Documento, assinado esta manhã, no Arquivo Municipal de Monção, insere-se no programa de comparticipação municipal de medicamentos a idosos com dificuldades económicas. Iniciativa visa atenuar as dificuldades sentidas pelos idosos com rendimentos e pensões muito baixas.
A Câmara
Municipal de Monção e as seis farmácias existentes no concelho assinaram esta
manhã, no Arquivo Municipal de Monção, um protocolo de colaboração no âmbito da
comparticipação municipal de medicamentos a idosos com dificuldades económicas.
Após a
efetivação de diversas formalidades como aprovação de regulamento, período de
audiência pública, publicação no Diário da República, apreciação nos órgãos
executivo e deliberado e seleção dos candidatos, o projeto está pronto para
avançar no terreno.
A concretização
desta medida, que vem dar cumprimento a um compromisso eleitoral do atual
executivo, tem como finalidade, segundo o autarca local, Augusto de Oliveira
Domingues, atenuar as dificuldades sentidas pelos idosos com rendimentos e pensões
muito baixas, tratando-se de um apoio destinado a minorar situações de
fragilidade social.
“Os reduzidos
recursos financeiros aliados ao envelhecimento progressivo da nossa população
levam-nos a equacionar medidas concretas para combater situações de adversidade
social” referiu o autarca monçanense, assinalando: “Não queremos que ninguém
deixe de tomar os remédios por não os poderem comprar. A nossa função é ajudar
quem mais precisa”.
Augusto de
Oliveira Domingues revelou ainda que, caso esta primeira experiência se revele
insuficiente, a autarquia está disponível para “abrir os cordões à bolsa” no
sentido de levar esta “política de carinho e proximidade” a mais pessoas do
concelho.
Pedro
Ribeiro, diretor técnico da Farmácia “Codeço, Sucr”, falando em nome de todos,
lembrou “a herança histórica e o papel social desempenhado pelas farmácias”,
sublinhando que “esta ajuda não resolve o problema mas contribui para a sua
minimização”.
Acrescentou: “Conhecemos
a realidade atual e as dificuldades de muitas pessoas para comprarem os seus
medicamentos. Ajudar é um imperativo moral e as farmácias estão disponíveis
para colaborar em todas as iniciativas tendentes a minorar as fragilidades da
população idosa mais necessitada”.
O apoio,
destinado a 48 pessoas do concelho com comprovada carência económica, traduz-se
na comparticipação de 50 por cento do encargo do utente na compra de
medicamentos com receita médica do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Estes podem
ser adquiridos numa das seis farmácias existentes no concelho. Todas aderiram à
iniciativa.
Cada utente
terá um plafond anual de 160 euros. A conta corrente é feita através de um cartão
disponibilizado aos beneficiários, sendo atualizado sempre que houver uma
compra. Para esta iniciativa solidária, a autarquia inscreveu uma verba de 8
mil euros no orçamento municipal do presente ano.
C.M.
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