quarta-feira, 31 de março de 2021

REABERTURA DO BANCO DA MÃE E DO BEBÉ

A funcionar no Mercado Municipal de Monção, espaço social reabre amanhã, quinta-feira, estando disponível, todas as quintas-feiras, entre as 9h30 e as 17h30, com intervalo entre as 12h30 e as 14h30. Encerrado devido ao surto pandémico, o Banco da Mãe e do Bebé, reabre amanhã, quinta-feira, retomando a sua atividade normal. 
O espaço, a funcionar no Mercado Municipal de Monção, desde meados de 2015, apoiou, até finais do último ano, cerca de 250 famílias naturais ou residentes no concelho. Disponível todas as quintas feiras, o espaço tem como finalidade a recolha de roupa, artigos e produtos de bebé para, posteriormente, doar ou emprestar às famílias interessadas, com crianças até aos seis anos de idade. Quando não lhes fizerem falta, as famílias beneficiadas voltam a entregá-los, de forma a apoiar outro agregado familiar.
 Esta resposta social da Câmara Municipal de Monção, através do Banco Local de Voluntariado, envolve duas vertentes: ajuda às famílias naturais ou residentes em Monção num período de maior dispêndio monetário e reutilização de determinados materiais/produtos usados com os bebés. 
A partir de amanhã, o Banco da Mãe e do Bebé passa a estar disponível todas as quintas-feiras, no seguinte horário: das 9h30 às 17h30, com intervalo entre as 12h30 e as 14h30. Seis voluntárias fazem a gestão do espaço, procedendo à recolha e entrega dos materiais e produtos. 

 M.M.

terça-feira, 30 de março de 2021

DETIDA MULHER DE 67 ANOS POR POSSE ILEGAL DE ARMA

Segundo informação da GNR, o Comando Territorial de Viana do Castelo, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Valença, ontem, dia 29 de março, deteve uma mulher de 67 anos por posse ilegal de arma, no concelho de Monção.

Refere a GNR que no âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes que decorria há cerca de um ano, os militares da Guarda deram cumprimento a dois mandados de busca, uma domiciliária e uma em veículo, onde foi detetada uma arma sem registo ou qualquer tipo de documentação, tendo sido apreendido o seguinte material:

  • Uma espingarda de calibre 9 mm;
  • Munições de diversos calibres;
  • Uma balança de precisão;
  • Diversos objetos relacionados com o tráfico de estupefacientes.

A detida foi constituída arguida, e os factos foram remetidos para o Tribunal Judicial de Viana do Castelo.

A GNR relembra ainda que, de acordo com o Regime Jurídico das Armas e Munições, quem detiver arma não registada ou manifestada, quando obrigatório, constitui um crime de posse ilegal de arma.

          g 

 

AS COMÉDIAS DO MINHO LEVARAM A CARRINHA VELHA ATÉ AO PALÁCIO DE BELÉM

Depois de meses a criar para o ‘digital’, os atores das Comédias do Minho interromperam o seu jejum de palco com uma atuação para Marcelo Rebelo de Sousa. A convite da Presidência da República, e no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Teatro, Luís Filipe Silva e Joana Magalhães apresentaram A Carrinha Velha, de Tânia Almeida.

A Carrinha Velha ganhou um corpo e revelou ao Presidente o que observou ao longo de anos nas estradas minhotas, ao serviço desta companhia de teatro itinerante. É esta Fiat que faz de carro de som e anuncia os espetáculos pelas aldeias. É nela que se transportam cenários e figurinos, por montanhas e vales, para chegar às aldeias mais isoladas do território. Pelo caminho, acontecem romances e desavenças. No fim do dia, muitas vezes são os seus faróis que permitem a desmontagem do espetáculo, “embora agora já não haja espetáculos há muito tempo”, acrescentou Luís Filipe Silva. 

A proposta, levada ao palco do Jardim da Cascata do Palácio de Belém no passado dia 27 de março, partiu de um episódio do podcast ficcional “A Tua Mesa Odeia-te”.  Criado durante o atual confinamento para a Rádio Comédias e integrado na programação digital ‘Comédias Takeaway’, o podcast consiste em entrevistas a objetos inanimados que fazem parte da história das Comédias do Minho. Em início de desconfinamento, adapta-se o ’digital’ ao ‘presencial’. 

