sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

MUSEU DO ALVARINHO RECEBEU MAIS DE 50 MIL PESSOAS EM 5 ANOS






O Museu do Alvarinho, localizado na Casa do Curro, foi inaugurado no dia 28 de fevereiro de 2015, faz hoje 5 anos, numa cerimónia presidida pelo Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque. A partir desse dia, Monção passou a contar com um equipamento relevante e defensor do vinho Alvarinho, aberto a munícipes, turistas e apaixonados pelo mundo dos vinhos.

O ano com maior afluência de visitantes foi 2019, com 11.773, seguindo-se 2015 (10.356), 2016 (10.044), 2018 (9.893) e 2017 (8.137). Em 2020, até ao momento, contabilizaram-se 850 visitantes. Contas feitas, passaram pelo Museu do Alvarinho 51.053 visitantes de diferentes nacionalidades. Sem surpresa, os meses com maior afluência são junho, julho e agosto.

Com o nome registado, o Museu do Alvarinho constitui um espaço de promoção, comercialização e degustação daquele produto demarcado e singular com elevada importância na economia de muitas famílias monçanenses e suporte da identidade cultural e histórica do concelho.

Distribuído por diferentes áreas, este espaço proporciona aos visitantes uma autêntica viagem pelo mundo deste famoso néctar, disponibilizando informação interativa sobre a origem, evolução e empresas dedicadas à produção deste verdadeiro ex. libris do concelho de Monção.

As empresas de Vinho Alvarinho com produto rotulado, tantas e tantas vezes premiadas em concursos nacionais e internacionais, encontram neste espaço “uma porta de acesso” para a valorização dos seus produtos, bem como um “ponto de encontro” para provas comentadas, encontros promocionais e estabelecimento de parcerias negociais. 
C.M.

Entretanto, será no Museu do Alvarinho/Casa do Curro que ocorrerá no próximo dia 14 de março, sábado, pelas 16h, o lançamento do livro "Da Casa de Sende aos Governos do Maranhão, Piauí e Grão-Pará", edição da Universidade do Minho (Casa Museu) e da Câmara Municipal de Monção. Uma obra do conhecido historiador Ernesto Português, oriundo de Monção, e que, para a elaboração da mesma, contou, designadamente, com espólio da Casa de Sende que, na oportunidade, será alvo de um protocolo de entrega à guarda do Arquivo Municipal.



sábado, 15 de fevereiro de 2020

APANHA DA LAMPREIA ABRE HOJE



A distinção destas estruturas seculares como Património de Interesse Nacional, processo encabeçado pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Rio Minho, encontra-se em fase de ultimação.  

A pesca da lampreia na zona das pesqueiras, construções de pedra nas margens do rio Minho, inicia-se no dia 15 de fevereiro, prolongando-se até 21 de maio. Neste período, centenas de pescadores entre Lapela, em Monção, e o concelho de Melgaço, vão “atirar-se” ao rio para a apanha deste afamado ciclóstomo.

Por força do Regulamento de Pesca no Troço Internacional do Rio Minho, o uso do colete de salvação é obrigatório. Uma medida aprovada pela Comissão Internacional de Limites entre Portugal e Espanha que visa transmitir mais segurança e proteção aos pescadores.

Mais batidas e esguias, as lampreias apanhadas com utilização das redes colocadas nas pesqueiras são, regra geral, mais rígidas e saborosas. Tal deve-se à perda de gordura na exaustiva “viagem” entre a foz do rio Minho e a zona das pesqueiras.

Desde 15 de janeiro até 15 de abril, decorre a iniciativa “Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência”, partilhada pelos seis concelhos do Vale do Minho. No caso de Monção, participam 17 restaurantes localizados no centro histórico da localidade e em várias freguesias do concelho.

Nos dias 29 de fevereiro e 1 de março, o Município de Monção, em colaboração com várias entidades, promove o fim-de-semana gastronómico dedicado à Lampreia do Rio Minho. O objetivo é divulgar este prato singular com tradição no concelho e dinamizar o setor hoteleiro em época baixa.


