quinta-feira, 23 de junho de 2022

FOLK MONÇÃO PROMETE MAIOR AFLUÊNCIA DE SEMPRE


O Mundo a Dançar realiza-se entre 30 de julho e 7 de agosto. Em Monção, estão previstos três espetáculos, um no Largo da Ponte do Mouro, em Barbeita, 30 de julho, e dois no Campo da Feira, 31 de julho e 7 de agosto.

Com organização do Grupo Folclórico da Casa do Povo de Barbeita, a 37ª edição do “Folk Monção – O Mundo a Dançar” sobe ao palco entre 30 de julho e 7 de agosto, contando com espetáculos em 8 concelhos do Alto Minho e 2 da Galiza, protagonizados por grupos vindos de Angola, Brasil, Chile, Colômbia, Costa do Marfim, Estados Unidos da América, Indonésia, México, Polónia e Portugal.

A apresentação deste evento multicultural, onde se partilha música, dança, convívio e união entre os povos, teve lugar no Museu Monção & Memórias, ao final da tarde de ontem, com a presença do autarca monçanense, António Barbosa, o diretor do festival, Boaventura Rodrigues, e vários patrocinadores.

Reconhecido pelo CIOFF desde 2006, o “Folk Monção – O Mundo a Dançar”, cuja última edição teve lugar no Parque das Caldas, realiza-se, este ano, por questões de ordem logística e redução de encargos financeiros, no recinto do Campo da Feira, precisamente no local que, durante anos, recebeu a Feira do Alvarinho de Monção.

Impacto na economia local

Referindo que o Folk Monção faz muita falta ao território, mexendo com a economia local e a nossa identidade coletiva, António Barbosa não tem dúvidas que “vamos ter uma afluência enorme” com “organização impecável e rigorosa, como é habitual, e grupos de grande qualidade vindos de quatro continentes”.

“As pessoas estão com saudade dos grandes eventos como o Folk Monção. A presente edição promete espetáculos de nível elevado que, estou certo, vão corresponder às expetativas do público e dos participantes, ajudando a cimentar a dimensão e o prestígio do festival” acentuou.

“Um ato de coragem”

Boaventura Rodrigues abordou as várias dificuldades logísticas e financeiras, como a vinda dos grupos e os valores demasiado altos com a organização, congratulando-se com aquilo que considerou “um ato de coragem”, destinado a proporcionar “momentos de prazer visual e musical a milhares de pessoas da nossa região”.

Lamentando não ter mais grupos do leste europeu, dos melhores na sua opinião, Boaventura Rodrigues deu nota que a fasquia dos espetáculos, bem alta, vai manter-se na presente edição, fruto da dedicação e paixão dos elementos da organização, mas também do apoio das autarquias, do IPDJ, e dos patrocinadores, a quem deixou uma palavra de gratidão por acreditarem e apoiarem este encontro de culturas.

Participantes e voluntários alojados na E.B. 2.3 de Monção

Nos nove dias do “Folk Monção – O Mundo a Dançar”, o concelho recebe três espetáculos, um em Barbeita, no Largo da Ponte do Mouro, e dois em Monção, no Campo da Feira, bem como a receção oficial aos grupos, na Casa do Curro, e o desfile/ateliês de dança pela feira semanal e ruas do centro histórico.

Nestes dias, os elementos dos grupos participantes, cerca de 300, e os voluntários, mais de 100, ficam alojados na EB 2.3 de Monção, em camas individuais colocadas nas salas de aulas. A alimentação (pequeno almoço, almoço e jantar) é assegurada por 18 funcionárias do Município de Monção. Todos os espetáculos são gratuitos, aguardando-se a presença total de mais de 80 mil pessoas.

M.M.

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