Quando parecia que o espetáculo tinha acabado, os atores colocaram uma coluna de som em palco, porque ela “pediu para falar”: Estes têm sido tempos muito difíceis para as atuações ao vivo. Muitos artistas e técnicos, meus queridos, têm lutado pela sua profissão, já de si carregada de insegurança. (...) A bela cultura do teatro viverá enquanto eles ficarem aqui. (...) E como coluna que já tem saudades de ser usada, só me resta dizer: Mal posso esperar!

Nas palavras de Magda Henriques, Diretora Artística das Comédias do Minho, “não é de pouca importância termos sido nós, Comédias do Minho, a receber este convite. Somos uma estrutura localizada num território que não coincide com os ditos ‘grandes centros’ e este é um gesto relevante. As escolhas importam. Afirmar formalmente as periferias como ‘centrais’ tem significado, porque descentralizar não chega. Importa olhar para o país como um território complexo, diversificado, composto de múltiplas realidades e centralidades. Cabe-nos assim, também, celebrar o teatro e todos aqueles que o tornam possível. São tantas as estruturas culturais, mais ou menos invisíveis, que existem por esse país fora. Tantas pessoas. Tantos profissionais. É o teatro que está no centro desta celebração e com ele, necessariamente, todos aqueles que o tornam possível. Todos são imprescindíveis.”

As ‘Comédias do Minho’ são fruto do esforço colaborativo dos municípios de Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira. Depois de garantidas as ditas necessidades básicas, era preciso dotar o Vale do Minho de um projeto cultural próprio, adaptado à realidade socioeconómica e com um enfoque especial no envolvimento das populações. Há dezassete anos que a Companhia de Teatro profissional leva as suas criações às vilas e aldeias do território. Hoje, há também um Projeto Pedagógico que trabalha as artes performativas com toda a comunidade educativa da região. As associações locais e grupos de teatro de amadores são abrangidos pelo Projeto Comunitário. Esta estrutura cultural foi o exemplo que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quis destacar no Dia Mundial do Teatro, afirmando que "Portugal não é Lisboa e há muita coisa a fazer para levar mais longe a descentralização, que está nas leis, mas que tem de passar para a vida das pessoas". 

O Presidente aprofundou, dizendo que “descentralizar não é apenas fazer leis a dizer que se dá mais poderes, é dar mais meios para se exercerem esses poderes. Não é apenas reconhecer o papel das Câmaras Municipais e das Juntas de Freguesia, é permitir que se unam, que ganhem força, que tenham massa crítica para poderem levar mais longe a descentralização", disse, apontando este como um "desafio dos próximos tempos". Na sua curta intervenção, o Presidente da República considerou que a cultura "foi talvez a atividade mais sacrificada pela pandemia" de covid-19. Já Magda Henriques recusou alongar-se “em considerações sobre o estado atual de muitos profissionais da área. A situação é sobejamente conhecida. O contexto em que vivemos só tornou visível e radicalizou o que já estava aí.” As salas de espetáculos voltam a abrir no próximo dia 19 de Abril.

CoM.

Foto: Rui Ochoa




sábado, 27 de março de 2021

COMÉDIAS DO MINHO NO PALÁCIO DE BELÉM

𝗔 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗶𝘁𝗲 𝗱𝗼 𝗣𝗿𝗲𝘀𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗮 𝗥𝗲𝗽𝘂𝗯𝗹𝗶𝗰𝗮, 𝗮 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗮𝗻𝗵𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝘁𝗲𝗮𝘁𝗿𝗼 𝗿𝗲𝘀𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗻𝗼 𝗩𝗮𝗹𝗲 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼, “𝗖𝗼𝗺𝗲́𝗱𝗶𝗮𝘀 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼”, 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗻𝗮𝗹ou o Dia Mundial do Teatro, 𝗰𝗲𝗹𝗲𝗯𝗿𝗮𝗱o 𝗵𝗼𝗷𝗲, 𝗰𝗼𝗺 𝗮𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗲𝘀𝗽𝗲𝘁𝗮́𝗰𝘂𝗹𝗼 “𝗔 𝗖𝗮𝗿𝗿𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗩𝗲𝗹𝗵𝗮”, 𝗻𝗼 𝗣𝗮𝗹𝗮́𝗰𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗕𝗲𝗹𝗲́𝗺.
Depois de 17 anos a percorrer as estradas do Vale do Minho, levando teatro às aldeias de Monção, Melgaço, Valença, Paredes de Coura e Vila Nova de Cerveira, a carrinha da Comédias do Minho, que transporta atores e materiais de palco pelo território, fez um percurso maior. Até Lisboa.
Neste Dia Mundial do Teatro, a “Comédias do Minho” abandonou o digital e voltou ao contacto com o público. Fê-lo com “A Carrinha Velha”, um espetáculo de 20 minutos, apresentado no espaço exterior do Palácio de Belém, perante um número reduzido de pessoas.
O convite partiu do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalando, desta forma, o papel central das companhias de teatro das regiões periféricas na criação e enriquecimento cultural do pais. E, também, na formação de novos públicos, através dos seus projetos educativos e comunitários.