Pesqueiras do Rio Minho

As pesqueiras do Rio Minho, habilidosos sistemas de muros em pedra construídos a partir das margens, constituem um legado histórico de construções populares que testemunham a destreza, o engenho e a arte da pesca fluvial artesanal.

Hoje, como ontem, os seus proprietários ou arrendatários utilizam-nas, frequentemente, na captura do peixe do rio Minho através de engenhosas armadilhas como o botirão e cabaceira. Uma atividade com centenas de seguidores que ajuda a preservar esta arte de pesca milenar.

As primeiras referências escritas às pesqueiras do Rio Minho datam do século XI, aparecendo em documentos relativos às doações a mosteiros da Ribeira do Minho, sendo possível, a partir daqui, traçar o rumo da sua evolução, quer ao nível da propriedade e gestão, quer ao nível do processo de construção.

Dados recentes da Capitania de Caminha, referem que estão registadas 656 pesqueiras na margem portuguesa, das quais 161 estão licenciadas para a pesca. A distinção destas estruturas seculares como Património de Interesse Nacional, processo encabeçado pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Rio Minho, encontra-se em fase de ultimação.

C.M.

sábado, 1 de fevereiro de 2020

MUNICIPIO DE MONÇÃO INVESTE CERCA DE 350 MIL EUROS NA REQUALIFICAÇÃO DO PARQUE ESCOLAR



 Intervenções, realizadas em todos os estabelecimentos de ensino públicos do concelho, continuam no ano em curso com verba inscrita no respetivo orçamento municipal.

A valorização estrutural dos estabelecimentos de ensino do concelho e a criação de condições efetivas de aprendizagem junto da comunidade educativa (docentes, auxiliares, alunos e pais), constituem objetivo central do atual Executivo Municipal de Monção na área da educação.
Nesse sentido, desde o inicio do mandato até à atualidade, foram efetuadas várias intervenções focadas na concretização daquela estratégia. No seu conjunto, representam um investimento de 343.085,72 €, distribuído por todos os estabelecimentos de ensino.
Na Escola Secundária de Monção, onde foram investidos 93.268,99 €, os trabalhos incidiram na substituição das coberturas do pavilhão desportivo, do balneário do campo de jogos e dois edifícios de salas de aulas. Na Escola Básica do Vale do Mouro, em Tangil, onde também foram substituídas as coberturas dos edifícios, o investimento situou-se em 58.292,74 €.
O Pavilhão Desportivo da EB 2.3 de Monção foi objeto de uma intervenção exterior na ordem de 53.616,98 € enquanto os trabalhos de beneficiação no Pavilhão Desportivo da EB 1 e JI de Pias representaram um investimento global de 56.416,53 €.
A intervenção na Escola Básica José Pinheiro Gonçalves, em Monção, fez-se ao nível da climatização/ar condicionado nos diversos espaços existentes nos dois pisos da escola, bem como na colocação de relva sintética na zona do recreio. No total, os trabalhos custaram 51.490,48 €. 
Além destas empreitadas, decorreram ainda trabalhos de beneficiação no Jardim de Infância de Cortes e no Centro Escolar da Estrada, em Mazedo. Num investimento próximo de 30.000,00 €, as obras realizaram-se no interior e exterior, constando de colocação de pavimento amortecedor e melhoramento nas salas de aulas, corredores, cantina e refeitório.
No presente ano, cujo orçamento foi aprovado, por maioria, no Executivo Municipal e Assembleia Municipal, prevê-se uma dotação de 131.604,00 € para dar continuidade ao trabalho de valorização do parque escolar. Com intervenções em todas as escolas, destacam-se as empreitadas previstas para a Escola Básica do Vale do Mouro, em Tangil, e o Pavilhão Desportivo da EB 2.3 de Monção.

C. M.