Com a presença do ministro da Economia na Subestação de Mendoiro, perto dos Anhões, é amanhã inaugurado aquele que é, segundo parece, o maior parque eólico da Europa, abrangendo quatro concelhos — Monção, Melgaço, Valença e Coura. São cinco sub-parques com 120 aerogeradores, uma capacidade de 240 megawatts, a energia suficiente para 300 mil lares, que implicou um investimento de 361 milhões de euros.
Em funcionamento está já um outro parque eólico, nos concelhos de Cerveira e Caminha, com 24 aerogeradores e uma capacidade instalada de 48 megawatts. Deste modo, o Vale do Minho, através das eóiicas tornar-se-á exportador de energia e produzirá localmente 75 por cento da que consome. Um por cento do consumo nacional de energia será aqui produzido.
Por outro lado, segundo a Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), a produção de energia eléctrica de origem eólica representa já cerca de quarto por cento do consumo final de electricidade, sendo expectável que, até 2010, represente 15 por cento.
Registe-se, ainda, que, ao contrário do que sucedeu em vários outros países europeus, o impacto ambiental e paisagístico gerado pela instalação dos aerogeradores no alto as montanhas não tem sofrido grande contestação por parte as populações locais. Ao facto também não são estranhas as verbas que as regiões, muitas delas das mais pobres do país, recebem das eólicas, a título de compensação!
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