domingo, 4 de abril de 2021

Mais de 2 200 impedidos de circular nas fronteiras alto-minhotas

 Mais de 2.200 pessoas foram impedidas de circular nas fronteiras do Alto Minho entre Portugal e Espanha desde 31 de janeiro, data em que voltou a vigorar o controlo temporário devido à pandemia, conforme informou o Ministério da Administração Interna (MAI).

Num comunicado de balanço sobre o controlo nas fronteiras terrestres devido à covid-19, o MAI refere que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) controlaram, entre 31 de janeiro e 03 de abril, um total de 786.829 cidadãos e 682.2456 viaturas nos pontos de passagem autorizados (PPA).

Segundo o MAI, dos 786.829 cidadãos controlados, 6.141 foram impedidos de circular pelos pontos de passagem autorizados.

Foi em Valença que se verificou o maior número de recusas de circulação (2.080), seguindo-se Caia (1.272) e Castro Marim (1.090). No Alto Minho, Monção teve 97, seguindo-se Ponte da Barca (50) e Melgaço (44).

O PPA de Valença, foi aquele que controlou o maior número de cidadãos, um total de 298.423, seguido de Vilar Formoso, Guarda (127.018) e Vila Verde da Raia, Chaves (101.258).

Nos PPA que funcionam com horários limitados, Monção foi a que registou maior número de controlados (27.976). No Alto Minho, Melgaço verificou 4.554, e Ponte da Barca 2.067.

O Ministério da Administração Interna anunciou que o controlo de pessoas nas fronteiras terrestres e fluviais entre Portugal e Espanha vai manter-se, pelo menos, até 15 de abril devido à pandemia de covid-19.

A circulação entre Portugal e Espanha nos 18 PPA está limitada ao transporte internacional de mercadorias, de trabalhadores transfronteiriços e de caráter sazonal devidamente documentados, e de veículos de emergência e socorro e serviço de urgência.

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