quinta-feira, 31 de março de 2022

Chernobyl patente na Casa Museu de Monção


A Sala de Exposições Temporárias da Casa Museu de Monção da Universidade do Minho acolhe até ao próximo dia 21 de maio a exposição de fotografia de João Sarmento intitulada 30 + 5 + 1 Chernobyl.


«As 76 fotografias desta exposição são da ruinopólis de Pripyat, e foram tiradas no dia 30 de abril de 2016, 30 anos e 4 dias depois do acidente. As imagens foram capturadas num intervalo de tempo de cerca de 4 horas. Esta exposição, que retrata um momento após os 30 anos do acidente, estava prevista para o 35º aniversário do acidente, em 2021, mas a pandemia SARS-COV2, empurrou-a um ano, para 2022

Em 2016, 30 anos depois do acidente, dez mil turistas visitaram Chernobyl. Passados apenas três anos, em 2019, com a influência da conhecida série da HBO sobre o desastre (Chernobyl, 2019), o número de turistas chegou aos 124 mil».

João Sarmento é docente do Departamento de Geografia da Universidade do Minho e gentilmente cedeu esta exposição tão atual para ser disponibilizada ao público.

                                                                                                                                                            CMUM


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Era uma vez uma cidade chamada Chernobyl. Era uma cidade ucraniana que ficava a 90 quilómetros a norte de Kiev, hoje Ucrânia. Chernobyl ficava também próxima da fronteira com a Bielorrússia. Quando na década de 60 do século XX as autoridades soviéticas planearam a primeira central nuclear da Ucrânia, decidiram instalá-la 15 quilómetros a norte de Chernobyl, e batizaram-na com o mesmo nome. A central nuclear de Chernobyl começou a ser construída em 1970, e em 1986 tinha quatro reatores em funcionamento (inaugurados em 1977, 1978, 1981 e 1983, respetivamente). Para albergar os trabalhadores da central, foi construída uma cidade de raiz, uma cidade modelo, batizada com o nome de Prípiat ou Pripyat. Foi implantada a três quilómetros da estação nuclear, e chegou a ter, em 1986, cerca de 48 mil habitantes.


Na madrugada do dia 26 de abril de 1986, um teste de rotina na central nuclear de Chernobyl originou um acidente. Deficiências no projeto, erros operacionais e procedimentos de segurança desadequados causaram danos irreparáveis. A explosão do reator quatro originou o maior desastre nuclear da história, criando uma paisagem trágica, e levando à criação de uma Zona de Exclusão com uma área de 2.600km2, ou seja, uma área ligeiramente maior do que o Alto Minho!


Os habitantes de Pripyat, com uma média de idades de 26 anos - sendo mais de um terço crianças - foram informados no dia seguinte ao acidente, que tinham pouco mais de meia hora para deixar as suas casas. Deveriam levar apenas o essencial, pois voltariam dentro de dias. Saíram à pressa, mas nunca mais voltaram. Uma camada de radiação invisível e quase incompreensível assim o forçava. Num raio de 30 quilómetros do acidente, mais de 330 mil pessoas que residiam em diversas cidades, vilas e aldeias, foram gradualmente evacuadas para outros lugares da Ucrânia, da Bielorrússia e da Rússia. Nestes três países, seis milhões de habitantes passaram a viver em áreas oficialmente declaradas como contaminadas. Nos meses e anos seguintes, múltiplos trabalhos de limpeza e remoção de materiais radioativos tiveram lugar. 


Desde 1986 que muitos edifícios, casas e apartamentos, e vários objetos foram mexidos, revolvidos e mesmo subtraídos, levados por “exploradores” urbanos e de ruínas, incluindo mesmo objetos fortemente radioativos. A partir de 2011 que a Zona de Exclusão pode ser visitada, desde que por períodos breves e enquadradas em excursões organizadas por agências de turismo especializadas, normalmente em pequenos grupos. Durante esta última década, materiais como livros e bonecos de peluche, diversos fragmentos e objetos, foram dispostos tendo em mente, propositadamente, o olhar do visitante ou turista, preparando, construindo e influenciando estéticas e olhares.


Em 2016, 30 anos depois do acidente, dez mil turistas visitaram Chernobyl, e eu fui um deles. Passados apenas três anos, em 2019, com a influência da conhecida série da HBO sobre o desastre (Chernobyl, 2019), o número de turistas chegou aos 124 mil. As 76 fotografias desta exposição são da ruinopólis de Pripyat, e foram tiradas no dia 30.4.2016, 30 anos e 4 dias depois do acidente. As imagens foram capturadas num intervalo de tempo de cerca de 4 horas. Esta exposição, que retrata um momento após os 30 anos do acidente, estava prevista para o 35º aniversário do acidente, em 2021, mas a pandemia SARS-COV2, empurrou-a um ano, para 2022.