M.M.

BOMBEIROS ADQUIREM QUATRO NOVAS VIATURAS

Os Bombeiros Voluntários de Monção acabam de adquirir mais quatro novas viaturas,

Segundo a rádio local, tratam-se de duas viaturas destinadas ao transporte de doentes e duas ambulâncias de transporte múltiplo. Todas elas, é referido, capazes para o transporte de doentes não urgentes e transferências inter-hospitalares.

quinta-feira, 25 de março de 2021

REMOÇÃO DE PLACAS DE FIBROCIMENTO NA EB 2,3 DEU-LA-DEU MARTINS

 

A intervenção, iniciada esta semana, garante o cumprimento da legislação em vigor, melhora a eficiência energética e protege o ambiente e a saúde pública.   

 
A remoção de placas de fibrocimento, contendo amianto, na EB 2.3 Deu-la-Deu Martins, em Monção, iniciou-se esta semana, abrangendo o edifício principal e o balneário de apoio ao polidesportivo. A empreitada, no valor de 89.366, 76 €, imposto incluído, foi entregue à empresa “Margem D´Erro, Unipessoal, Lda”.


Tendo em consideração a melhoria da eficiência energética e a durabilidade do material, o novo revestimento será feito em painéis sandwich de aço, dupla face com isolante, e 30 mm de espessura preenchida em poliuretano. Dando continuidade à intervenção realizada em outros edifícios escolares, optou-se pela cor branca.

C.M.



segunda-feira, 22 de março de 2021

MONÇANENSES BRILHAM NO CAMPENATO NACIONAL DE TIRO COM ARCO

Nuno Carneiro, recurvo sénior, sagrou-se campeão nacional e, Gabriel Alves, recurvo júnior, conquistou a segunda posição. A Câmara Municipal de Monção felicita os atletas, bem como os seus treinadores, Miguel Alves e Manuel Carneiro, pela  prestação na competição, prestigiando o clube e Monção.

A Final Four do Campeonato Nacional de Sala de Tiro com Arco 2020/2021, realizou-se, ontem, no Centro de Exposições do Oeste, nas Caldas da Rainha, tendo os dois atletas da Subzone - Academia de Tiro com Arco (SATA) em competição, alcançado posições brilhantes.

Nuno Carneiro, recurvo sénior, sagrou-se campeão nacional e, Gabriel Alves, recurvo júnior, conquistou a segunda posição. Posições meritórias que orgulham o clube e o nosso concelho, mostrando aos formandos que, com empenho dedicação e treino, é possível chegar ao sucesso.

Os resultados alcançados nas Caldas da Rainha constituem motivo de grande alegria e satisfação para o clube monçanense que, registe-se, nasceu em meados do ano passado, encontrando-se, ainda, no primeiro ano da sua atividade formativa e competitiva.

No próximo fim de semana, dias 27 e 28 de março, Nuno Carneiro participa no estágio de apuramento para representação da seleção nacional. Em breve, inicia-se o Campeonato Nacional de Campo, onde a SATA deposita esperança de novo sucesso desportivo.

C.M.

quinta-feira, 18 de março de 2021

PONTE COM SALVATERRA VAI ENTRAR EM OBRAS

 A Infraestrutura de Portugal (IP) abriu concurso público para a reabilitação estrutural dos pilares e travessas da ponte internacional de Monção com Salvaterra, no valor de 400 mil euros, revela um anúncio hoje publicado em Diário da República.

