP), conformou fonte da Diocese de Viana do Castelo.

Segundo aquela fonte, o “testemunho” do padre de 40 anos, que exerce o sacerdócio desde 2007, “permite concluir que os atos ocorreram fora de lugares e instituições diocesanas”.

A mesma fonte adiantou que os mesmos "aconteceram durante o ano de 2022”.
“Não existe mais nenhuma denúncia em relação a este ou outro padre da diocese de Viana do Castelo”, realçou a fonte.

A diocese de Viana do Castelo anunciou hoje ter “proibido” um padre de Monção de exercer o sacerdócio depois de este ter confirmado o caso.

Em comunicado enviado às redações, a diocese de Viana do Castelo explicou que o caso resultou de “uma denúncia”, comunicada “às autoridades civis e canónicas competentes”.

Confrontando com os indícios apresentados, adianta o comunicado, o pároco de várias freguesias de Monção “confirmou os factos de que é acusado e comunicou a sua decisão de se afastar do exercício das suas funções”.

A diocese informa, igualmente, que, tendo em vista as normas do direito canónico, o mesmo sacerdote se encontra proibido de exercer publicamente o ministério”, adianta a nota

O padre ministrava até agora nas paróquias de Cambeses,  Abedim, Bela,  Longos Vales, Portela e  Sago e, era assistente dos convívios fraternos, em Monção.

L./mr


FOI CONSENTIDO (atualização)

O jovem que alegadamente teria sido vítima de abuso sexual por André Filipe da Costa Gonçalves prestou declarações exclusivas à Altominho TV onde confirma que mantém uma relação com o padre desde dezembro de 2022, mas garante que “houve total consentimento das duas partes”, contrariando o comunicado da Diocese de Viana do Castelo.    
amtv 24/01/2022

domingo, 22 de janeiro de 2023

CALENDÁRIO DE EVENTOS PARA 2023 APRESENTADO EM SANTIAGO DE COMPOSTELA


António Barbosa e João Oliveira deslocaram-se, esta sexta-feira, à Oficina de Turismo do Porto e Norte de Portugal, em Santiago de Compostela, para um encontro com bloggers e jornalistas galegos, dando-lhes a conhecer o calendário de eventos do Município de Monção para 2023

 Neste encontro, que contou com a presença do vice-presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Inácio Ribeiro, foi distribuído um desdobrável com os principais acontecimentos festivos, tendo sido visualizado um vídeo curto, em forma de ilustração animada.

 Iniciando com o “Bacalhau à Monção”, iniciativa gastronómica que decorre entre 21 e 29 de janeiro, com a colaboração do Chef Vítor Sobral e a participação de 23 restaurantes do concelho, António Barbosa fez um percorrido pelos eventos mais marcantes do nosso concelho.

 De seguida, referiu-se ao muito que Monção tem para oferecer aos visitantes, destacando o nosso património natural e construído, os espaços e estruturas de lazer e o caráter afável e hospitaleiro dos monçanenses que, simpaticamente, tem sempre um episódio caricato ou uma história fascinante para contar a quem nos visita. 

 António Barbosa assinalou também os empreendimentos turísticos em curso no nosso concelho, abordando o aumento da oferta hoteleira para todos os segmentos de público, tendo realçado a importância do visitante galego na vitalidade e dinâmica económica local.

 “É um prazer receber-vos em nossa casa. Temos verificado que a afluência não acontece apenas aos fins de semana e dias festivos, mas ao longo de toda a semana. Ficamos felizes e satisfeitos com este aumento. Convidamos todos a visitarem Monção para brindarmos à cultura, à tradição e à amizade” acentuou

 Além da distribuição dos suportes promocionais em papel e a visualização do vídeo, o “cenário” de apresentação compôs-se com a banda desenhada, primeiro volume, e os cinco peluches do Reino do Alvarinho. Algo que mexeu com a curiosidade dos presentes, motivando interpretações elogiosas: “Que monos”, ouviu-se, mais que uma vez.


M.M.


sábado, 21 de janeiro de 2023

Projeto vencedor da IV Bolsa de Criação Isabel Alves Costa – FIBRA – em digressão pelo Vale do Minho

A performance (m/16) criada por Filipe Moreira e Lola Sousa parte das potencialidades plásticas do figurino para explorar as emoções humanas associadas à ideia de ambiguidade, deformidade e metamorfose. As limitações e adaptações da peça vestível, ao corpo, servem de pretexto para pensar o belo e o feio, bem como a relação entre a matéria, o artista e o espectador.

