quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

PERTO DE DOIS MIL ALUNOS EM MONÇÃO SEM AULAS A PARTIR DE AMANHÃ

Cerca de 2 mil  jovens monçanenses vão ficar em casa, a partir de amanhã, sem aulas. Até aos 12 anos, há apoios para os pais que, por via disso e não estejam em teletrabalho, têm de ficar em casa. De fora, ficam os filhos de pais qie exerçam serviços essenciais à comunidade e para os quais as escolas abrem as portas.

As escolas de todo o país param durante os próximos 15 dias a partir de amanhã, pelos menos, face ao avanço da "estirpe inglesa" do novo coronavírus, anunciou hoje o Governo. Não haverá ensino à distância e pais terão apoio idêntico ao do primeiro confinamento (66% do salário e faltas justificadas se não estiverem em teletrabalho).

Lembremos que a medida, no concelho de Monção, envolve o Agrupamento Escolar que compreende a Escola Secundária de Monção, a EB 2.3 de Monção e as escolas do 1º ciclo da vila, Tangil, Mazedo e Pias. Perto de 1700 jovens. A estes juntam-se à volta de 190 no pólo da Escola Profissional do Alto Minho Interior (EPRAMI) e 120 no Colégio do Minho.

Também a partir de amanhã, em todo o país, as lojas do cidadão encerram e os serviços públicos atendem por marcação. São suspensos os prazos de todos os processos não urgentes nos tribunais.

"Todas as medidas têm um prazo de vigência de 15 dias, embora, na próxima semana, haja uma reavaliação do estado de emergência, que termina [dia 30]. Estas medidas serão reavaliadas dentro de 15 dias e diariamente iremos acompanhar a evolução da chamada estirpe britânica em termos de prevalência na sociedade" declarou o primeiro-ministro, António Costa.

Também, face à "extrema gravidade da situação pandémica que estamos a viver", a Conferência Episcopal Portuguesa determinou a suspensão de missas, catequeses e outras atividades pastorais que impliquem contacto, a partir do próximo sábado e até novas orientações.

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