terça-feira, 30 de junho de 2020

MONÇÃO SEM COVID - 19


Foi anunciado esta terça-feira pelo município de Monção, um dos mais transparentes da região quanto à pandemia da Covid-19. Este concelho deixou de ter casos ativos desta, após cerca de três meses e meio de casos. O último  foi o de uma utente do Lar da Santa Casa da Misericórdia.
No total, o concelho teve 128 casos confirmados de infeção, 94 dos quais relativos à Misericórdia de Monção, e 11 óbitos. Com este último caso curado, somou um total de 117 recuperados.
Monção foi, no entanto, o 2º concelho do distrito mais afetado pela pandemia. O primeiro foi Viana do Castelo, o mais populoso com, aproximadamente, 84 400 habitantes e 192 casos conhecidos. Monção é, com cerca de 17 800 pessoas, o 4º mais populoso.
Todavia, como assinala o município de Monção,  embora a notícia seja bastante importante e positiva, (…) as medidas de prevenção e contenção da pandemia devem ser mantidas e reforçadas, sempre que possível, por todos os monçanenses, instituições públicas e privadas.”
Entretanto, lembra ainda a autarquia, amanhã, 1 de julho, marca o início do período critico de incêndios florestais e a reabertura normal das fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha, incluindo, claro está, a de Monção- Salvaterra.
Entretanto, o  primeiro-ministro português, António Costa, apelou já ao cumprimento "com muito rigor" de todas as normas de segurança e saúde contra a covid-19 para evitar a possibilidade de as fronteiras entre Portugal e Espanha voltarem a fechar.

“SONS DO MINHO” APADRINHAM “VIRA DO ALTO MINHO”



Honrado com a distinção, grupo promete defender e valorizar o vira alto minhoto como um elemento basilar da cultura e património imaterial do nosso país.

O Grupo “Sons do Minho” são os padrinhos da candidatura do “Vira do Alto Minho” no concurso “7 Maravilhas da Cultura Popular”. A eliminatória distrital realiza-se no dia 16 de julho, em Ponte da Barca. O primeiro classificado, cuja votação é feita pelo público, através de chamada telefónica, segue para a semifinal. 

Na página oficial do Facebook, os promotores da candidatura referem que “é com grande orgulho que anunciamos como padrinhos da nossa candidatura o Grupo Sons do Minho”, sublinhando o papel do grupo na "defesa e valorização" da cultura alto minhota:

“São grandes divulgadores da cultura popular do nosso distrito e participantes assíduos em eventos relacionados com o folclore. Um grupo que vive e sente o Vira do Alto Minho. Um bem hajam por mais este contributo para o enaltecimento da cultura popular”.

O grupo, pela mesma via, já manifestou a sua satisfação: “É com imenso orgulho que oficialmente nos revelamos padrinhos da candidatura do “Vira do Alto Minho” às 7 Maravilhas da Cultura Popular. Uma candidatura transversal a todo o distrito de Viana do Castelo e que enaltecerá o vira alto minhoto como um elemento basilar da cultura e património imaterial do nosso país”.

Oriundo de Viana do Castelo e constituído por oito elementos, o Grupo “Sons do Minho – Concertinas e Desgarradas” visa a divulgação e preservação da cultura e da música popular, sendo, atualmente, uma referência nacional deste género musical.

Num espetáculo único e dinâmico, o grupo convida o público a desfrutar de temas tradicionais portugueses, das cantigas à desgarrada e das músicas originais deste grupo que, entre outras, criou o hino da “Feira da Foda”, certame que se realiza, anualmente, na freguesia de Pias.

C.M.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

MONÇÃO CONTINUA A PERDER POPULAÇÃO


Monção perdeu, no último ano, pouco mais de três dezenas de habitantes. De acordo com os mais recentes dados estatísticos, reportados a 31 de dezembro de 2019 e agora divulgados, este concelho raiano tem 17 869 habitantes (continua a ser o 4º mais populoso dos 10 que compõem o Alto Minho).
Ao longo das últimas décadas, Monção, à semelhança de quase todos os concelhos do Alto Minho, tem vindo a perder, sucessivamente, população. Há 10 anos tinha 19 404 habitantes. Já em 1981, em Monção moravam 23 872 pessoas, mais 6 mil do que atualmente.
Desde 1981, os únicos concelhos que viram aumentar a sua população foram Viana do Castelo (+ 2 850 habitantes, estando agora com 84.417 habitantes) e V. N. Cerveira (+ 241, atualmente com 8.910). No conjunto do Alto Minho, a população passou de 258 004 (em 1981) para 230 412 pessoas.
Quanto aos restantes concelhos do distrito de Viana do Castelo (Alto Minho), Ponte de Lima está com 41 315 pessoas, Arcos de Valdevez está com 20 926, Caminha com 15 877, Valença com 13 290, Ponte da Barca com 11 180, Paredes de Coura 8 535 e Melgaço com 8 093. Todavia, destes, no espaço de um ano (final de 2018 para final de 2019),Valença (+ 7 habitantes) e Caminha (+ 4) até ganharam população, embora de forma muito ligeira.
A nível de densidade populacional (habitantes por km2), Monção, com 84, 6, ocupa a posição, depois de Viana do Castelo (265), Ponte de LIma (129, 3),  Caminha (116, 3), Valença (113, 4). Depois de Monção, estão V. N. Cerveira (82), Paredes de Coura (61, 9), Ponte da Barca (61, 5), Arcos de Valdevez (46, 8) e Melgaço (34, 19). A média distrital anda pelas 104 pessoas por km2.
Refira-se, a propósito, que, em termos de área (números arredondados), Arcos de Valdevez, com 447 km2, é o concelho mais extenso. Segue-se Ponte de Lima (320), Viana do Castelo (319), Melgaço (238), Monção (211, mais extenso), Ponte da Barca (182),  Paredes de Coura (138), Caminha (136), Valença (117) e, por último, V. N. Cerveira (108).
Já em termos de poder de compra, os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística foram conhecidos em novembro e apontam Monção como o 6º do Alto Minho neste ítem.
Viana do Castelo lidera com 93, 09% do poder de compra da média nacional. Em 2º lugar encontra-se, agora, V. N. Cerveira, com 84, 24%. Segue-se Valença (82, 66%), Caminha (78, 91%), Ponte de Lima (71, 04%) e Monção (70, 16%). Abaixo de 70% estão Arcos de Valdevez (67, 78%), Paredes de Coura (66, 39%), Ponte da Barca (64, 43%) e Melgaço (62, 02%). A média distrital anda pelos 79, 65%.


terça-feira, 16 de junho de 2020

Monção com máquina para devolução de garrafas de bebidas em plástico


O projeto-piloto de reciclagem de garrafas de bebidas de plástico PET chegou a Monção, onde foi instalada uma máquina automática para devolução deste tipo de embalagens. Esta é uma iniciativa integrada no projeto “Quando do velho se faz novo, todos ganham. Ganha o planeta!” que teve início a 13 de março deste ano com a instalação de máquinas de recolha automática de garrafas de bebidas em plástico PET não reutilizáveis, de águas, sumos, refrigerantes ou bebidas alcoólicas, em 23 grandes superfícies de norte a sul do país. A localização das máquinas pode ser consultada no site https://dovelhosefaznovo.pt/

O projeto premeia os adeptos da reciclagem e da sustentabilidade. O valor que os consumidores recebem com a devolução de garrafas pode ser doado a uma instituição social ou utilizado para compras no espaço comercial onde está instalada a máquina.

Por essa devolução os consumidores recebem o valor de dois cêntimos por cada unidade entre 0,1 e 0,5 litros, e cinco cêntimos acima de 0,5 e até 2 litros. Caso assim o desejem podem optar por doar essa quantia em vez de a utilizar em compras nos espaços comerciais onde estão localizados os equipamentos.

O projeto “Quando do Velho se Faz Novo, Todos Ganham. Ganha o Planeta!” é gerido por um consórcio composto pela Associação Águas Minerais e de Nascente de Portugal, Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas (PROBEB) e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e tem como objetivo incentivar os cidadãos a adotarem comportamentos sustentáveis para que o material recolhido seja reciclado e incorporado como matéria-prima na produção de novas garrafas.