 

Bolsa de Criação Isabel Alves Costa foi criada em 2014 pelo Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP), pelas Comédias do Minho e pelo Teatro Municipal do Porto. Surgiu para manter vivo o legado de Isabel Alves Costa através do apoio a novas criações no domínio das artes performativas contribuindo, assim, para a renovação do tecido artístico na sua relação com públicos e territórios. São privilegiados projetos de pequeno/médio formato atravessados por grande liberdade criativa, inovação e cruzamento de linguagens.

 

IV Bolsa de Criação Isabel Alves Costa foi atribuída ao projeto FIBRA em 2020. O espetáculo estreou, no mesmo ano, no FIMP’20. No entanto, a digressão pelo território de atuação das Comédias do Minho ficou comprometida pelo contexto pandémico. De 20 de janeiro a 4 de fevereiro, a performance cumpre o seu destino de circulação pelas salas de Monção, Melgaço, Paredes de Coura, Vila Nova de Cerveira e Valença - num total de cinco datas. Filipe Moreira é o performer que explora os limites e possibilidades da epiderme roupa-corpo, em palco. Em FIBRA, o visível assume uma dança de inúmeras identidades.


CdM

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Do Minho para o Mundo através do imaginário popular



Os contos divertem, encantam e ensinam gerações desde o alvorecer da humanidade. Contos que nos parecem inventados ontem são, afinal, companheiros centenários de serões passados em redor do fogo. Os narradores, contadores de histórias, são os mestres que nos devolvem o encanto de ouvir um conto bem contado. 

 

As Comédias do Minho partem, em conjunto com a Memória Imaterial, para uma segunda edição de apresentação do espetáculo de narração oral Uma Roda: entre histórias. O espetáculo encenado por Luís Correia Carmelo faz uma segunda incursão pelos concelhos de Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Valença e Monção, Melgaço.

A nova rota de circulação passa por 15 aldeias do Vale do Minho, entre 13 de janeiro e 12 de fevereiro.

 

Cada espetáculo será único. O repertório de contos narrados pelos atores das Comédias do Minho varia a cada sessão. Para além disso, semanalmente, estará presente um narrador convidadoLuís Correia Carmelo, Ana Sofia Paiva, Cristina Taquelim, António Fontinha e Paula Carballeira são os contadores de histórias que se juntam à equipa residente para acender a imaginação dos espectadores com a sua forma única de apropriar a tradição oral. 

 

Segundo Magda Henriques, responsável pela direção artística das Comédias do Minho, “A arte faz-se, também, para ampliar a medida dos nossos mundos e desestabilizar a nossa frequentemente acomodada perceção, por isso a escolha das histórias e o modo como se contam importam.”

 

processo de construção do espetáculo partiu de uma recolha de lendas, relatos e crenças realizada em territórios do Alto MinhoPaulo Jorge Correia fez a catalogação do património oral recolhido pela equipa da Memória Imaterial e comenta que “grosso modo, estes relatos fazem um retrato de um mundo pretérito, onde o mundo rural e as suas formas de vida estão sempre presentes. (...) Alguns habitantes desta zona raiana conservaram na memória lembranças de uma história comum com a Galiza, no contrabando por exemplo, mas também nas crenças e nas lendas cujos enredos e personagens se espelham nas águas do rio Minho. Neste caso, são de realçar as histórias de lobisomens e das procissões das almas (os acompanhamentos), bem como a profusão de histórias tidas como verídicas sobre as almas penadas de familiares ou amigos.

 

Em reação, José Barbieri, diretor da Memória Imaterial CRL e diretor artístico do espetáculo, salienta “Sim, parte deste mundo tradicional morreu. Mas como em todos os processos naturais, nada morre, tudo se transforma. As histórias continuam vivas, transformando-se, adaptando-se aos tempos, como sempre. E que tem isto a ver com este espetáculo? Tem tudo. Porque os narradores tradicionais vão desaparecendo, mas os mundos que eles representavam continuam por aí no ar, buscando novos narradores, novas formas de contar que lhes deem voz e novas audiências que os escutem e recontem.”