No documento, aponta-se o prazo de execução de 180 dias (cerca de seis meses) para a intervenção naquela ponte internacional sobre o rio Minho.

Em resposta escrita a um pedido de esclarecimento enviado pela Lusa a propósito da publicação, fonte da empresa adiantou que “a intervenção é realizada no âmbito do plano regular de conservação de obras de arte da IP e tem como objetivo o tratamento, proteção e melhoria dos níveis de desempenho da ponte, no que à durabilidade dos seus pilares e travessas diz respeito”.

“A obra em apreço é uma ponte internacional, construída entre 1992 e 1994, e está localizada na linha fronteiriça entre Portugal e Espanha, sendo uma ponte de interesse comum para serviço rodoviário e pedonal, estando a sua conservação atribuída a Portugal”, sustenta a nota.

A ponte internacional de Monção “será objeto de uma intervenção de reabilitação, que inclui a limpeza com jatos de água a alta pressão de todas as superfícies expostas dos pilares e travessas, reparação localizada nas zonas com evidência de corrosão das armaduras e selagem de fissuras”.

A empreitada prevê ainda o “revestimento das superfícies expostas com um inibidor de corrosão migratório, a proteção a todo o comprimento do fuste dos pilares, das travessas dos pilares com um sistema de tecidos armados com fibras de carbono e impregnação com uma resina epóxida modificada e a pintura acrílica de todas as superfícies expostas”.

“O preço base da empreitada agora a concurso é de 400 mil euros, com um prazo de execução de seis meses. O concurso público encontra-se agora na fase de receção de propostas”, refere a IP.

al


quarta-feira, 17 de março de 2021

DISTRITAIS DE FUTEBOL REGRESSAM A 2 DE MAIO

Os campeonatos distritais de futebol sénior, 1ª (onde compete o Desportivo de Monção) e 2ª divisão, regressam a 2 de maio.

A informação, avançada no FuteZon-Viana, dá conta de reuniões online entre a Associação de Futebol de Viana do Castelo e os clubes. Nela ficou estabelecido que a retoma ocorrerá a 2 de maio e a final a 30 de junho.

“Na 1ª divisão foi suprimida a 2ª fase. A subida ao Campeonato de Portugal será apurada em jogo único a disputar entre os dois primeiros classificados de cada série. Descerá diretamente de divisão o último classificado de cada série.”

Já na 2ª divisão “não houve alterações. Subirão à 1ª Divisão o 1º e o Segundo classificados.”

Já caso seja impossível a “realização de todos os jogos até ao dia 30 de Junho, as classificações serão consideradas finais desde que se tenha cumprido pelo menos 50% da totalidade dos jogos das respetivas competições.”


terça-feira, 16 de março de 2021

GRUPO FRANCÊS COMPRA QUINTA DO HOSPITAL

 O grupo francês Roullier entrou na região dos vinhos verdes ao adquirir a Quinta do Hospital, em Monção, com uma área total de 25 hectares, 10 dos quais exclusivamente dedicados à casta Alvarinho.

Em comunicado, o grupo explicou que a compra daquela propriedade, através da filial de vinhos em Portugal – a Falua (a enóloga monçanense Antonina Barbosa - irmã do chefe do município de Monçao -  é a diretora geral desta em Portugal), visa reforçar a sua presença grupo na produção de vinhos verdes.

“Este investimento destina-se não só a recuperar um importante legado histórico da região, uma vez que estamos perante uma propriedade cuja construção nos remete para os primeiros tempos da nacionalidade portuguesa, mas também a reforçar o papel do vinho verde enquanto agente de afirmação do território”, afirma a administração da Falua.

“A sub-Região de Monção e Melgaço, conhecida como o berço da casta Alvarinho e associada à produção de vinhos brancos de qualidade superior, reflete bem o objetivo da Falua em fazer crescer, com prestígio, o negócio de vinhos em Portugal”.

A Quinta do Hospital é composta por uma propriedade totalmente murada com uma casa senhorial, incluindo o Solar do Hospital, que remonta ao século XII.

Segundo a nota, “D. Teresa terá doado as terras à Ordem Hospitalária de São João de Jerusalém ou Ordem do Hospital, para que os Hospitalários se instalassem no Condado Portucalense”.

