É um daqueles casos de sucesso que nem
a crise abala. A Adega Cooperativa Regional de Monção (ACRM), no distrito de
Viana do Castelo, consegue exportar 20% da sua produção
É um daqueles casos de sucesso que nem
a crise abala. A Adega Cooperativa Regional de Monção (ACRM), no distrito de
Viana do Castelo, consegue exportar 20% da sua produção, que no ano passado
chegou aos seis milhões de litros de vinho verde, maioritariamente alvarinho,
representando uma facturação de 12,5 milhões de euros em 2011.
Vinte e cinco viticultores dos
concelhos de Monção e Melgaço (os únicos onde se produz alvarinho em Portugal)
fundaram a adega em 1958, com o objectivo de conseguirem escoar a produção de
um néctar até então pouco procurado. Hoje são cerca de 1.800 os sócios. Em
1990, por exemplo, facturava apenas 1,5 milhões de euros, no ano passado
facturou 12 vezes mais. Números que registam o crescimento contínuo da adega
nestes 54 anos, alicerçado, sobretudo, no vinho verde alvarinho.
"A nossa estratégia de crescimento
tem a base nas nossas marcas", explica o vice-presidente da ACRM, Armando
Fontaínhas. O Muralhas e o Deu-la-Deu são as rainhas. E os entendidos na matéria
dão-lhes razão. Ainda este mês, o alvarinho Deu-la-Deu 2011 produzido pela ACRM
conquistou uma medalha de prata no Concurso Mundial de Bruxelas e uma revista
inglesa, a Decanter, acaba de distinguir o Deu-la-Deu 2010 com pontuação máxima,
considerando-o the "best in show" numa espécie de prémios mundiais do
vinho.
Vinhos que irão ser
experimentados em breve pelos russos, o novo mercado de exportação, que se
segue à França, Estados Unidos, Angola, Moçambique, Alemanha, Andorra e
Luxemburgo. China também já está debaixo de olho.
In Jornal de Negócios
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