 

Uma Roda: entre histórias tem a forma de uma roda, um círculo de pessoas, na qual os contadores de histórias entretecem as suas narrativas, num diálogo informal entre si e o público. Este é um espetáculo que restaura um espaço ancestral de partilha de afetos, saberes e esperanças, de um património que, enraizado numa paisagem singular, fala dos laços que nos unem a todos. 

património oral recolhido nos concelhos de Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira, além de revisitado neste espetáculo, está registado em vídeo, num processo de criação de que resulta ainda um documentário realizado por João Gigante


C.do M.

 

domingo, 15 de janeiro de 2023

𝗕𝗔𝗖𝗔𝗟𝗛𝗔𝗨 𝗔̀ 𝗠𝗢𝗡𝗖̧𝗔̃𝗢 COM NOVA RECEITA

 


𝗡𝗼𝘃𝗮 𝗿𝗲𝗰𝗲𝗶𝘁𝗮, 𝗰𝗼𝗺 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗻𝗮𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗖𝗵𝗲𝗳 𝗩𝗶́𝘁𝗼𝗿 𝗦𝗼𝗯𝗿𝗮𝗹, 𝗳𝗼𝗶 𝗮𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝘁𝗮𝗱𝗮 𝗵𝗼𝗷𝗲 𝗻𝗼 𝗣𝗮𝗹𝗮́𝗰𝗶𝗼 𝗱𝗮 𝗕𝗿𝗲𝗷𝗼𝗲𝗶𝗿𝗮. 𝗘𝗻𝘁𝗿𝗲 𝟮𝟭 𝗲 𝟮𝟵 𝗱𝗲 𝗷𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼, 𝗱𝗲𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲 𝗮 ““𝗦𝗲𝗺𝗮𝗻𝗮 𝗚𝗮𝘀𝘁𝗿𝗼𝗻𝗼́𝗺𝗶𝗰𝗮 𝗱𝗼 𝗕𝗮𝗰𝗮𝗹𝗵𝗮𝘂 𝗮̀ 𝗠𝗼𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼”, 𝗰𝗼𝗺 𝗮 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟮 𝗿𝗲𝘀𝘁𝗮𝘂𝗿𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀.
Partindo da preservação, valorização e inovação da gastronomia local, o Município de Monção apresentou hoje, no Palácio da Brejoeira, a nova receita do “Bacalhau à Monção”, da autoria do Chef Vítor Sobral, uma referência na gastronomia nacional, conhecido por interpretar e modernizar pratos tradicionais portugueses.
Naquele imóvel histórico, um dos expoentes máximos do património civil concelhio, foi também apresentada a “Semana Gastronómica do Bacalhau à Monção”, que terá lugar entre 21 e 29 de janeiro, com a participação de 22 restaurantes e a colaboração do Chef Vítor Sobral que, amanhã, na EPRAMI, promove uma ação de formação junto da restauração local.
Aos presentes, António Barbosa referiu que “a apresentação deste prato foi preparada pelo Município durante algum tempo, sendo a concretização de um desafio lançado pela restauração local”. A partir de agora, sublinhou, ”vai ser mais um fator diferenciador do nosso território e um veiculo privilegiado para trazer mais gente a Monção”.
De forma a cativar e fidelizar os amantes da boa gastronomia, o autarca assinalou que a confeção do “Bacalhau à Monção” implica a concretização de alguns critérios de qualidade que terão de ser seguidos pela restauração. Assim, disse, "é fundamental que os critérios, embora exigentes, sejam rigorosamente contemplados na confeção”.
Frisando que a receita do “Bacalhau à Monção” foi como montar um puzzle, encaixando cada produto no lugar certo, o Chef Vítor Sobral revelou que “o novo prato consubstancia a premissa de uma cozinha de conforto com ar regional”, ou seja “apresenta uma silhueta inovadora, sem perder o encanto tradicional”.
Acrescentou: “O segredo deste prato está na qualidade dos seus produtos e no cuidado a ter na sua confeção. É tecnicamente trabalhoso, mas de fácil elaboração. Se a receita for seguida à risca, temos em mãos algo que pode realmente fazer a diferença, contribuindo para enriquecer a culinária local”
Confecionado com produtos locais - broa, cebola e batata - o “Bacalhau à Monção” é servido com uma fatia de barriga de porco fumada. O objetivo é que possa estar na ementa da restauração local durante todo o ano. E, se o bacalhau for demolhado nas Cascatas do Fojo, com toda aquela água fria a correr, então, nas palavras do Chef Vítor Sobral, estaremos perante o melhor bacalhau do mundo.