A Zona de Exclusão de Chernobyl é a maior área contaminada do mundo; um lugar onde ninguém poderá viver de forma permanente e segura nos próximos milhares de anos. Desde 2017 um sarcófago cobre o reator nº4, prevenindo a emissão de radiação nos próximos 100 anos. Na Zona de Exclusão, apesar dos níveis de radioatividade serem extremamente elevados, a ausência de pessoas tem permitido que a vida animal e a flora se desenvolvam.

Nos últimos anos, uma reinvenção desta área está em curso. Se as empresas turísticas têm florescido, respondendo ao apetite voraz da experiência de paisagens de desastre e sobretudo de uma cidade fantasma, este imenso território tem também sido aproveitado para acolher centrais fotovoltaicas, e no futuro, Chernobyl poderá vir a ser um local importante de armazenamento de resíduos nucleares com origem noutras centrais.


Há 10 anos +1, em 2011, isto é, 25 anos após o acidente de Chernobyl, e após um sismo de magnitude 9,0 na escala de Richter, que por sua vez provocou um tsunami, aconteceu aquele que é o segundo pior desastre nuclear da história, em Fukoshima Daiichi, Japão. Aproximadamente 160 mil pessoas tiveram que ser deslocadas, e até hoje não puderam regressar a casa. Diferentes estudos mostram que Fukoshima pode ter emitido entre um décimo da radiação de Chernobyl (50 a 200 milhões de curies – cada curie equivale a 37 mil milhões de becquerels), ou ter sido mesmo pior que Chernobyl, em termos de contaminação global. Este desastre veio mostrar que acidentes em centrais nucleares podem ser independentes das condições sociopolíticas.


Apesar destes dois acidentes tenebrosos, existem atualmente 439 centrais nucleares em funcionamento, em 32 países diferentes. Há também 55 centrais em construção (Agência Internacional de Energia Atómica, janeiro 2021). Nas económicas mais avançadas, a média de idade das centrais é superior a 35 anos, e muitas centrais têm mais de 30 anos (90% nos EUA, 83% na EU, 61% na Rússia), aproximando-se do fim de vida planeado. Há, no entanto, um certo renascimento da energia nuclear, alimentado por um lado por discursos associados à transição energética e descarbonização, e por outro, pela suposta autonomia de produção, no contexto de um mundo crescentemente complexo geopoliticamente. Mas existem diversos problemas associados à produção de energia nuclear. Aponto aqui apenas três. Em primeiro lugar, a possibilidade de um desastre nuclear existe sempre, ainda que vários cientistas e políticos aleguem que os avanços tecnológicos e de segurança o tornem residual.  Em segundo lugar, a energia nuclear produz resíduos radioativos que têm que ser armazenados durante centenas ou milhares de anos. Este armazenamento contém os seus perigos e riscos. Aliás, as centrais nucleares e as infraestruturas que albergam materiais radioativos, podem-se tornar alvos vulneráveis em confrontos militares, como temos assistido nos últimos tempos, com a invasão militar Russa da Ucrânia, e em lugares como Chernobyl ou Zaporizhzhia. Em terceiro lugar, existe hoje uma concentração na produção global de urânio em poucos países, o que pode implicar várias dependências: em 2019 Cazaquistão (43%), Canadá (13%), e Austrália (12%) produziram mais de dois terços do urânio global usado nas centrais nucleares.


A propósito da necessária transição energética, a Comissão Europeia declarou recentemente que a energia nuclear é elegível para financiamento como sendo verde e sustentável. Vários países europeus, entre os quais a França, República Checa ou Bulgária, querem mesmo construir mais centrais. Alemanha e Áustria, assumem que querem terminar as que têm. Portugal é um país livre de centrais nucleares, ainda que na vizinha Espanha existam sete. Uma destas, Almaraz, localiza-se bem próxima da fronteira portuguesa, junto ao rio Tejo.


                                                                                                                                                              João Sarmento, abril 2022

PASSEIO DE BTT PORTELA XV


O mítico passeio de BTT do Alto Minho realiza-se este domingo, 3 de abril. As inscrições terminam na quarta-feira, 30 de março. 

 Após dois anos de interregno, o Passeio de BTT Portela XV, um dos mais antigos e carismáticos da região do Alto Minho, volta a realizar-se este domingo, 3 de abril, prometendo uma jornada desportiva com adrenalina, animação e camaradagem entre todos os participantes.

 Promovido pelo Clube de Cicloturismo de Monção, com apoio da Câmara Municipal de Monção, a concentração tem lugar na EB1 Padre Agostinho Caldas Afonso, em Pias, pelas 08h00. Uma hora depois, tem inicio o passeio, compreendendo um percurso aproximado de 40 quilómetros pelos lugares de montanha de algumas freguesias do Vale do Gadanha.

 Com a presença assegurada de amantes das duas rodas de diferentes regiões de Portugal e da Galiza, esta prova mítica no calendário de BTT da região do Norte de Portugal e da Galiza engloba, também, uma caminhada de 10 quilómetros, bastante participada pelos acompanhantes dos ciclistas.

 O Clube de Cicloturismo de Monção (CCM), nascido em 1991, é uma das mais antigas coletividades do distrito ligadas à promoção do ciclismo de estrada e de montanha. Com perto de duas centenas de associados, o CCM desenvolve uma intensa atividade anual, organizando provas no concelho e participando em competições no exterior.

M.M.

quarta-feira, 30 de março de 2022

NUNO CARNEIRO SAGROU-SE BICAMPEÃO NACIONAL DE TIRO COM ARCO


Após ter representado a seleção nacional no Campeonato da Europa Indoor 2022,     na Eslovénia, atleta da 
Subzone Academia de Tiro com Arco (SATA) conquista, pelo segundo ano consecutivo, o titulo de campeão nacional.

 

O atleta da Subzone Academia de Tiro com Arco (SATA), Nuno Carneiro, alcançou o lugar mais alto do pódio no Final Round do Campeonato Nacional de Sala, realizado no Parque de Exposições do Montijo, em Setúbal, sagrando-se bicampeão nacional da modalidade.

 

Este resultado é revelador da evolução e capacidade desportiva de Nuno Carneiro, atleta em constante superação, o qual tem acumulado a sua prestação no campeonato nacional com presenças na seleção nacional, demonstrando que, com treino, disciplina e concentração, é possível competir em várias frentes.

 

O Município de Monção congratula-se com o feito alcançado pela Subzone Academia de Tiro com Arco (SATA) e felicita Nuno Carneiro por esta extraordinária conquista que promove a modalidade e eleva o nome de Monção no território nacional.

 

Louvamos, também, o excelente trabalho desempenhado pelos responsáveis da Subzone Academia de Tiro com Arco (SATA), bem como a dedicação, empenho e profissionalismo do treinador, Manuel Carneiro, cujo trabalho está com a “pontaria acertada”, tanto na criação de campeões como na captação de jovens.


M.M.

sexta-feira, 25 de março de 2022

MITOS E LENDAS NA MARCA MONÇÃO

A Câmara Municipal de Monção apresentou e lançou a “Marca Monção”, ao inicio da noite de hoje, no Cine Teatro João Verde. Uma marca nascida a partir das formas do Património cultural e edificado, da união do Povo, do sorriso de bem receber das nossas Gentes.

Da autoria da MarkaBranka, uma agência criativa local, constituída por monçanenses de alma e coração, a nova identidade do Município de Monção é mais do que gráfica. Na sua essência, identifica Monção, ao mesmo tempo que organiza e comunica o Município, aglutinando a Câmara Municipal, as suas Áreas de Ação, os Serviços e Equipamentos Municipais.


Esta nova identidade traz consigo, também, uma assinatura com história e para história: Monção Deixa Marca. Por muitas vezes que Monção seja visitado, em todas elas Monção deixa marca. Foi esta a razão pela qual, a Câmara Municipal decidiu escolher esta assinatura, com o objetivo de a comunicar a todos e em todos os lugares.

Enquanto marca territorial única, de expressão contemporânea, que afirma uma realidade evidente, a “Marca Monção” assume-se não só como um verdadeiro instrumento de posicionamento, como também, pressupõe uma evolução na comunicação e na forma como Monção interage com os residentes e visitantes.
Por ser totalmente capaz de identificar Monção, de uma forma ímpar e incomparável, esta marca foi criada para, enquanto elemento de diferenciação e afirmação, perdurar no tempo. (M. Monção)

Na apresentação, perante uma plateia completa, onde estavam grande parte de atuais e antigos autarcas de Monção, após intervenção inicial do presidente da Câmara, que saudou os presentes, nomeadamente o realizador da curta metragem promocional, Leonel Vieira, cineasta que se encontrou com o edil e os jovens monçanenses criativos da "MarkaBranca"(no Solar dos Presuntos, propriedade de um monçanense), que conceberam a marca Monção, e o profissional de marketing Rui Ribeiro e explicou a ausência física do jornalista de cinema Mário Augusto - foi projetado um vídeo dele com uma mensagem aos presentes e a dar conta das questões de saúde (covid) que, porém, não o deverão impedir de estar na apresentação da marca em Lisboa, na próxima semana.
Seguiu-se um painel moderado pelo autarca e com Leonel Vieira, Rui Ribeiro e Luís Pedro Martins, da entidade de turismo do Porto e Norte de Portugal.

Destaque para as intervenções do autarca António Barbosa, Leonel Vieira e Luís Pedro Martins (vídeos de Adolfo Marques Rocha)









 

quinta-feira, 24 de março de 2022

DIA EUROPEU DA TERAPIA DA FALA

 Assinalando o dia, 6 de março, realizou-se, entre 7 e 18 de março, uma ação pedagógica promovida pelo Projeto School4All Monção, visando estimular a consciência fonológica

 

Para assinalar o Dia Europeu da Terapia da Fala, 6 de março, a terapeuta da fala, Vânia Brito, da equipa multidisciplinar do Projeto School4All Monção, desenvolveu uma atividade pedagógica com todas as crianças do ensino pré-escolar, do Agrupamento de Escolas de Monção.

 

Ao longo de duas semanas, 7 a 18 de março, Vânia Brito levou às escolas o livro “O Piratinha Salva o Tagarela - Aventuras no Mar dos Sons”, propondo às crianças uma história muito divertida, acompanhada pela realização de diversos desafios para estimular a consciência fonológica. 

 

Com a participação interessada e ativa das crianças, foi possível explorar várias áreas do desenvolvimento linguístico, através da concretização de tarefas de segmentação e identificação silábica, possibilitando, de forma preventiva e coletiva, o desenvolvimento de competências de literacia emergente. 

 

O desenvolvimento da consciência fonológica fornece às crianças bases essenciais para a futura aprendizagem da leitura e da escrita. Considera-se prioritária a sua estimulação em idade pré-escolar, feita em ambiente propício como a escola, prevenindo-se, dessa forma, eventuais comprometimentos relacionados com a aprendizagem e o sucesso escolar. 

 

M. M.

terça-feira, 22 de março de 2022

Recolha de bens para a Ucrânia

Campanha decorre no próximo fim de semana, 26 e 27 de março, na Praça Deu-la-Deu Martins.

 

Na próxima segunda-feira, 28 de março, um camião parte em direção à Ucrânia com bens para entregar ao povo ucraniano que, desde o dia 24 de fevereiro, inicio da invasão russa, vive momentos dolorosos e angustiantes, necessitando do máximo de apoio possível.

 

Nesse sentido, tal como aconteceu no passado dia 5, o grupo de monçanenses “Vamos Todos Ajudar a Ucrânia” volta a promover uma campanha de recolha de bens que, mais uma vez, decorrerá na Praça Deu-la-Deu, nos dias 26, sábado, entre as 10h00 e as 17h00, e no dia 27, domingo, entre as 09h00 e as 13h00.

 

O Município de Monção associa-se a esta iniciativa solidária, convidando a população monçanense, sempre disponível nas causas nobres e justas, a participar na entrega de bens para o povo ucraniano, mostrando aquilo que somos: um povo generoso e solidário.


M.M.

Rotunda de S. Pedro até final do verão

 Infraestruturas de Portugal (IP) iniciará até final do verão a construção de uma rotunda num cruzamento da Estrada Nacional (EN) 202 em Monção, palco de vários acidentes mortais, orçada em 800 mil euros, informou hoje fonte da empresa.

Fonte da IP adiantou que, “se tudo correr bem com o concurso público, lançado na última sexta-feira, e que terminará dentro de 20 dias, estima-se que até final do verão arrancará a construção da rotunda”.

Em causa está a pretensão, reclamada há vários anos pela Câmara de Monção, distrito de Viana do Castelo, junto da extinta Estradas de Portugal, agora Infraestruturas de Portugal (IP), de transformação do cruzamento de São Pedro, na EN 2022, numa rotunda.

Trata-se de uma zona de reta que se apresenta em plano inclinado e com pouca visibilidade para quem tenta aceder à estrada nacional.

A construção da rotunda é reclamada desde 2011 face ao elevado número de acidentes rodoviários, alguns com vítimas mortais. Em 2013, o então presidente da Câmara de Monção, José Emílio Moreira (PS), ameaçou mesmo cortar a estrada caso se registasse algum acidente mortal.

“Infelizmente, parece que só desta forma é que se resolvem as coisas em Lisboa”, afirmou, na altura, o ex-autarca socialista.

Hoje, em comunicado, a IP revelou que o investimento naquela rotunda “tem como principal objetivo o reforço da segurança rodoviária, substituindo o atual cruzamento onde se tem registado um maior nível de sinistralidade”.

“Além dos benefícios ao nível da segurança, também as acessibilidades de e para a rede viária local serão melhoradas, favorecendo a mobilidade das populações locais”, especifica a IP.

A empreitada, com prazo de execução de 150 dias, “será realizada no troço entre os quilómetros 0,480 e 0,880 da EN202 e envolve a construção de uma rotunda de nível, denominada rotunda de São Pedro, composta por uma faixa de rodagem com uma única via de circulação”.

A intervenção “compreende também a execução de ligações à futura rotunda, a criação de passeios sobrelevados e de passadeiras para peões, necessários à circulação pedonal e à realização de atravessamentos em locais apropriados e em segurança”.

“Será também efetuada a reparação e limpeza dos órgãos de drenagem, a reformulação e adequação do sistema de sinalização horizontal e vertical”, refere, concluindo que o concurso se encontra “agora em fase de receção de propostas, que decorre por um período de 20 dias”.

L

quinta-feira, 17 de março de 2022

Minho Park poderá já ter solução, segundo o PS local

A informação foi divulgada esta noite, nas redes sociais, pela estrutura concelhia de Monção do PS. Com as devidas reservas, deixamos, na íntegra, a nota deste partido político.

