Riba de Mouro em choque com morte de filha da terra
- Jornal de Notícias
- Ana Peixoto Fernandes locais@jn.pt
MONÇÃO A morte de Sandy Pinto, de 34 anos, filha de um casal de emigrantes de Riba de Mouro deixou em choque a comunidade daquela localidade do concelho de Monção. Ao “Jornal de Notícias”, o presidente da junta local, José Manuel Fernandes, confirmou a informação noticiada pela imprensa francesa e também pela rádio local de Monção (Rádio Vale do Minho), sobre o homicídio da jovem às mãos do seu companheiro e à frente dos filhos de 4 e 7 anos.
“Infelizmente, é verdade. Confirmo que é uma ‘menina’ de 34 anos de Riba de Mouro. Nasceu em França, depois esteve cá com os pais durante vários anos e voltou para França. A freguesia está em choque, como é normal”, contou o autarca, referindo que a vítima é filha de um casal natural da freguesia, que foi emigrante e entretanto já regressou à terra.
“Toda a família vive cá. A única que estava no estrangeiro era mesmo ela. O companheiro, acho que é de origem francesa. Nunca o vi”, adiantou, referindo que a menina de quatro anos é filha comum do casal, enquanto o rapaz de sete é apenas filho do presumível assassino.
Sandy foi assassinada em França, pelo companheiro de 29 anos, Marvin C., à frente dos filhos de 7 e 4 anos. O caso ocorreu em Brétigny-sur-Orge (Essonne). O homem, que já tinha sido condenado três vezes por violência doméstica, foi detido pelo homicídio.
Sandy Pinto terá sido morta pelo companheiro Marvin C., na casa onde moravam, perante os filhos, que também terão sido agredidos.
Segundo relata o site “Féminicides par compagnons ou ex”, os filhos foram alertados por gritos e chamaram os serviços de emergência, mas a porta da habitação estava blindada e a Polícia não terá conseguido socorrer a vítima. A mulher já estava morta quando conseguiram entrar e o suspeito avançou sobre os polícias armado com duas facas.
TRÊS DETENÇÕES
“Rapidamente foi dominado com uma pistola elétrica e detido sob custódia policial, mas o seu estado de saúde foi considerado incompatível com a custódia policial e foi hospitalizado”, descreve o portal.
O registo criminal do homem indica que já tinha sido condenado por violência doméstica e condução sem carta em 2014, 2016 e 2017.
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