Foi ontem
apresentado, em Monção, o projeto “Rio Minho: Um
Destino Navegável”, envolvendo este município e o de Valença, além dos vizinhos
galegos de Tui e Salvaterra. Ainda mais três entidades envolvidas:
Turismo do Porto e Norte de Portugal, Dirección Xeral do Patrimonio Natural da Xunta de
Galicia, e Axencia de Turismo de Galicia.
O projeto implica um
investimento de 1.1 milhões de euros (75% Feder e 25% comparticipação dos parceiros),
resultando na efetivação de um conjunto de medidas e atividades focadas na
atratividade e sustentabilidade do rio Minho. Passa por passeios
turísticos em barco. Nesse sentido, duas embarcações serão disponibilizados,
gratuitamente, nos próximos dois verões, para a ligação fluvial entre
Monção/Salvaterra e Valença/Tui.
Estes podem ser complementados com um
programa de visitas
programadas às fortalezas, centros históricos, adegas de vinho Alvarinho e
equipamentos culturais, além de percursos pedestres pelas margens
e pesqueiras. Haverá ligações por minicomboios e miniautocarros.
Prevista a
criação de pequenos cais flutuantes nos quatro municípios e um centro de
interpretação ambiental na ilha de Fillaboa, em Salvaterra. Este é um objetivo
que já o anterior alcalde desta autarquia me tinha falado, já lá vão quase oito
anos, e que agora parece ir concretizar-se!
Foi ainda, dito,
que serão realizados ateliês e conferências relacionadas com o rio (passado,
presente e futuro) e incentivo à prática de desportos fluviais (kayak,
canoagem, stand up paddle…).
No fim, o objetivo
é, como no Douro, mas, obviamente, a outra escala, potenciar e valorizar o património
envolvente, as atividades náuticas, os vinhos e as quintas da região, a
natureza, atraindo investidores e operadores turísticos para
o projeto e para a futura marca “Visit Rio Minho”.
Uma opção que,
julgamos, tem pernas para andar e, relativamente a Monção, uma estratégia
inteligente por parte da sua autarquia. Pugnando pelo que tem de melhor e sem
olhar á “cor” dos parceiros, tem sabido conjugar e valorizar o Alvarinho em
ações concertadas com o vizinho Melgaço. Os primeiros resultados já se começam
a ver. A seguir vira-se para o outro vizinho (além dos galegos), o de Valença, em
ações como esta, aproveitando a
navegabilidade do rio e o seu potencial envolvente.
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