Após vários problemas, alguns deles ligados a deficiências de projecto, o novo balneário termal está prestes a entrar em funcionamento. Em boa hora, o actual executivo camarário decidiu promover um concurso público internacional, a fim de concessionar a sua exploração. Venceu um grupo espanhol que promete mantê-lo aberto todo o ano, aliando as terapêuticas tradicionais às modernas tecnologias.
Na realidade, não é vocação de uma Câmara Municipal exercer tarefas que respeitam ao domínio empresarial. Quando isso sucede, quase sempre é de forma desastrosa, acabando, directa ou indirectamente, o contribuinte por pagar essa vaidade. Se é certo que, como se diz, aquela concessão decorreu de forma muito vantajosa para o grupo espanhol, este também teve de assumir compromissos que são uma mais-valia para Monção.
Não podemos esquecer as vicissitudes iniciais com este balneário, concebido, até, numa altura em que outra equipa liderava a autarquia. Reconheça-se, todavia, que esta não terá grandes culpas nos erros do projecto! Agora, com estes anos de paragem, há necessidade um grande de trabalho de promoção, a começar pela recuperação dos clientes que, afinal, só garantiam a abertura durante meia dúzia de meses. E este concessionário vem já com um know-how que poucos possuem!
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