Este projeto-piloto, ativo até setembro de 2021, é relevante para a preparação da implementação do futuro sistema de depósito de embalagens de bebidas, que deverá suceder a este sistema de incentivo a partir de 1 de janeiro de 2022.
RI

quinta-feira, 11 de junho de 2020

FRONTEIRA MONÇÃO - SALVATERRA REABRE SEGUNDA-FEIRA

Os presidentes de câmara do Alto Minho congratularam-se hoje com a decisão de Portugal e Espanha de abertura de mais quatro pontos de passagem na fronteira entre os dois países, nps dias úteis, entre as 7h e as 21h, para o trânsito de trabalhadores transfronteiriços, mercadorias e emigrantes.
Deste modo, na raia minhota, reabrem, nestes moldes, as de Monção - Salvaterra, V. N. Cerveira-Tomiño e Melgaço-Arbo. Mantém-se a de Valença-Tui, pela nova ponte.
A reabertura total das fronteiras luso-espanholas, encerradas a 16 de março, deverá só registar-se a 1 de julho.

O presidente da Câmara de Monção, António Barbosa, classificou a decisão dos governos dos dois países como uma boa notícia, é “o reconhecimento do peso destas fronteiras no contexto dos dois países“, referiu.
Nas últimas semanas, os autarcas dos dois lados do rio Minho lançaram repetidos apelos à abertura de mais passagens entre as duas regiões transfronteiriças, em ações de protesto apoiadas pela AECT Rio Minho - nomeadamente nos pontes de V. N. Cerveira e Monção, tendo estado prevista, para esta semana, uma outra na de Melgaço.

terça-feira, 2 de junho de 2020

ALVARINHO – A HISTÓRIA DE UMA UVA QUE QUERIA SER TERRITÓRIO” ESCOLAS DE MONÇÃO E MELGAÇO CONTAM A HISTÓRIA DA “ALVARINHO” AOS MAIS NOVOS



Clube de Produtores e Soalheiro criam livro que escolas vão utilizar
para assinalar o dia da sub-região Monção & Melgaço (7 de junho),
contribuindo para que as crianças conheçam melhor e se orgulhem das suas raízes.


Numa parceria com o Agrupamento de Escolas de Monção e o Agrupamento de Escolas de Melgaço, e de forma a assinalar o dia de Monção & Melgaço (7 de junho) – uma das regiões do Vinho Verde com maior notoriedade - o Soalheiro, o Clube de Produtores e a Rita Burmester vão contar a história da Alvarinho aos mais novos. A primeira marca de Alvarinho de Melgaço teve a ideia de lançar um livro infantil, para ilustrar e pintar, onde conta a história da Alvarinho: uma uva património de Portugal, com origem em Monção e Melgaço, unida à economia das famílias. Intitulada “ALVARINHO – A HISTÓRIA DE UMA UVA QUE QUERIA SER TERRITÓRIO”, a história original foi elaborada pelo Soalheiro Team e contou com a colaboração da produtora, atriz e dramaturga Rita Burmester.


Os alunos, entre o 1º e o 5º ano, do Agrupamento de Escolas de Monção e entre o 1º e o 7º ano, do Agrupamento de Escolas de Melgaço, irão receber os livros, em casa.

A história será explorada com orientação dos professores e os alunos serão depois desafiados a ilustrar e pintar, dando a sua interpretação visual à narrativa. A entrega dos trabalhos será feita até 22 de junho. Posteriormente, será atribuído um prémio por cada ano, em cada agrupamento. Os vencedores irão receber, juntamente com as suas famílias, uma visita ao Soalheiro, onde terão a oportunidade de conhecer as potencialidades do terroir e provar as infusões. Os trabalhos vencedores serão ainda expostos na sala de provas Soalheiro.

O objetivo deste projeto é que os mais novos conheçam melhor e aprendam a respeitar este tesouro que a natureza deu à região: as condições de excelência para produzir alvarinho e ao, mesmo tempo, se tornem embaixadores orgulhosos das suas raízes.

O livro está, também, disponível online na plataforma enoturismo.soalheiro.pt para que todos os que valorizam a cultura local, os territórios, a leitura e a relação de partilha entre pais e filhos possam desfrutar desta história.

C.