“Na Idade Média, os hospitais eram espaços criados dentro do espírito cristão de auxílio ao próximo, destinados a acolher e dar hospitalidade a viajantes e peregrinos, o que contribuiu para que a Quinta se transformasse num local de apoio hospitalar/hospitaleiro aos peregrinos que se dirigiam para Santiago de Compostela, na Galiza”, adianta.

Para a administração da Falua, “essa hospitalidade é uma característica do Minho, onde o vinho verde faz parte da História enquanto produto de referência alimentar e cultural”.

Com uma fachada brasonada do século XVI, a Quinta do Hospital localiza-se na freguesia de Ceivães, dominando a estrada nacional no extremo nascente do lugar de Valinha, num dos maiores e mais impactantes vales do Minho, afirmando a estratégia de expansão da Falua a outras Regiões Demarcadas.

Detida pelo Grupo Roullier, a Falua conta com 25 anos de atividade no setor. O investimento na Quinta do Hospital, em Monção, “cumpre o objetivo de potenciar todas as atividades do grupo francês em Portugal, em particular na atividade da Falua nas áreas de viticultura e enologia”.

A sub-região de Monção e Melgaço tem uma área total de 45 mil hectares, 1.730 dos quais cultivados com vinha, sendo que a casta Alvarinho ocupa cerca de 1.340 hectares. No mercado tem 253 marcas de verde, produzidas por 2.085 viticultores e 67 engarrafadores.

Segundo dados de junho de 2020 da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), as vendas de vinho de Monção e Melgaço “aumentaram 30%” desde que, em 2015, foi assinada a portaria que alarga o âmbito da utilização da designação Alvarinho a toda rotulagem da Região dos Vinhos Verdes (RVV).

A.L.

REABERTURA DA BIBLIOTECA, ARQUIVO, ECOPISTA E PASSADIÇOS

O decreto-lei que regulamenta o novo estado de emergência permite a reabertura, desde ontem, 15 de março, de determinados equipamentos culturais ao serviço da população, bem como a permanência de pessoas em espaços públicos e zonas de lazer.

Nesse sentido, a Câmara Municipal de Monção determinou a reabertura da Biblioteca e do Arquivo, desbloqueando o acesso ao Parque das Caldas, ao Parque da Lodeira e à Praça Deu-la-Deu Martins. Autorizou, igualmente, a circulação nos passadiços e na Ecopista do Rio Minho. 

A acompanhar a abertura e frequência daqueles espaços lúdicos e culturais, situação ansiada por muitos monçanenses, a Câmara de Municipal de Monção pede “sentido de responsabilidade cívica” e alerta para “o rigoroso cumprimento das orientações definidas pelas autoridades de saúde”.

C.M.




sexta-feira, 12 de março de 2021

PS E PSD JÁ DEFINIRAM CANDIDATOS À CÂMARA

O bancário e empresário Filipe Quintas Ferreira, de 43 anos, vai estrear-se como cabeça-de-lista do PS à Câmara de Monção nas eleições autárquicas deste ano, anunciou fonte do partido.

Segundo Miguel Alves, presidente da Federação Distrital do PS, a escolha do candidato “foi feita pela comissão política concelhia e será ratificada pela comissão política da Federação”. “Conheço bem o Filipe Quintas e sei que não lhe falta carisma nem ideias para poder liderar o município de Monção”, sublinhou Miguel Alves.

Filipe Quintas Ferreira é natural da freguesia de Sá, tendo exercido o cargo de presidente da Junta de Freguesia durante três mandatos autárquicos.

Além de autarca, Filipe Quintas exerceu, durante 10 anos, as funções de presidente do conselho fiscal da associação “CENSO – Centro Social, Cultural e Recreativo de Messegães, Valadares e Sá”, depois de ter sido primeiro vogal desse órgão social durante quatro anos.

Durante seis anos foi ainda presidente do conselho fiscal da Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Monção e exerceu o cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube de futebol União Desportiva Os Raianos, durante quatro anos.

ATUAL PRESIDENTE RECANDIDATA-SE

António José Fernandes Barbosa (PSD), 45 anos de idade, inspetor de finanças, formado em economia e gestão de empresas, atual presidente da Câmara, eleito nas autárquicas de outubro de 2017, após um mandato na oposição, será o recandidato do PSD, tendo já o seu nome indicado pelas estruturas do partido.

