quarta-feira, 28 de outubro de 2015

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICIPIO E AS FARMÁCIAS DO CONCELHO





Documento, assinado esta manhã, no Arquivo Municipal de Monção, insere-se no programa de comparticipação municipal de medicamentos a idosos com dificuldades económicas. Iniciativa visa atenuar as dificuldades sentidas pelos idosos com rendimentos e pensões muito baixas.

A Câmara Municipal de Monção e as seis farmácias existentes no concelho assinaram esta manhã, no Arquivo Municipal de Monção, um protocolo de colaboração no âmbito da comparticipação municipal de medicamentos a idosos com dificuldades económicas.

Após a efetivação de diversas formalidades como aprovação de regulamento, período de audiência pública, publicação no Diário da República, apreciação nos órgãos executivo e deliberado e seleção dos candidatos, o projeto está pronto para avançar no terreno.

A concretização desta medida, que vem dar cumprimento a um compromisso eleitoral do atual executivo, tem como finalidade, segundo o autarca local, Augusto de Oliveira Domingues, atenuar as dificuldades sentidas pelos idosos com rendimentos e pensões muito baixas, tratando-se de um apoio destinado a minorar situações de fragilidade social.

“Os reduzidos recursos financeiros aliados ao envelhecimento progressivo da nossa população levam-nos a equacionar medidas concretas para combater situações de adversidade social” referiu o autarca monçanense, assinalando: “Não queremos que ninguém deixe de tomar os remédios por não os poderem comprar. A nossa função é ajudar quem mais precisa”.

Augusto de Oliveira Domingues revelou ainda que, caso esta primeira experiência se revele insuficiente, a autarquia está disponível para “abrir os cordões à bolsa” no sentido de levar esta “política de carinho e proximidade” a mais pessoas do concelho.

Pedro Ribeiro, diretor técnico da Farmácia “Codeço, Sucr”, falando em nome de todos, lembrou “a herança histórica e o papel social desempenhado pelas farmácias”, sublinhando que “esta ajuda não resolve o problema mas contribui para a sua minimização”.

Acrescentou: “Conhecemos a realidade atual e as dificuldades de muitas pessoas para comprarem os seus medicamentos. Ajudar é um imperativo moral e as farmácias estão disponíveis para colaborar em todas as iniciativas tendentes a minorar as fragilidades da população idosa mais necessitada”.

O apoio, destinado a 48 pessoas do concelho com comprovada carência económica, traduz-se na comparticipação de 50 por cento do encargo do utente na compra de medicamentos com receita médica do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Estes podem ser adquiridos numa das seis farmácias existentes no concelho. Todas aderiram à iniciativa.

Cada utente terá um plafond anual de 160 euros. A conta corrente é feita através de um cartão disponibilizado aos beneficiários, sendo atualizado sempre que houver uma compra. Para esta iniciativa solidária, a autarquia inscreveu uma verba de 8 mil euros no orçamento municipal do presente ano.

C.M.


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