sábado, 5 de julho de 2014

SOB O SIGNO DA POLÉMICA!

Monção tem vivido, nos últimos tempos, momentos menos bons!
São os diferendos entre diretores e comando nos bombeiros e a “época de fogos” a aproximar-se; o arrastar da indefinição quanto à liderança do Agrupamento Escolar, com os reflexos na população escolar; a comunidade portuária de Vigo que parece não acreditar na viabilidade do ‘porto seco’ de Salvaterra, com as consequências negativas que isso trará para Monção e para a almejada articulação para a sustentabilidade do Minho Park; e, mais recentemente, a votação na Comissão de Viticultura da Região de Vinhos Verdes que pretende o alargamento da denominação de origem do Alvarinho a toda a sua área, deixando de ser exclusiva de Monção e Melgaço.
Esta é, aliás, a questão dominante da Feira do Alvarinho que, neste momento, decorre em Monção. O presidente da Associação de Produtores fala, mesmo, de uma “blafésmia”, enquanto o chefe do município fala dos “grandes interesses” e da “zurrapa” em que muito do Alvarinho poderá ser, se o alargamento foi homologado pelo Governo! Pelo meio, em declarações ao jornal Vale Mais, admite, no entanto, que a denominação de origem se estende a partes do vizinho concelho de Valença!
O Alvarinho é, neste momento, considerado a principal fonte da economia da região. Só Monção tem 900 hectares plantados com esta cepa… e o presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, citado pelo Vale Mais, já veio dizer que foi um “erro” a sub-região “basear a sua produção unicamente numa casta”.

Mas, no fundo, ninguém acredita no pior cenário!....

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