Com uma sexta de primeira, o melhor sábado de sempre, e um domingo, regra geral mais contido, sem comparação possível com anos anteriores, superamos (e não foi por pouco) 100 mil pessoas.
Um sucesso. A Feira do Alvarinho de Monção recebeu uma multidão imensa, de Portugal, Espanha e outros países, terminando em grande estilo com os Xutos e Pontapés a meterem a carga toda no Palco Goldenergy, dando um concerto absolutamente fantástico.
Nestes três dias, todos os objetivos foram cumpridos com distinção. Tivemos uma sexta de primeira, o melhor sábado de sempre, e um domingo, regra geral mais contido, sem comparação possível com anos anteriores. Tudo somado, a Feira do Alvarinho de Monção, à passagem da 26º edição, foi a melhor de todas.
A área de restauração, com música ao vivo, e as tasquinhas, com produtos locais variados, não tiveram mãos a medir. O espaço lounge, área reservada com mesas, pufs e baloiços, foi a mais feliz das ideias. Aquele cenário deslumbrante junto ao rio Minho, proporcionou um cenário infinitamente belo e momentos de serenidade.
Realizado no Parque das Caldas, a Maior Wine Party de Portugal estendeu-se a todo o comércio e restauração. Durante o certame, foram inúmeros os grupos de amigos e famílias que aproveitaram para conviver. Muitos vieram de longe para “matar” saudades e viver a festa com intensidade.
A verdade, que nós conhecemos tão bem, é que o Alvarinho envolve-nos num abraço fraterno, numa alegria contagiante e num orgulho desmedido que deixa marca em Portugal, no Japão, nos Estados Unidos da América, ou em qualquer outro lugar do mundo.
Tivemos uma festa de grande “audiência”, mas também de surpresas inesperadas. Ao longo do fim de semana, houve muitas. Na noite de sexta, já sábado, com o ponteiro a marcar 1h55, em direto desde a “cabine” dos DJ`s, a Eulália foi pedida em casamento. Aceitou. No domingo à tarde, no concerto dos Xutos e Pontapés, Kalú vestiu a camisola do Desportivo de Monção. Ovação estrondosa. Delírio completo.
Nestes três dias de uma festa memorável, onde ouvimos alguém dizer que os 20 mil metros quadrados do recinto estavam a rebentar pelas costuras, sentimos o orgulho e afeto dos monçanenses, mas também o carinho e o envolvimento dos milhares, milhares e milhares de pessoas que passaram pela feira.
No regresso a casa levaram, certamente, um pouco daquilo que somos e sentimos. Um povo que gosta de receber e partilhar. Um povo apaixonado pela sua história, pela sua cultura, pelo seu Alvarinho. É certo que a fasquia ficou mais alta, mas também é certo que os objetivos mais difíceis de alcançar, são os mais saborosos quando conquistados.
M.M.
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