domingo, 4 de fevereiro de 2024

MONÇÃO DEU AS BOAS VINDAS AO NOVO MAESTRO DA BANDA MUSICAL DE MONÇÃO, NUNO OSÓRIO




Ao final da tarde do passado sábado, 3 de fevereiro, a 
Banda Musical de Monção apresentou o seu novo maestro, Nuno Osório, que sucede a Vicente Simeó Mañez, o qual liderou a filarmónica monçanense durante duas décadas. A cerimónia teve lugar no Museu Monção & Memórias, contando com a presença do autarca local, António Barbosa.

 

Perante uma sala repleta de monçanenses, Ricardo Pereira, o novo Presidente da Direção da Banda Musical de Monção, cujos órgãos sociais para o mandato 2024/2026 tomaram posse na sexta-feira, sublinhou a honra e a responsabilidade do novo cargo e a vontade de todos os diretores e músicos em escreverem mais uma página dourada na longa e profícua história da instituição musical.

 

Quanto à primeira decisão, escolha do novo maestro, não teve qualquer dúvida: “É daquelas coisas que dificilmente se explicam. Após o primeiro minuto de conversa, pelo telefone, percebi que Nuno Osório seria o novo maestro da nossa banda. Acredito que é uma escolha acertada para encararmos o presente e o futuro com total confiança no desenvolvimento do nosso projeto artístico”.

 

O peso da nossa identidade cultural.

 

O espaço onde decorreu a apresentação, feito de memórias extraordinárias, contadas em séculos de história, não passou despercebido a Nuno Osório. Ali, rodeado de monçanenses, sentiu, pela primeira vez, o peso da identidade cultural da nossa terra, a força de uma comunidade que se defende como poucas, e o carinho que dedicamos à Banda Musical de Monção. Sempre com um brilhozinho nos olhos quando sobe ao palco ou enche a praça.

 

Honrado com o convite, Nuno Osório, 42 anos, natural de Lamego, lembrou e reconheceu o trabalho do seu antecessor, Vicente Simeó Mañez, pelos últimos vinte anos ao serviço da filarmónica. De seguida, salientou que, com humildade, resiliência e competência, tudo fará para que a Banda Musical de Monção continue o seu crescimento artístico e a sua afirmação no universo filarmónico nacional.

 

Com o jovem quinteto de clarinetes a preparar-se para alguns momentos musicais na área descoberta do museu, António Barbosa deu o toque final numa cerimónia com enorme simbolismo para a instituição musical. Não é todos os dias que, no dia a seguir à tomada de posse, se apresenta o novo maestro. Um sinal evidente de organização, num projeto bem construído, com ideias claras e definidas.

 

Exemplo de engrandecimento e afirmação.

 

As primeiras palavras de António Barbosa foram para o maestro Vicente Simeó Mañez pela dedicação de vinte anos à instituição, pela capacidade de aproximação à população e pela qualidade musical que trouxe à nossa banda, algo inestimável que, em tantas ocasiões, encheu de orgulho e alegria os monçanenses.

 

Posteriormente, referiu-se à relevância que a banda tem no quotidiano da população, bem patente nesta cerimónia, com a presença de muitos monçanenses. Neste aspeto, sublinhou a formação de músicos excelentes e, também, de jovens com sentido cívico que “abraçam” a prática do voluntariado e a realização de iniciativas meritórias.

 

Com o desejo de felicidade e sucesso à filarmónica local neste novo capítulo da sua longa e frutuosa história, António Barbosa enalteceu o seu papel na promoção do concelho. Disse: “Os territórios de dimensão reduzida, como Monção, destacam-se pela capacidade das suas gentes, das suas associações e das suas instituições. A Banda Musical de Monção é um exemplo de engrandecimento e afirmação da nossa terra no exterior”.

 

Nuno Osório estudou piano na Academia de Música de Lamego e percussão no Conservatório D. Dinis, em Odivelas. Licenciado em Composição na Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo do Porto (Esmae), é Mestre em Direção de Orquestra de Sopros na Universidade de Aveiro (UA). Presentemente, exerce funções de instrumentista e compositor, na Banda de Música da Guarda Nacional Republicana.

Sem comentários: