Câmara Municipal e
Associação Comercial ouviram os comerciantes e moradores sobre a continuidade
ou não do estacionamento pago no centro histórico da vila. A breve prazo, será
apresentada uma proposta para análise e votação no executivo municipal.
A
instalação de zonas de estacionamento pago no centro histórico da vila de
Monção teve como finalidade a regularização do trânsito e “impedir” que os funcionários
da Câmara Municipal, do palácio da justiça e das entidades bancárias
estacionassem a sua viatura naquela zona durante todo o período laboral.
A
concessão, que durou oito anos, terminou no passado mês de julho,
equacionando-se agora a continuidade ou não do estacionamento pago. Nesse
sentido, a Câmara Municipal de Monção e a Associação Comercial e Industrial dos
Concelhos de Monção e Melgaço promoveram uma reunião de trabalho com os
moradores e empresários locais para aferir a sua sensibilidade relativamente a
esta questão.
Realizada
ontem ao final da tarde, no Museu do Alvarinho, com a presença do autarca
local, Augusto de Oliveira Domingues, a responsável pelo pelouro do urbanismo,
Conceição Soares, e o representante da associação comercial, Vítor Alves, a
reunião contou com a participação de cerca de vinte empresários que “lançaram”
algumas sugestões e recomendações.
Ao
longo de hora e meia de discussão, houve quem defendesse a extinção dos
parquímetros com regresso ao estacionamento gratuito e sem limite de
permanência e quem optasse pela sua continuidade com a introdução de algumas
alterações ao regulamento inicial.
Entre
estas, a gratuitidade da primeira hora de estacionamento, a entrega de
cartões/passes a comerciantes e moradores, e a possibilidade de estacionamento livre
durante todo o fim de semana, contrariando a concessão anterior que implicava
pagamento ao sábado de manhã.
Assumido
por todos que a concessão falhou devido à falta de fiscalização por parte da
empresa responsável, é praticamente ponto assente que, em caso de permanência
do estacionamento pago, a gestão do sistema passará a ser efetuada por
funcionários da autarquia.
Ouvidos
os empresários e moradores, segue-se, a breve prazo, a apresentação de uma
proposta para análise e votação em reunião do executivo municipal. Entretanto,
para não “enganar” os munícipes e visitantes, os parquímetros passarão a
ostentar a mensagem “fora de serviço”.
Neste encontro, os autarcas esclareceram ainda que
as intervenções futuras nas duas principais praças do centro histórico, Praça
Deu-la-Deu e Praça da República, vão privilegiar o peão com mais uma rua
pedonal e passeios mais largos, assistindo-se à diminuição dos lugares de
estacionamento.
C.M.
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