Completam-se, na próxima sexta-feira, 34 anos sobre a “Revolução dos Cravos”. Monção vai assinalar a efeméride com fogo de artifício e música. As duas filarmónicas do concelho darão um concerto, na parte de tarde, na Praça Deu-la-Deu.
Todavia, comemorar o “25 de Abril” assemelha-se, cada vez mais, ao de um outro feriado qualquer. As alucinações e ilusões do facilitismo já se desvaneceram e o espírito corporativista de muitos dos revoltosos levou-os a preocuparem-se mais com a sua “vidinha’. Hoje, Portugal é um país anestesiado, que não sabe viver sem subsídios, em que educação e cultura têm um lugar secundário, e são, na mor das vezes, os lóbis do betão a determinarem as estratégias políticas.
Para as gerações mais jovens, o “25 de Abril” pouco significará, a não ser a data de um feriado. Para as outras, também, já não irá muito além disso!... Vale a verdade que a imagem de quem o vive é de alguém que “não é deste mundo” ou, então, "enriqueceu com ele", na mais comum acepção da palavra. Algo que é insofismável e um dos sintomas da “democracia” em que passamos a viver. E um perigo para o avanço dos nostálgicos da ditadura!
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