Pelo menos durante janeiro e fevereiro, a Câmara Municipal de Monção estará em gestão corrente. O reprovar do orçamento e plano para 2016, registado esta semana, vai implicar que a autarquia vá ter de apresentar um novo orçamento, com uma ou outra alteração que eventualmente o aproximará mais das propostas da oposição, mas nunca totalmente. Isso mesmo nos confirmou o presidente da Câmara, Augusto Domingues. Isso só deverá suceder em janeiro, o que levará a que, para também o votar, a Assembleia Municipal só possa reunir, na melhor das hipóteses, no mês seguinte.
Uma das questões fulcrais de divergência prende-se com as transferências para as freguesias. A autarquia PS tinha previsto 1 350 mil euros, mas chegou a apresentar 1 425, mas o PSD defende a transferência de um milhão e meio. Sabemos que o PS poderá mesmo chegar a este número, mas não está disponível para alterar o quociente na distribuição pelas freguesias, em que o PSD pretende ver a área mais favorecida e menos o número de habitantes, ou seja, beneficiaria as freguesias rurais o que implicaria uma menor verba para as urbanas: Monção/Troviscoso e Mazedo/Cortes.
A polémica está a aquecer e – parecendo impossível, desta vez, o acordo com o vereador CDS – a questão poderá, mesmo, implicar o arrastar da situação de gestão corrente por vários meses. Em última instância, poderá mesmo necessidade de se realizarem eleições autárquicas antecipadas.
Entretanto, esta semana, mesmo sem este cenário de um sufrágio antecipado, a Concelhia do PS aprovou, por unanimidade, o nome de Augusto Domingues como candidato à chefia do Município nas autárquicas de 2017.
In VALEMAIS.PT
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