M.M.

sábado, 14 de janeiro de 2023

40 AN0S N0 JORNALISM0

Faz hoje 40 anos que foi publicado o meu primeiro trabalho jornalístico profissional. Uma entrevista ao primeiro presidente de Câmara eleito de Monção, Daniel Domingues. Antes, tinha já visto em letra de forma alguns dos meus escritos, mas apenas como pequenas notas sobre assuntos que, acho, interessavam aos leitores do periódico da minha terra natal.

Desde então, comecei, de forma ininterrupta, uma atividade, como profissional, na imprensa escrita que passou por 11 jornais - três diários e igual número de semanários e quinzenários, além de duas publicações mensais - , dois dos quais da vizinha Galiza, desenvolvida a tempo inteiro ou em part-time, aqui sobretudo como freelancer. Além de experiências, também, em seis rádios locais, algumas ainda no tempo da "pirataria".
Desde então, foram muitos os momentos bons, maus e de várias cores, vividos, como seria lógico. Os meios tecnológicos evoluíram de uma forma extraordinária, designadamente a nível informático. Tecnicamente, no conhecimento e domínio da gramática jornalística, registou-se também um avanço significativo, sobretudo devido aos cursos de comunicação que algumas instituições de ensino superior abriram. Todavia, nem "tudo foram rosas" e uma conjugação de fatores, desde os fracos índices de leitura ao modo como foi gerida a entrada no mundo digital e cibernético, fizeram com que, noutros domínios, não se tivesse verificado o mesmo. Além disso, várias profissões dentro dos jornais desapareceram ou "minguaram", como secretários da Redação, revisores gráficos, compositores, paginadores e profissionais da imagem. Estas funções passaram, em muitos casos, para os jornalistas, A informática e os erros com a chegada da era digital, possibilitando a leitura de conteúdos gratuitos, embora, na mor das vezes, com qualidade e credibilidade duvidosa, aumentaram as dificuldades e as "fragilidades" na Imprensa, a par do "emagrecimento" dos quadros de pessoal.
Todavia, não podemos baixar os braços e acreditar no futuro, que está já aí, e saudar o que de bom, também, continua a acontecer no mundo dos mass media.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

PREVENÇÃO E DEFESA DO MEIO AMBIENTE

 PREVENÇÃO E DEFESA DO MEIO AMBIENTE

Em 2022, em colaboração com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), procedeu-se à limpeza de uma área aproximada de 16 hectares de vegetação em perímetro florestal, tendo sido requalificados cerca de 43 quilómetros de caminhos florestais (estradões) que se encontravam praticamente intransitáveis.

 

Num concelho com uma mancha florestal significativa, como é o nosso, o trabalho de prevenção e vigilância do meio ambiente tem sido permanente, através da coordenação, planeamento e implementação das medidas mais adequadas e eficazes.

 

Em 2022, em colaboração com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), procedeu-se à limpeza de uma área aproximada de 16 hectares de vegetação no perímetro florestal, visando a criação de faixas de gestão de combustível, de forma a prevenir incêndios florestais.

 

Com o mesmo objetivo, foram requalificados cerca de 43 quilómetros de caminhos florestais (estradões) que se encontravam praticamente intransitáveis. Os trabalhos decorreram, maioritariamente, nas freguesias de Longos Vales, Merufe, Anhões, Luzio, Sago, Lordelo e Parada. 

 

Estas intervenções, realizadas ao longo do ano, foram acompanhadas por outras ações de prevenção e proteção ambiental, nomeadamente, reforço de equipas de sapadores florestais e presença de uma equipa permanente de bombeiros, em Riba de Mouro, no período de verão. 

 

Referência ainda para a construção de reservatórios e pontos de água no Vale do Mouro e no Vale do Gadanha, cobrindo a área territorial do nosso concelho, bem como espaços específicos para a aterragem e descolagem de meios aéreos de combate a incêndios.

 

As queimas e queimadas foram previamente comunicadas e devidamente controladas e a eliminação de ninhos de vespa velutina conheceu um aumento significativo. Estas ações, destinadas a prevenir incêndios e manter o equilíbrio do ecossistema natural, tem continuidade no ano em curso.

 

Neste processo de prevenção e defesa da floresta, o envolvimento da população é fundamental. Tanto as juntas de freguesia e associações locais como a comunidade escolar, desempenharam um papel ativo na realização de ações de sensibilização ambiental e medidas de reflorestação e combate a incêndios em vários pontos do concelho.