 Lembremos que o PS perdeu aquela Câmara de Monção para o PSD em 2017, após 20 anos no poder.

Nas autárquicas de 2017, o PSD conquistou 47,01% dos votos e quatro mandatos. O PS atingiu 43,00% dos votos e ficou com três mandatos. São as duas únicas forças políticas representadas no executivo camarário.

FERIADO MUNICIPAL

O anúncio, hoje, do nome do candidato PS à autarquia liderada pelo PSD acontece no dia em que se comemoram os 760 anos da atribuição da Carta Foral ao Município.

Devido à pandemia, o Município  está a assinalar a data nas redes sociais com vários conteúdos alusivos ao Feriado Municipal.

Recorde-se que, segundo é público, foi a 12 de março de 1261 que D. Afonso III atribuiu o foral a Monção.  Ao atribuir este Foral, o rei D. Afonso III mandou extinguir a vila de Badim e criou a vila de Monção no local antes conhecido como Couto de Mazedo.

quinta-feira, 11 de março de 2021

DESCONFINAMENTO GRADUAL ATÉ MAIO

 O desconfinamento começa segunda-feira com abertura de creches, infantários, 1º ciclo, livrarias e cabeleireiros. O que era o limite máximo (240 casos por 100 mil habitantes) passa a mínimo para se para deixar de ser de risco moderado.
O dever geral desconfinamento, oficial, vai durar até à Páscoa.  Esta ocorre a 4 de abril e de 26 de março a 5 de abril vai ser proibido circular entre concelhos. 
O chamado, agora, plano de retoma anunciado há pouco pelo primeiro-ministro contempla já este dia 15, segunda-feira, a abertura dos infantários e 1º ciclo, bem como venda ao postigo, cabeleireiros e livrarias.
Depois, a 5 de abril, será o 2º e 3º ciclo,  esplanadas de cafés e restaurantes (grupos até 4 pessoas), lojas até 200 m2 e feiras.
Já para 19 de abril, António Costa apontou, nomeadamente, o ensino  secundário e superior, bem como salas de espetáculos e restaurantes, cafés pastelarias (máximo de 4 no interior).
Para 5 de maio está prevista a reabertura para o normal funcionamento dos restaurantes, assim como espetáculos ao ar livre.
Tudo isto obedecerá a uma série de critérios que terão de ser cumpridos, sob pena de se ter de não progredir (congelamento) e, até, regredir (zonas vermelhas). 
As fronteiras estão encerradas, pelo menos, até à Páscoa.

O desconfinamento será, pois, gerido com os olhos sempre postos em dois índices epidemiológicos essenciais: os novos casos diários por 100 mil habitantes a 14 dias, cujo limite tolerável pelo Governo fica nos 120, e o índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus, que não poderá ultrapassar 1. O plano apresentado por António Costa vai-se desenvolvendo a partir de quatro datas fundamentais: 15 de março, 5 de abril, 19 de abril (altura em que todo os níveis de ensino estarão de regresso às aulas presenciais) e 3 de maio, dia em que, se tudo correr sem percalços, as atividades comerciais vão ter mais margem para operar e as atividades desportivas voltam a não ter restrições.

Eis o que prevê o plano do Governo:

15 de março
• Creches, pré-escolar e 1.º ciclo (e ATLs para as mesmas idades);
• Comércio ao postigo;
• Cabeleireiros, manicures e similares;
• Livrarias, comércio automóvel e mediação imobiliária;
• Bibliotecas e arquivos

5 de abril
• 2.º e 3.º ciclos (e ATLs para as mesmas idades);
• Equipamentos sociais na área da deficiência;
• Museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares;
• Lojas até 200 m2 com porta para a rua;
• Feiras e mercados não alimentares (por decisão municipal);
• Esplanadas (máx. 4 pessoas)
• Modalidades desportivas de baixo risco;
• Atividade física ao ar livre até 4 pessoas e ginásios sem aulas de grupo.

19 de abril
• Ensino secundário;
• Ensino superior;
• Cinemas, teatros, auditórios, salas de espetáculos;
• Lojas de cidadão com atendimento presencial por marcação;
• Todas as lojas e centros comerciais;
• Restaurantes, cafés e pastelarias (máx. 4 pessoas ou 6 em esplanadas) até às 22h ou 13h ao fim de semana e feriados;
• Modalidades desportivas de médio risco;
• Atividade física ao ar livre até 6 pessoas e ginásios sem aulas de grupo;
• Eventos exteriores com diminuição de lotação;
• Casamentos e batizados com 25% de lotação.

