Autarcas de Monção, As Neves e Arbo assinaram acta de vistoria de fronteira entre Portugal e Espanha. Sem qualquer problema ao nível da divisão territorial, autarcas alertaram para a valorização ambiental do rio Minho, rejeitando qualquer intenção, como aconteceu há alguns anos, de construção de barragens naquele troço de água internacional
A cerimónia, realizada na Casa do Curro, enquadrou-se nos termos do Artigo 25º do Tratado de Limites entre Portugal e Espanha, de 29 de Setembro de 1864, quando foi reconhecida a linha fluvial do rio Minho que serve de fronteira entre os dois países.
Da acta, onde consta que não se verificou qualquer alteração no percurso do referido curso de água, lavraram-se dois exemplares em português e dois em castelhano, sendo assinados pelos presentes e devidamente chancelados com os respectivos selos municipais.
Após o acto, José Emílio Moreira abordou os investimentos efectuados na melhoria ambiental do rio Minho e enalteceu a importância desta cerimónia enquanto instrumento de reforço das actuais relações institucionais e de amizade entre os municípios ribeirinhos.
Considerando o acto como um motivo adicional de união, aproximação e intercâmbio entre as duas regiões, o alcalde de As Neves, Raul Emílio Castro, abordou ainda o papel estruturante da plataforma logística de Salvaterra – As Neves (PLISAN) na região transfronteiriça.
O alcalde de Arbo, Manuel Riveira Dominguez, após sublinhar o relacionamento de amizade entre os municípios ribeirinhos de Portugal e da Galiza, lembrou que tanto os políticos como a sociedade civil devem manter-se atentos, rejeitando qualquer intenção, como aconteceu há alguns anos, de construção de barragens no rio Minho.
F.S./C.M.M.
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