sábado, 14 de janeiro de 2023

40 AN0S N0 JORNALISM0

Faz hoje 40 anos que foi publicado o meu primeiro trabalho jornalístico profissional. Uma entrevista ao primeiro presidente de Câmara eleito de Monção, Daniel Domingues. Antes, tinha já visto em letra de forma alguns dos meus escritos, mas apenas como pequenas notas sobre assuntos que, acho, interessavam aos leitores do periódico da minha terra natal.

Desde então, comecei, de forma ininterrupta, uma atividade, como profissional, na imprensa escrita que passou por 11 jornais - três diários e igual número de semanários e quinzenários, além de duas publicações mensais - , dois dos quais da vizinha Galiza, desenvolvida a tempo inteiro ou em part-time, aqui sobretudo como freelancer. Além de experiências, também, em seis rádios locais, algumas ainda no tempo da "pirataria".
Desde então, foram muitos os momentos bons, maus e de várias cores, vividos, como seria lógico. Os meios tecnológicos evoluíram de uma forma extraordinária, designadamente a nível informático. Tecnicamente, no conhecimento e domínio da gramática jornalística, registou-se também um avanço significativo, sobretudo devido aos cursos de comunicação que algumas instituições de ensino superior abriram. Todavia, nem "tudo foram rosas" e uma conjugação de fatores, desde os fracos índices de leitura ao modo como foi gerida a entrada no mundo digital e cibernético, fizeram com que, noutros domínios, não se tivesse verificado o mesmo. Além disso, várias profissões dentro dos jornais desapareceram ou "minguaram", como secretários da Redação, revisores gráficos, compositores, paginadores e profissionais da imagem. Estas funções passaram, em muitos casos, para os jornalistas, A informática e os erros com a chegada da era digital, possibilitando a leitura de conteúdos gratuitos, embora, na mor das vezes, com qualidade e credibilidade duvidosa, aumentaram as dificuldades e as "fragilidades" na Imprensa, a par do "emagrecimento" dos quadros de pessoal.
Todavia, não podemos baixar os braços e acreditar no futuro, que está já aí, e saudar o que de bom, também, continua a acontecer no mundo dos mass media.

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