"Filipe Quintas reuniu na passada quinta-feira, em Lisboa, com o investidor que vai adquirir o Minho Park.
Decorridos pouco mais de 5 meses de trabalho, neste que é o 1º mandato de Filipe Quintas e Vitor Rodrigues, é com enorme alegria, entusiasmo e orgulho que o Partido Socialista comunica que o Minho Park já tem solução!
Os Vereadores do PS iniciaram este 1º mandato a trabalhar nas prioridades que durante a campanha eleitoral o PS apresentou e assumiu com o COMPROMISSO 21-25 com todas e todos monçanenses.
Uma dessas prioridades era resolver o problema do Minho Park e a falta de solo industrial no nosso concelho.
Por se tratar de um importante projecto estruturante nos vários quadrantes e que poderá colocar Monção num patamar superior de desenvolvimento, logo após a tomada de posse os Vereadores colocaram “mãos-à-obra” e pegaram neste importante dossier que se encontrava num complicadíssimo processo de insolvência há alguns anos.
Foram acompanhando de perto os desenvolvimentos do processo de insolvência e estando em permanente contacto com o Administrador da insolvência, procurando ajudar e ser um facilitador de alguma agilização local do processo.
Após o surgimento de um investidor que apresentou uma proposta de aquisição da totalidade do Minho Park e que mereceu a aceitação dos credores, Filipe Quintas foi a Lisboa reunir com o futuro dono do Minho Park onde pôde firmar um compromisso de colaboração no desenvolvimento deste importante projecto empresarial e obter garantias de que as obras se iniciam ainda este ano 2022.
Nesta reunião Filipe Quintas, pôde inteirar-se do projecto que o investidor tem para o Minho Park bem ainda da valia deste, tendo verificado que estamos perante um importante grupo financeiro, sólido, bem estruturado, com uma boa governação pautada por princípios de integridade e transparência, que oferece boas garantias de que o Minho Park está agora em boas mãos para prosseguir com sucesso este importante projecto
Em breve o Minho Park será uma realidade na instalação de novas empresas importantes alavancado o desenvolvimento do nosso território e criando milhares de novos postos de trabalho, colocando assim Monção num patamar superior quer a nível regional, quer a nível nacional e transfronteiriço.
Recordar que o Minho Park é um projecto iniciado na governação socialista de José Emílio Moreira, que entretanto ficou parado por motivos da entidade detentora do mesmo, a Associação Industrial do Minho (AIMinho), que foi uma das maiores organizações patronais do país, ter falido em março de 2017.
Desde 2017 que foram tentadas várias soluções para este problema sem sucesso, mas agora o Minho Park já tem solução!"

MONÇÃO APRESENTA A SUA MARCA GRÁFICA NO PRÓXIMO DIA 24 E INCLUI PAINEL COM ESPECIALISTAS EM CINEMA

No próximo dia 24 de março, quinta-feira, pelas 21h30, no Cine Teatro João Verde, ocorre a apresentação e lançamento da Marca Monção, a nova identidade gráfica do Município.

O programa compreende a apresentação de um filme publicitário para promoção do concelho de Monção, dirigido pelo cineasta Leonel Vieira, que participará no painel "Marca Monção À Conversa" juntamente com Mário Augusto, jornalista de televisão especializado em cinema, e Rui Ribeiro, chef de cozinha. O moderador será António Barbosa, presidente da Câmara.

"Como expressar, graficamente, o futuro de um território tão antigo? Como é possível resumir e promover um território sem deixar “nada de fora”? 

Está comprovado que a comunicação, para além de informar, passa por apaixonar. Nesse contexto, são muitos os exemplos de marcas que mudaram e se tornaram entidades que emocionam, que fazem as pessoas apaixonarem-se e conectarem-se.O projeto de “branding” estratégico da Marca Monção simplifica e demonstra esse caminho. Mesmo quando são muitos os “comos” e “porquês”, a coesão entre a proposta visual, a estratégia, a narrativa e a mensagem permite falar sem explicar.Em Monção, encontramos sempre uma resposta para todos eles: Monção não é tudo, mas é muito mais do que uma coisa só."
MM

Folkmonção - o Mundo a Dançar de regresso

 Folkmonção - o Mundo a Dançar está de volta! A 37ª edição do  Folkmonção - o Mundo a Dançar, festival internacional de folclore volta ao Alto Minho e à vizinha Galiza, depois de 2 anos em suspenso devido à pandemia de Covid 19. 

De 30 de julho a 7 de agosto, grupos vindos de toda a parte voltarão a animar as ruas, transformando as nossas Terras no palco do Mundo! Serão seguidas as medidas de segurança impostas à data, mas garantido está também o regresso do público aos espetáculos. 

"Voltaremos a estar todos reunidos para saudar a união, a paz e a alegria entre os Povos, celebrando a cultura do Mundo no Alto Minho e vizinha Galiza", refere a organização.

