O Dia da Lampreia, no último domingo, com gastronomia e rali, voltou a ser “Grande” para Monção. Foram milhares aqueles que encheram os restaurantes do burgo para saborear o ciclóstomo e, na Praça Deuladeu, aplaudir os, na ocasião, “ases do volante”, mais as suas perícias automóveis.
Pela minha parte, faltaria à verdade se não dissesse que me deu mais prazer saborear o ciclóstomo. Tive a oportunidade de participar no almoço realizado na Adega Cooperativa. Na companhia de bons amigos e ‘colegas d’armas”, degustámos o arroz e os “torinhos”, confeccionados pelo “senhor João dos Matraquilhos”. Centena e meia de comensais para 67 lampreias e não sei quantas garrafas de vinho da terra. A conversa fluiu, animada, com o Nêta a fazer as honras....
Já perto do final — fomos, como já vem sendo habitual nestes eventos, os últimos a levantar-nos da mesa — o edil José Emílio veio dar-nos dois dedos de conversa. A elogiar o repasto e, como não podia deixar de ser, a vinhaça! E também a contar umas peripécias da sua última ida a Bruxelas, desde os restaurantes que a ASAE fecharia imediatamente aos bares gay que por lá pululam. Impagável este professor de filosofia (de mim e de outros da mesa) que lhe “deu” ser presidente da Câmara! Vamos ver quando se arrepende!...
Bem, convirá dizer que houve pilotos que saíram do almoço “acelerados”.... mas não houve azar, a prova decorreu animada, os assistentes (cada qual à procura do melhor lugar, incluindo varandas ou ramos de árvores) gostaram e aplaudiram. Três dezenas e meia participaram na prova e um monçanense, Alex Pereira, num Daihatsu “pequeninho”, obteve a 2ª posição. Convirá, porém, dizer que se continua a apostar na sorte, em termos de segurança! Vá lá, o tempo, a ameaçar chuva, deu uma ajuda, já que, com o paralelepípedo molhado, o “potencial de desgraça” aumentaria.
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