Fernando Pereira Cabodeira radicado, há vários anos, em Vila Nova de Cerveira, doutorou-se em Sociologia, no ano de 2017, na Universidade do Minho, tendo defendido a tese “Alto Minho: Horizonte 2040 – Prospetiva Demográfica e Social (Que Presente para o Futuro?)”. Atualmente desempenha a atividade de consultor e é investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da UM. Tem publicado, na imprensa, vários artigos de opinião, nomeadamente de âmbito social e político. É uma figura conhecida no Alto Minho e também de muitos monçanenses. Foi deputado do PS, delegado distrital do Instituto da Juventude e autarca, entre outros cargos. Natural do vizinho concelho de Arcos de Valdevez e radicado em V. N. Cerveira.
Cabodeira vai agora
apresentar o livro “DEMOGRAFIA: É Tempo … de dar mais Tempo à Natalidade e aos
Fluxos Migratórios”. Trata-se de uma publicação refletiva, analítica e
projetiva sobre as questões demográficas na Europa, em Portugal e,
especificamente, no Alto Minho, auscultando autarcas e cidadãos. Com a chancela
da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, do CECS da Universidade do Minho
e das Edições Afrontamento, a sessão pública de lançamento está agendada para o
próximo dia 11, uma sexta-feira, pelas 18h00, no Jardim do Solar dos Castros,
em Vila Nova de Cerveira.
“Será que o Alto Minho é o
espelho do país e que o país reflete o Alto Minho?”. Em nota que o município cerveirense
nos fez chegar refere-se ser, esta questão, o ponto de partida de uma
investigação em torno dos desequilíbrios demográficos e das políticas de
natalidade e de imigração, como um dos maiores desafios que pairam no mundo, e
aos quais a região alto-minhota não passa indiferente, obrigando ao estabelecimento
de novas prioridades para a agenda do futuro.
“DEMOGRAFIA: É Tempo … de dar
mais Tempo à Natalidade e aos Fluxos Migratórios” está organizada em quatro
partes: numa primeira fase, o autor contextualiza a investigação, identificando
causas e consequências da atual realidade demográfica em Portugal e procurando
soluções que revertam a atual dinâmica regressiva; segue uma análise
pormenorizada, através de questionário, às medidas adotadas ou a adotar pelos
municípios portugueses como estímulo à natalidade; recorrendo a um estudo de
caso, a terceira parte do livro apresenta uma análise da fecundidade no Alto
Minho, auscultando os cidadãos sobre as perspetivas e intenções de constituição
de família, motivos e condicionantes, fazendo a comparação com o inquérito
nacional à fecundidade (2013); e, por fim, os movimentos migratórios erráticos
registados devido aos diversos focos de conflito que implicam, na ótica do
autor, a necessidade de se pensar na repovoação e na dinamização social pela
via da integração social das comunidades que pretendem novas formas de vida,
novas necessidades de orientação social e familiar e novos espaços de
descoberta, além de se refletir na repovoação pela via da fecundidade.
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