Pelas 37 edições do Folkmonção já passaram cerca de 350 grupos oriundos de 73 países dos cinco continentes.

sábado, 12 de março de 2022

Monção distingue Cultura Popular

 



𝘊𝘦𝘭𝘦𝘣𝘳𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘰 𝘧𝘰𝘳𝘢𝘭 𝘢𝘧𝘰𝘯𝘴𝘪𝘯𝘰 𝘮𝘢𝘳𝘤𝘢𝘥𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘩𝘰𝘮𝘦𝘯𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘢𝘰 𝘧𝘰𝘭𝘤𝘭𝘰𝘳𝘦 𝘦 𝘳𝘦𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘱𝘶𝘣𝘭𝘪𝘤𝘰 𝘢𝘰𝘴𝘤𝘰𝘮𝘣𝘢𝘵𝘦𝘯𝘵𝘦𝘴𝘥𝘰 𝘊𝘖𝘝𝘐𝘋 19 𝘯𝘰 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘤𝘦𝘭𝘩𝘰. 𝘕𝘰 𝘢𝘵𝘰 𝘴𝘰𝘭𝘦𝘯𝘦, 𝘧𝘰𝘪 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘳𝘦𝘱𝘶𝘥𝘪𝘢𝘥𝘢 𝘢 𝘪𝘯𝘷𝘢𝘴𝘢̃𝘰 𝘥𝘢 𝘜𝘤𝘳𝘢̂𝘯𝘪𝘢 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘙𝘶́𝘴𝘴𝘪𝘢 𝘦 𝘦𝘯𝘢𝘭𝘵𝘦𝘤𝘪𝘥𝘰 𝘰 𝘦𝘯𝘷𝘰𝘭𝘷𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘥𝘢 𝘱𝘰𝘱𝘶𝘭𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘮𝘰𝘯𝘤̧𝘢𝘯𝘦𝘯𝘴𝘦 𝘯𝘰 𝘢𝘱𝘰𝘪𝘰 𝘢𝘰 𝘱𝘰𝘷𝘰 𝘶𝘤𝘳𝘢𝘯𝘪𝘢𝘯𝘰.

 O Município de Monção assinalou, hoje, a outorga do foral, pelo Rei D. Afonso III, em 1261, com a entrega de títulos honoríficos e condecorações a três agrupamentos folclóricos do concelho, 𝗥𝗮𝗻𝗰𝗵𝗼 𝗙𝗼𝗹𝗰𝗹𝗼́𝗿𝗶𝗰𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗟𝗮𝘃𝗿𝗮𝗱𝗲𝗶𝗿𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗦. 𝗣𝗲𝗱𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝗠𝗲𝗿𝘂𝗳𝗲, 𝗔𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼𝗠𝗼𝗹𝗲𝗶𝗿𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗚𝗮𝗱𝗮𝗻𝗵𝗮”, 𝗲 𝗔𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗦𝗼𝗰𝗶𝗼𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹 𝗲 𝗥𝗲𝗰𝗿𝗲𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗱𝗲 𝗣𝗶𝗻𝗵𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀, bem como a inauguração de escultura em homenagem ao folclore, da autoria de 𝗣𝗲𝗱𝗿𝗼 𝗙𝗶𝗴𝘂𝗲𝗶𝗿𝗲𝗱𝗼.

 A celebração deste dia emblemático para o concelho de Monção, após dois anos de ausência, devido à pandemia, englobou, também, a 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲𝗴𝗮 𝗱𝗲 𝘃𝗼𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗹𝗼𝘂𝘃𝗼𝗿 𝗮̀𝘀 𝗶𝗻𝘀𝘁𝗶𝘁𝘂𝗶𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀, 𝗮𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗲 𝗷𝘂𝗻𝘁𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗳𝗿𝗲𝗴𝘂𝗲𝘀𝗶𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗲𝗿𝗮𝗺 𝗻𝗮 𝗹𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗱𝗮 𝗳𝗿𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗺𝗯𝗮𝘁𝗲 𝗮𝗼 𝗖𝗢𝗩𝗜𝗗 𝟭𝟵. A abrir a cerimónia, atuação da Banda Musical da Casa do Povo de Tangil.

 Referindo-se ao primeiro foral como “ponto de partida de um povo aberto, solidário e empreendedor que defende e projeta, nos quatro cantos do mundo, o concelho de Monção”, António Barbosa afirmou que a retoma das comemorações do feriado municipal revela “um sentimento de esperança no presente e confiança no futuro”.

 António Barbosa assinalou que “os homenageados deste ano são três dignos representantes da cultura etnográfica e popular, cujas atuações no país e no estrangeiro, tem levado longe o nome de Monção”, acrescentando que “este reconhecimento público, totalmente merecido, é revelador do seu contributo para a defesa e dinamização da nossa herança cultural”.