3 de maio
• Restaurantes, cafés e pastelarias (máx. 6 pessoas ou 10 em esplanadas) sem limite de horário;
• Todas as modalidades desportivas;
• Atividade física ao ar livre e ginásios
• Grandes eventos exteriores e eventos interiores com diminuição de lotação;
• Casamentos e batizados com 50%  de lotação

Conforme refere o Noticias ao Minuto, os pontos principais das medidas são:



sexta-feira, 5 de março de 2021

MINISTRA REÚNE COM EDIS DE MONÇÃO E MELGAÇO: FECHO DE FRONTEIRAS “NÃO PODE SER CEGO”

 A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, reuniu-se hoje com os presidentes das Câmaras de Melgaço (PS), Manoel Batista e de Monção (PSD), António Barbosa, e a  Conselheira de Infraestruturas e Mobilidade da Junta da Galiza, Ethel Vazquez.

Na reunião, que decorreu na Câmara de Melgaço, participaram também o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, e a secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira. A ministra da Coesão Territorial disse que a “dinâmica” entre o Alto Minho e a Galiza deu uma “lição para o futuro” de que o encerramento de fronteiras entre Portugal e Espanha não pode ser feito “cegamente”.

“Isto também é uma lição para o futuro. Não podemos fazer cegamente o encerramento da fronteira, sobretudo naqueles territórios onde ela já desapareceu há décadas, porque no dia a dia as pessoas não a vêm, não a sentem e não a querem”, afirmou Ana Abrunhosa em Melgaço, no distrito de Viana do Castelo.

A governante, que falava aos jornalistas no final da reunião, disse tratar-se de um “território onde dificilmente se entende que se fechem fronteiras, porque, de ambos os lados, elas não existem”.

“Quando nós, burocraticamente, tomamos estas decisões, as pessoas, no terreno não entendem porque a fronteira não existe no dia a dia”, reforçou.

Atualmente, das oito passagens que ligam o distrito de Viana do Castelo às Galiza, o atravessamento da fronteira durante 24 horas apenas está autorizado na ponte nova de Valença. Há ainda em Monção e Melgaço pontos de passagem que estão disponíveis nos dias úteis, das 07:00 às 09:00 e das 18:00 às 20:00.

Ana Abrunhosa acrescentou tratar-se de um território transfronteiriço “onde não é possível o teletrabalho”. “Penso que essas são as lições para o futuro porque, em muitos territórios, se as pessoas podem trabalhar a partir de casa, aqui não. As pessoas trabalham na indústria. Têm de sair de casa para trabalhar e sustentar as suas famílias”, reforçou.

A governante reconheceu que a abertura de todos os pontos de passagem entre os dois países “torna mais difícil a gestão e controlo”, mas admitiu que é preciso “olhar os territórios de forma diferente”.

“E se há um território onde, de facto, há vários pontos de passagem utilizados por centenas, milhares de pessoas, não podem ter o mesmo tratamento de outros territórios onde as passagens não são tão numerosas e não têm tamanha intensidade”, referiu, destacando a “sensibilidade” do Governo português que ainda esta semana reabriu mais um ponto de atravessamento.

Na terça-feira reabriu parcialmente a fronteira da Madalena, no Lindoso, no concelho de Ponte da Barca, considerada a “única porta de entrada” do Alto Minho à província de Ourense, na Galiza, em Espanha.

“Isto coloca-nos aqui uma grande urgência no Estatuto do Trabalhador Transfronteiriço, que está a ser trabalhado entre os dois países. De facto, a pandemia ensina-nos isto. Temos de trabalhar para que a fronteira desapareça e lamentamos muito todos os transtornos que as pessoas deste território sentiram e sentem, lamentamos profundamente”.

 Questionada sobre a exigência que o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Rio Minho anunciou que irá fazer junto dos Governos de Portugal e Espanha para atribuição de compensações financeiras a trabalhadores transfronteiriços e empresas afetados pelo encerramento de fronteiras, a ministra da Coesão      Territorial disse desconhecer o assunto.

