Monção tem vivido, nos últimos tempos, momentos menos bons!
São os diferendos entre diretores e comando nos bombeiros e a “época de fogos” a aproximar-se; o arrastar da indefinição quanto à
liderança do Agrupamento Escolar, com os reflexos na população escolar; a comunidade portuária de Vigo que parece não acreditar na
viabilidade do ‘porto seco’ de Salvaterra, com as consequências negativas que
isso trará para Monção e para a almejada articulação para a sustentabilidade do
Minho Park; e, mais recentemente, a votação na Comissão de Viticultura da
Região de Vinhos Verdes que pretende o alargamento da denominação de origem do
Alvarinho a toda a sua área, deixando de ser exclusiva de Monção e Melgaço.
Esta é, aliás, a questão dominante da Feira do Alvarinho
que, neste momento, decorre em Monção. O presidente da Associação de Produtores
fala, mesmo, de uma “blafésmia”, enquanto o chefe do município fala dos “grandes
interesses” e da “zurrapa” em que muito do Alvarinho poderá ser, se o
alargamento foi homologado pelo Governo! Pelo meio, em declarações ao jornal
Vale Mais, admite, no entanto, que a denominação de origem se estende a partes
do vizinho concelho de Valença!
O Alvarinho é, neste momento, considerado a principal fonte
da economia da região. Só Monção tem 900 hectares plantados com esta cepa… e o
presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, citado pelo
Vale Mais, já veio dizer que foi um “erro” a sub-região “basear a sua produção
unicamente numa casta”.
Mas, no fundo, ninguém acredita no pior
cenário!....
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