sexta-feira, 29 de setembro de 2023

ECOVIA DO RIO MINHO JÁ CHEGA À BELA


0 trajeto, com extensão de 1.675 metros, abriu ao público esta manhã, ampliando a rede de via verdes no concelho.

No âmbito do Projeto “Ecovia do Rio Minho, Troço Caldas de Monção – Bela”, englobando a execução de três fases com uma extensão global próxima de seis quilómetros, foi aberta ao público a 3ª fase deste percurso ecológico, ligando Ruivos, em Troviscoso, a Landre, na Bela.

A abertura, marcada pela informalidade, teve lugar hoje, ao final da manhã, com um passeio de e-bike do Presidente da CMM, António Barbosa, dos Vereadores João Oliveira e Agostinho Correia, e do Secretário do Gabinete de Apoio à Presidência, Filipe Amoedo. Á chegada a Landre, encontro com o Presidente da Junta de Freguesia da Bela, Luis Cunha.

O trajeto, com extensão de 1.675 metros, foi implantado nas encostas do Rio Minho, presença constante ao longo de todo o trajeto, atravessando caminhos já existentes, num traçado serpenteado com poucas inclinações, de forma a adaptar-se à acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida.

O percurso, colado ao rio Minho, proporciona passagens por campos de cultivo, plantações de vinha e várias pesqueiras. Quase à chegada a Landre, o caudal do rio estreita, sendo “amparado” por paredes rochosas em ambas as margens. Visto de cima, um cenário magnifico.

Representando um investimento de 278.656,57 €, os trabalhos tiveram em conta a preservação e promoção dos valores ecológicos e ambientais do território, assegurando a defesa e a valorização dos elementos patrimoniais e paisagísticos relevantes, bem como a proteção de zonas de maior sensibilidade biofísica e dos sistemas de lazer e fruição existentes naquele troço ribeirinho.

Nesta intervenção minimalista, foram utilizadas técnicas de estabilização de taludes e proteção de linhas de água baseados em princípios de engenharia natural, de forma a respeitar a morfologia do terreno e a regeneração rápida da paisagem.

Com percurso em betão poroso, com acabamento em cor castanha, a imitar o saibro natural, pretendeu-se à criação de um percurso agradável e aprazível junto ao rio Minho, adaptado à topografia original e incidindo, fundamentalmente, em caminhos agrícolas e carreiros de pescadores, evitando-se o corte de vegetação autóctone.

Nos locais onde o relevo do terreno ou outro elemento natural não permitiu a construção da Ecovia em betão poroso, foram utilizadas outras técnicas de construção, nomeadamente, a execução de passadiços de madeira, com as respetivas guardas de proteção lateral.


M.M.

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