quarta-feira, 20 de novembro de 2019

MONÇÃO VALORIZA-SE COM ALVARINHO E POTENCIAL TURÍSTICO DO RIO MINHO


Foi ontem apresentado, em Monção, o projeto “Rio Minho: Um Destino Navegável”, envolvendo este município e o de Valença, além dos vizinhos galegos de Tui e Salvaterra. Ainda mais três entidades envolvidas: Turismo do Porto e Norte de Portugal, Dirección Xeral do Patrimonio Natural da Xunta de Galicia, e Axencia de Turismo de Galicia.
O projeto implica um investimento de 1.1 milhões de euros (75% Feder e 25% comparticipação dos parceiros), resultando na efetivação de um conjunto de medidas e atividades focadas na atratividade e sustentabilidade do rio Minho. Passa por passeios turísticos em barco. Nesse sentido, duas embarcações serão disponibilizados, gratuitamente, nos próximos dois verões, para a ligação fluvial entre Monção/Salvaterra e Valença/Tui.
Estes podem ser complementados com um programa de  visitas programadas às fortalezas, centros históricos, adegas de vinho Alvarinho e equipamentos culturais, além de percursos pedestres pelas margens e pesqueiras. Haverá ligações por minicomboios e miniautocarros.
Prevista a criação de pequenos cais flutuantes nos quatro municípios e um centro de interpretação ambiental na ilha de Fillaboa, em Salvaterra. Este é um objetivo que já o anterior alcalde desta autarquia me tinha falado, já lá vão quase oito anos, e que agora parece ir concretizar-se!
Foi ainda, dito, que serão realizados ateliês e conferências relacionadas com o rio (passado, presente e futuro) e incentivo à prática de desportos fluviais (kayak, canoagem, stand up paddle…).
No fim, o objetivo é, como no Douro, mas, obviamente, a outra escala, potenciar e valorizar o património envolvente, as atividades náuticas, os vinhos e as quintas da região, a natureza, atraindo investidores e operadores turísticos para o projeto e para a futura marca “Visit Rio Minho”.
Uma opção que, julgamos, tem pernas para andar e, relativamente a Monção, uma estratégia inteligente por parte da sua autarquia. Pugnando pelo que tem de melhor e sem olhar á “cor” dos parceiros, tem sabido conjugar e valorizar o Alvarinho em ações concertadas com o vizinho Melgaço. Os primeiros resultados já se começam a ver. A seguir vira-se para o outro vizinho (além dos galegos), o de Valença, em ações como esta, aproveitando a navegabilidade do rio e o seu potencial envolvente.

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