 𝗖𝗼𝗺 𝗮 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲𝗴𝗮 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗻𝗱𝗲𝗰𝗼𝗿𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗲 𝗮 𝗶𝗻𝗮𝘂𝗴𝘂𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗮 𝗲𝘀𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗲𝗺 𝗵𝗼𝗺𝗲𝗻𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗮𝗼 𝗳𝗼𝗹𝗰𝗹𝗼𝗿𝗲, 𝗾𝘂𝗲𝗿𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗲𝗻𝗮𝗹𝘁𝗲𝗰𝗲𝗿 𝗮 𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹 𝗲 𝗲𝘁𝗻𝗼𝗴𝗿𝗮́𝗳𝗶𝗰𝗮 𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝘁𝗲𝗿𝗿𝗶𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗼, 𝗼 𝗾𝘂𝗮𝗹 𝗲𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮 𝗻𝗼𝘀 𝗴𝗿𝘂𝗽𝗼𝘀 𝗳𝗼𝗹𝗰𝗹𝗼́𝗿𝗶𝗰𝗼𝘀 𝘂𝗺 𝗲𝘅𝗲𝗺𝗽𝗹𝗼 𝘃𝗶𝘃𝗼 𝗱𝗲𝘀𝘀𝗮 𝗿𝘂𝗿𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗲 𝗮𝘂𝘁𝗲𝗻𝘁𝗶𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗲, 𝗼𝗿𝗴𝘂𝗹𝗵𝗼𝘀𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲, 𝗾𝘂𝗲𝗿𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗿𝘃𝗮𝗿 𝗲 𝘃𝗮𝗹𝗼𝗿𝗶𝘇𝗮𝗿” adiantou.

 

𝗖𝗼𝗺𝗯𝗮𝘁𝗲 𝗮𝗼 𝗖𝗢𝗩𝗜𝗗 𝟭𝟵 𝗻𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼

 A sessão comemorativa do foral afonsino englobou, também, a entrega de votos de louvor às instituições, associações e juntas de freguesias que estiveram na linha da frente do combate ao COVID 19. Ao longo do processo, que ainda não terminou, foram muitas as pessoas que deram o melhor de si em beneficio de todos.

 António Barbosa, em nome dos monçanenses, agradeceu: “𝗠𝘂𝗶𝘁𝗼 𝗼𝗯𝗿𝗶𝗴𝗮𝗱𝗼 𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 𝗽𝗼𝗿 𝗼𝗹𝗵𝗮𝗿𝗲𝗺 𝗱𝗲 𝗳𝗿𝗲𝗻𝘁𝗲, 𝘀𝗲𝗺 𝗿𝗲𝗰𝗲𝗶𝗼, 𝘂𝗺 𝗽𝗿𝗼𝗯𝗹𝗲𝗺𝗮 𝗱𝗲 𝘀𝗮𝘂́𝗱𝗲 𝗽𝘂́𝗯𝗹𝗶𝗰𝗮 𝗾𝘂𝗲, 𝗲𝗺 𝗱𝗲𝘁𝗲𝗿𝗺𝗶𝗻𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗽𝗲𝗿𝗶́𝗼𝗱𝗼𝘀, 𝗰𝗮𝘂𝘀𝗼𝘂 𝗯𝗮𝘀𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗮𝗻𝘀𝗶𝗲𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗲 𝗻𝗲𝗿𝘃𝗼𝘀𝗶𝘀𝗺𝗼 𝗻𝗮 𝗽𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼. 𝗠𝘂𝗶𝘁𝗼 𝗼𝗯𝗿𝗶𝗴𝗮𝗱𝗼 𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 𝗽𝗼𝗿 𝗲𝘀𝘁𝗮𝗿𝗲𝗺 𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗲 𝗮𝗿𝘁𝗶𝗰𝘂𝗹𝗮𝗿𝗲𝗺, 𝗰𝗼𝗺 𝗲𝗳𝗶𝗰𝗮́𝗰𝗶𝗮, 𝗮𝘀 𝗺𝗲𝗱𝗶𝗱𝗮𝘀 𝗶𝗺𝗽𝗹𝗲𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘀𝘂𝘀𝘁𝗲𝗿 𝗼 𝗮𝘃𝗮𝗻𝗰̧𝗼 𝗱𝗼 𝘃𝗶́𝗿𝘂𝘀 𝗲 𝗽𝗿𝗼𝘁𝗲𝗴𝗲𝗿 𝗮𝘀 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝘀”.

 Na cerimónia foi lembrada e condenada a invasão da Ucrânia pela Rússia, tendo António Barbosa endereçado um forte agradecimento aos monçanenses pela colaboração nesta causa justa e nobre, ajudando na angariação de donativos para apoiar as famílias ucranianas neste momento doloroso e angustiante. Acrescentou: “𝘂𝗺 𝗲𝘅𝗲𝗺𝗽𝗹𝗼 𝘀𝗼𝗹𝗶𝗱𝗮́𝗿𝗶𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝗻𝗴𝗿𝗮𝗻𝗱𝗲𝗰𝗲 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗼 𝗽𝗿𝗮𝘁𝗶𝗰𝗮. 𝗨𝗺 𝗲𝘅𝗲𝗺𝗽𝗹𝗼 𝗹𝗼𝘂𝘃𝗮́𝘃𝗲𝗹 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝗻𝗰𝗵𝗲 𝗱𝗲 𝗼𝗿𝗴𝘂𝗹𝗵𝗼 𝗮 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝘁𝗲𝗿𝗿𝗮”.

