Nos
últimos anos, os espaços públicos do centro histórico de Monção têm sido
invadidos por diferentes manifestações artísticas, gerando, lentamente, um
diálogo criativo entre o património histórico e a arte urbana, propondo, aos
visitantes, uma oferta cultural mais ampla e diversificada.
Neste contexto, realizou-se, em dois
fins de semana distintos, um em outubro e outro em novembro, uma atividade
artística de embelezamento da “paisagem” urbana monçanense, consistindo na
pintura de várias caixas de eletricidade no centro histórico da vila.
A iniciativa, recebida de forma muito
positiva por parte da população local, foi desenvolvida por um conjunto de
artistas pertencentes ao “Coletivo Rua”, nascido no Porto, em 2006. A saber: Nuno Palhas (third), Mário Fonseca (oker),
Tiago Braga (fedor), Nuno Barbedo (caver) e Pedro Sequeira (podre).
Naqueles suportes, através de uma
linguagem plástica contemporânea, os artistas recriaram diferentes aspetos da
história, do património e da mitologia local. Assim, é possível visualizar o
afamado Alvarinho, a lendária Coca, e a heroína Deu-la-Deu Martins.
Também a saborosa Lampreia do Rio Minho,
que chega à mesa em diferentes formas, todas deliciosas, o apetecível Cordeiro
à Moda de Monção, com nome ousado e sabor autêntico, e as lendas e mitos que
povoam o território monçanense com históricas mágicas e fascinantes.
A presente intervenção, focada na
valorização artística do núcleo urbano de Monção, procurou a criação de mais um
motivo de atratividade junto dos visitantes que, desta forma, podem usufruir de
um novo roteiro artístico, complementando as visitas aos monumentos, esculturas
e museus localizados no núcleo histórico da vila (Museu Alvarinho, Museu Monção
& Memórias e Museu Rota dos Castros).
M.M.
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