“Essa é uma pretensão dos autarcas. Se é possível fazer um cálculo, é uma questão que terá de ser estudada. Estou a ouvi-la pela primeira vez. Mais uma vez, a posição é de grande lamento. Não foi só uma vontade de Portugal. Foi também uma vontade de Espanha fechar as fronteiras e estes são de facto os custos desta guerra contra a pandemia”, referiu.

Ana Abrunhosa sublinhou que “as fronteiras que ficaram abertas foi de comum acordo entre os dois países”.

“Quanto maior for o número de pontos de passagem abertos, mais difícil é a coordenação e o controlo. Tem a ver com isso. Minimizar a possibilidade de passagens porque, de facto, a pandemia obrigou-nos a ficar em casa”, adiantou.

INVESTIMENTOS TRANSFRONTEIRIÇOS

“Estivemos a ver investimentos transfronteiriços, nomeadamente, algumas pontes que os autarcas desejam que sejam feitas ou melhoradas. Além das ligações transfronteiriças, foi muito importante a presença da Conselheira de Infraestruturas da Junta da Galiza, estivemos a ver investimentos rodoviários que o território necessita para se tornar mais competitivo”, referiu Ana Abrunhosa.

A governante disse que “alguns” dos investimentos hoje analisados “já têm alguma maturidade, outros foram novidade, mas refletem a dinâmica do território”.

Segundo Ana Abrunhosa, “os projetos que estão amadurecidos” referem-se “à requalificação da algumas vias rodoviárias e de uma ponte”, adiantando ser “uma questão de tempo até se fazerem essas obras  que são da responsabilidade do Ministério da Infraestruturas e Habitação”.

“Há outras ambições como a variante a Valença, a Monção, a estrada nacional 101, a 201 , a 203. São projetos muito importantes. Também no Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG). Têm de existir preocupações ambientais por ser um território riquíssimo, que é uma pérola, que tem de ter uma estratégia integrada de desenvolvimento onde as vias de comunicação são também importantes”, destacou.

Questionada sobre prazos e montantes a investir nesses projetos, escusou-se a adiantar pormenores.

A.L.

terça-feira, 2 de março de 2021

Adega de Monção em destaque a triplicar no Catavinum World Wine & Spirits Competition

O Alvarinho da Adega Cooperativa de Monção foi premiado com três medalhas de ouro na categoria vinhos brancos, no concurso internacional Catavinum World Wine & Spirits.

A Adega de Monção não se destaca apenas a nível nacional. A sua excelência e qualidade vão além-fronteiras e conquistam os críticos internacionais. Desta vez, o maior produtor de Monção e Melgaço trouxe para casa três medalhas de ouro, conquistadas pelos seus vinhos Alvarinho Deu-La-Deu Reserva 2017, Alvarinho Deu-La-Deu Histórico 2017 e Alvarinho Deu-La-Deu 2019.

O Catavinum World Wine &Spirits, organizado no País Basco, em Espanha, tem como principal objetivo informar os consumidores e profissionais sobre a qualidade dos vinhos premiados e promover a cultura vínica.

Esta distinção é o reflexo do trabalho e investimento que a Adega de Monção tem vindo a fazer ao longo dos anos e é um motivo de orgulho para toda a comunidade de Monção e Melgaço.

 Sobre a Adega de Monção:

A Adega de Monção foi fundada a 11 de outubro de 1958, por 25 viticultores. Está situada na sub-região de Monção e Melgaço, onde a casta de Alvarinho é melhor representada, em plena Região Demarcada dos Vinhos Verdes.

Presidida por Armando Fontainhas, a Adega de Monção prima pelo acompanhamento das novas tecnologias e na melhoria das suas instalações. Entre 1986 e 2006 melhorou as condições tecnológicas de receção das uvas e o processo de vinificação, a capacidade de armazenamento, estabilização e engarrafamento dos vinhos; aumentou as instalações; criaram estruturas físicas que permitiram alagar a comercialização nacional e internacional, estando, neste momento, na Europa, em África e na América do Norte e Sul.

Em 2005, criaram o Espaço Histórico e Cultural da Adega de Monção, integrando, assim, na Rota dos Vinhos Verdes, Itinerário do Minho. Em 2009, a Adega foi galardoada pelo IAPMEI com o Estatuto de PME Excelência, que tem vindo a ser renovado todos os anos.

 B.G.