Os espetáculos são de estilos diversos – da comédia e sátira, à farsa, ao drama. De sexta a domingo, será possível ver três espetáculos originais e duas adaptações. A abertura do festival acontece no auditório de Verdoejo (Valença), com “Do Peso de Uma Pluma”, que questiona o desalento do quotidiano e o vazio deixado por um determinado “acontecimento global”
. A encenadora Cheila Pereira assina a dramaturgia, a partir de textos escritos pelo grupo CTJV, de Monção. Segue-se a interpretação d’Os Simples, de Melgaço, com “Morangotango – The Revenge Party”, no Centro Cultural de Paredes de Coura. É uma sátira/comédia de Rui Mendonça, onde o teatro existe na praça pública “para chamuscar justiça em catarse”. Luís Filipe Silva encenou “A Visita da Velha Senhora”, de Friedrich Dürrenmatt, com o grupo Mais Teatro Amador Courense, que sobe ao palco no Cineteatro de Vila Nova de Cerveira.
Entre dívidas do passado e assassinatos encomendados, “a peça mostra como a tentação do dinheiro corrompe os valores morais” e “como a justiça pode ser manipulada por interesses pessoais”. O grupo Outra Cena, de Cerveira, encenado por Joana Magalhães, interpreta a farsa “A Batalha de Não Sei Quê”, de Ricardo Neves-Neves, na Casa da Cultura de Melgaço. Neste espetáculo há “generais, presidentes, espanholas, espias, jovens e belos tenentes, armas, telefonemas e crocodilos com oitenta dentes”.
O 13º FITAVALE encerra no Cineteatro João Verde, em Monção, com “Retratos de Família”, que tem encenação e dramaturgia de Sara Costa, a partir de textos do grupo Verdevejo, de Valença. Neste espetáculo “Pensamos, através de retratos reais ou imaginados, a graça que é fazer parte de uma família. Celebramos os nossos e celebramos as famílias.” O FITAVALE é precisamente a celebração desta pertença a uma grande família, a uma comunidade que perpetua os seus laços através do teatro. Os espetáculos são de entrada livre e são para todas as idades.
CdoM
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