 

𝗥𝗲𝗳𝗼𝗿𝗰̧𝗮𝗿 𝗰𝗲𝗻𝘁𝗿𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝗠𝗼𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼

 António Barbosa referiu que o plano de desenvolvimento do atual Executivo Municipal abrange uma multiplicidade de atividades e investimentos que vão da cultura à educação, do crescimento económico à preservação ambiental, da mobilidade urbana à valorização da rede viária municipal.

 O objetivo, afirmou, é reforçar a centralidade de Monção, transformando o nosso Município num destino de excelência e num centro de inovação da região transfronteiriça. Para a sua concretização, acrescentou, promovemos políticas ativas, autênticas e humanistas, feitas com base no diálogo, na partilha e na competência, falando sempre a verdade e agindo com rigor e transparência.

 𝗡𝗮̃𝗼 𝘁𝗲𝗻𝗵𝗼 𝗱𝘂́𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗲𝗿𝗲𝗺𝗼𝘀 𝘂𝗺 𝗱𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗺𝗲́𝗱𝗶𝗮 𝗱𝗶𝗺𝗲𝗻𝘀𝗮̃𝗼 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗽𝗿𝗼𝗰𝘂𝗿𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝗮𝗹. 𝗘𝘀𝘁𝗮 𝗰𝗲𝗿𝘁𝗲𝘇𝗮 𝘃𝗲𝗺 𝗱𝗼𝘀 𝗽𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗮̃𝗼 𝗲𝗺 𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼, 𝗺𝗮𝘀 𝘁𝗮𝗺𝗯𝗲́𝗺 𝗱𝗼𝘀 𝗽𝗿𝗲́𝗺𝗶𝗼𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗿𝗲𝗰𝗲𝗯𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗲𝗺 𝟮𝟬𝟮𝟭: 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶́𝗽𝗶𝗼 𝗱𝗼 𝗔𝗻𝗼 𝗱𝗮 𝗿𝗲𝗴𝗶𝗮̃𝗼 𝗻𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗰𝗼𝗺 𝗺𝗲𝗻𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝟮𝟬 𝗺𝗶𝗹 𝗵𝗮𝗯𝗶𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗲 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶́𝗽𝗶𝗼 𝗙𝗮𝗺𝗶𝗹𝗶𝗮𝗿𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗥𝗲𝘀𝗽𝗼𝗻𝘀𝗮́𝘃𝗲𝗹, 𝗼 𝗾𝘂𝗮𝗹 𝗮𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝗰𝗲𝘂 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝘀𝗲𝗴𝘂𝗻𝗱𝗼 𝗮𝗻𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗲𝗰𝘂𝘁𝗶𝘃𝗼

 𝗠𝗮𝗿𝗰𝗮 𝗠𝗼𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼

 E como ao celebrarmos o passado, estamos a apontar para o futuro, cimentando as bases no presente, António Barbosa referiu-se, ainda, à Marca Monção, convidando os presentes a marcarem presença na sessão de apresentação e lançamento, marcada para o dia 24 deste mês, pelas 21h30, no Cine Teatro João Verde.

 “Inicialmente prevista para março de 2020, a Marca Monção é apresentada agora porque, a nosso ver, não faria sentido, nem teria a projeção desejada, caso o seu lançamento fosse em período de pandemia. Entendemos aguardar por melhores dias na evolução da doença e decidimos que o momento certo é agora” adiantou.

 𝗔𝗻𝘁𝗼́𝗻𝗶𝗼 𝗕𝗮𝗿𝗯𝗼𝘀𝗮 𝘀𝘂𝗯𝗹𝗶𝗻𝗵𝗼𝘂 𝗾𝘂𝗲 𝗮 𝗶𝗺𝗽𝗹𝗲𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗮 𝗠𝗮𝗿𝗰𝗮 𝗠𝗼𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗽𝗿𝗶𝘃𝗶𝗹𝗲𝗴𝗶𝗮 𝗼 𝘁𝗼𝗱𝗼 𝗲𝗺 𝘃𝗲𝘇 𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗲𝘀, 𝘃𝗶𝘀𝗮𝗻𝗱𝗼 𝘂𝗺𝗮 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿 𝗻𝗼𝘁𝗼𝗿𝗶𝗲𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗲 𝗳𝗼𝗿𝘁𝗮𝗹𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝗺𝗲𝗻𝘀𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗾𝘂𝗲 𝗾𝘂𝗲𝗿𝗲𝗺𝗼𝘀 𝘁𝗿𝗮𝗻𝘀𝗺𝗶𝘁𝗶𝗿. Um desafio, disse, que envolve a visão e competência da minha equipa de trabalho e a capacidade empreendedora, cívica e associativa dos monçanenses.

 “O caminho faz-se em conjunto. Munícipes, autarcas, empresários, responsáveis sociais e dirigentes desportivos. Juntos vamos fazer de Monção uma terra de oportunidades, com vocação solidária e alcance empresarial. Uma terra de futuro, onde vale a pena viver e investir” concluiu.

MM