Monção apresentou hoje, em Viana do Castelo, a Festa da Corpo de Deus, da Coca e do Alvarinho. Durante quatro dias é assegurada animação na vila de Deu-la-Deu, através de um programa que combina o religioso e o profano, com uma importante aposta na componente cultural e gastronómica. O investimento anda pelos 100 mil euros, dividido pela autarquia municipal, expositores, verbas comunitárias e patrocinadores.
Monção, segundo o edil José Emílio, produz 60 a 70 por cento do Alvarinho, embora com menos produtores que Melgaço. São quase 4 milhões de litros, embora só 1, 5 milhões entre no circuito comercial. Como referiu o autarca, bom conhecedor do sector, é necessária mais união entre os produtores, a fim de ser possível ganhar dimensão para competir nos exigentes mercados internacionais, designadamente nas chamadas economias emergentes.
Nesse sentido, foi bom perceber que a Real Confraria do Alvarinho terá produtores dos dois concelhos e que, numa acção de marketing, a Associação de Produtores de Alvarinho criou o “copo do Alvarinho”. Ambos parecem unidos na ideia de que é "absurda" a suposta intenção da Comissão de Viticultura em alargar a produção de Alvarinho a toda a Região dos Vinhos Verdes. Por outro lado, não acreditamos que Melgaço aprecie o pouco entusiasmo, mesmo alguma oposição, no município vizinho à ideia de acrescentar o seu nome à denominação Sub-Região de Monção e que compreende toda a área onde se produz esse fabuloso néctar!
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